sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Capitulo 6: Você Parece Confusa.

Notas iniciais: Wally finalmente decide enfrentar sua mãe após obter a confiança que precisava, do outro lado da região Liza parece estar enfrentando problemas relacionados a sua forma de ver o mundo.

Capítulo 6: Você Parece Confusa.

Ao adentrar a cozinha da casa de Wally nesse momento, era possível ver sua mãe de costas, enquanto um barulho de fritura se fazia presente pelo local. Haviam armários logo ao lado pendurados a parede como se fossem uma peça de um jogo de tetris, eles guardavam panelas, depósitos e outros utensílios.

Abaixo dos armários, um suporte com colheres de diferentes materiais e espessuras estavam dispostas. No entanto, havia uma espátula faltando, espátula essa que Isabel agora utilizava para virar o pão sob a frigideira, sua expressão parecia agitada ao manusear o utensílio, com um crepitar soando pelo cômodo o outro lado do alimento começava a dourar.

Ela foi em direção aos armários, colocando a espátula sob a pia e pegando uma outra colher num movimento brusco. Audino observava tudo da sala, seus olhos não se importavam em acompanhar os movimentos dela, pois sabia que a mulher costumava fazer o mesmo lanche todas as tardes e portanto, seria o momento ideal para falar.

Sentia seu peito subir e descer conforme a chegada do momento em que as ações que planejara em sua mente se tornariam reais. Ameaçava dar o primeiro passo com sua perna esquerda e, quando o fizesse, teria de ir até o final.

Com passos tímidos, avançando apenas um pouco, ganhando mais confiança e caminhando até a entrada da cozinha, ela passou pela mesa redonda e adentrou a cozinha ficando ao lado da geladeira decorada com diversos imãs de padrões florais.

“Isabel...nós precisamos conversar!” Ela chamou pela mulher que não deu muita importância a sua presença ali, continuando de costas, ela foi até a bancada próxima a pia pegando os ingredientes para o seu lanche.

“Você achou o Wally?” Perguntou ela enquanto passava uma espátula sob um creme de oran berry recolhendo um pouco do conteúdo e passando sob o pão.

Ouvir o nome do garoto naquela situação fez a pokemon enjirecer a expressão, seu peito estabilizou e mantendo o olhar ereto para as costas de Isabel, continuou:

“Não, é sobre mim. Eu vim dizer que estou fora! Irei embora amanhã de manhã, eu já...” Audino começou, mantendo-se ao lado do eletrodoméstico, o cômodo mergulhou em um silêncio marcado apenas pelo barulho do motor da geladeira e da fritura do fogão.

“Como assim?! Você não pode! Eu tenho um contrato com o instituto médico e você deve cumpri-lo!” Isabel girou a boca do fogão com um movimento brusco e a chama se apagou com um som oco.

“De fato, mas as cláusulas do contrato são claras quanto a tratamentos com risco moderado, como é o caso do Wally agora, trocas das profissionais podem acontecer desde que comunicadas com um dia útil de antecedência!” Audino concluiu e viu os olhos de Isabel saltarem do rosto quando ela lhe encarou incrédula.

“O que está fazendo Audino?! Você não pode me deixar, você não pode deixar o Wally!” A mulher gritou contraindo os dedos das mãos e apontando ao peito, a atitude formou um nó na garganta da pokemon rosa.

“Wally já sabe se virar muito bem sozinho, ele deixou isso bem claro e acho que para mim é hora de procurar novas coisas” Ela virou-se buscando evitar qualquer tipo de discussão.

“Coisas novas?! O que você quer dizer com isso? Você só está assim porque agora pode falar, antes disso acontecer com você tudo estava ótimo! Não pode esperar que todas as possibilidades do mundo vão se abrir, você ainda é só um pokemon!” Isabel disparou e a pokemon interrompeu sua caminhada.

“Estava tudo ótimo?! Eu sempre falei, a diferença é que agora você é obrigada a me entender! Eu sempre tentei o meu máximo para agradar, para te ajudar, eu vi seu sofrimento por conta do Wally e me esforcei pra dar o melhor com o que estudei, mas desde então e principalmente agora eu entendo que você nunca quis me enxergar!” Audino virou-se para ela com as palavras saindo entredentes.

“O que você queria que eu fizesse por você?! Eu paguei para ter você aqui, trabalhei horas e horas na loja pra poder custear até que finalmente conseguíssemos apoio para o tratamento, que ainda não deu resultado! Wally continua doente!” O julgamento presente nas palavras da mulher vinha com mais gordura que a fritura feita por ela, impregnando os ouvidos de Audino.

“E desde quando isso é minha culpa?! Você precisa acordar e ajudar o Wally a conviver com isso e não rejeitar cada parte dele! Ele consegue viver, contanto que você o deixe! Mas infelizmente estou cansada de ficar em um lugar que quer que eu viva suprimindo uma parte de mim!” A pokemon virou-se novamente para ir até a sala, porém levantou o olhar surpresa ao ver o garoto ali acabando de chegar a cozinha.

“W-Wally! Onde você estava?! Como pôde fazer isso, eu fiquei morrendo de preocupação! Você estará de castigo!” Isabel perguntou, a voz num misto de alívio, irritação e indecisão sobre o que fazer, o garoto detestava a ideia de desafiar sua mãe, mas reuniu coragem.

“Me desculpe, mãe! Mas preciso que me escute e que me entenda, eu quero sair numa jornada pokemon!” Wally falou de uma só vez, sentindo como se tivesse tirado o band-aid de uma ferida.

Em um novo instante, a cozinha voltou a estar mergulhada em silêncio. Os pisos brancos no chão observavam os pisos em tom creme que compunham as paredes esperando por uma resposta, a mãe do garoto sentiu o espaço ficar cada vez menor ali, como se os móveis a pressionassem a falar o que não queria.

“Wally, querido, eu entendo que você queira uma jornada, mas isso não é possível agora...o tratamento ainda não está finalizado...” Começou, mas o garoto a fitou com um olhar diferente do que ela já vira, a deixando surpresa.

“Eu sei, o tratamento não está completo...mas eu já estou melhor! Não estou 100%, mas eu estou bem melhor do que já estive há 3 anos! Consigo fazer caminhadas, sobrevivi a dois ataques de coisas desconhecidas e tenho as bombinhas de ar!” O menino respondeu enquanto sua mão apertava o tecido do sobretudo que usava.

“Há 3 anos, você me tirou da escola e não me deixou voltar quando melhorei, e eu estou cansado! Estou cansado de ter perdido meus amigos, de ficar vendo contests apenas pela televisão, de não ter histórias para contar como o Hop...eu capturei a Ponyta, eu tive uma batalha e eu me senti...diferente!” Wally comentou e a fitou nos olhos, num misto de determinação e súplica de que ela entendesse.

“Wally eu entendo você e meu maior desejo é que você faça tudo isso, filho, mas não posso permitir! Você não sabe o sacrífico que fiz para que você ficasse bem! O quanto foi assustador quase perder você e imaginar que algo poderia te acontecer lá em Rubstoro e eu não estaria perto de você...Eu...” As lágrimas surgiam pelo canto dos olhos conforme ela tentava conter a emoção.

Observando a situação de longe, a pokemon sabia que não deveria ter se compadecido, mas se compadeceu. Lembrara das crises de respiração em que os batimentos de Wally ficavam no limite e Isabel chorava noite após noite durante a internação.

As recordações do início do tratamento também voltavam a Audino, o menino chorando encolhido com medo da nebulização, dos acessos nas veias para a medicação e a espera de uma melhora nos diagnósticos.

“Eu vou junto com ele” Audino interrompeu e ambos a fitaram surpresa como se tivessem esquecido que ela estivera ali.

“Também quero ir em uma jornada para entender melhor quem ou o que eu sou agora...e posso manter o tratamento do Wally vivo com meus poderes estando mais fortes” Explicou a pokemon.

“Mas e se algo atacar vocês dois?!” Isabel perguntou por fim, ainda limpando as lágrimas com as costas das mãos.

“Eu trouxe ele vivo das duas vezes em que aconteceu, acho que posso conseguir de novo” Brincou a pokemon normal, buscou o olhar do menino, mas este não a olhou de volta concentrado na reação de sua mãe.

“Eu ainda sou totalmente contra essa ideia, mas acho... que podemos fazer um experimento e você pode ir na sua jornada até Mauville pro próximo contest” Isabel confirmou e o menino abriu um sorriso.

“Como você sabe que teria um contest em Mauville?” O garoto de cabelos verdes perguntou.

“Passou um anúncio na televisão na hora da novela” A mulher sorriu indo em direção ao filho, passando os braços pelo seu ombro e o puxando para um abraço.

“Mas ao chegar em Mauville você terá que procurar uma clínica e fazer um check-up!” Alertou a mãe.

“Tudo bem!” Sorriu o garoto.

Entretanto, Audino apenas observou a cena, o nó em seu peito voltou a se instaurar e ela observou a própria mão, será que havia feito a escolha certa?

 

Em mossdeep city, o sol começava a esconder-se por trás de um grande edifício. O prédio ficava localizado no ponto mais alto da ilha e sua sombra caia por sobre a cidade, em contraste com as pequenas casas dos pescadores e coletores de frutas daquela porção de terra.

Contando com mais de 7 andares lotados de cientistas olhando o tempo todo para as estrelas. O prédio era construído com vidros espelhados que estabilizavam a luz em um tom verde-oceano, no entorno da construção havia uma área de vivência que quase podia ser confundida com um parque.

 Onde as árvores e arbustos estavam distribuídos através de uma praça onde um letreiro com cada letra tendo o tamanho aproximado de uma pessoa formava: SPACE CENTER.

Se subisse pela escadaria de concreto que levava ao parque de frente, contemplaria as gigantescas bases construídas com vigas avermelhadas de aço comportando protótipos de naves sendo desenvolvidas para explorar o espaço. As naves se erguiam tão alto que faziam o prédio parecer pequeno perto das invenções.

Iniciando a descida pelos degraus que levavam a estrada de volta para a cidade, o pesquisador chefe Brandy Almeida, despido de seu jaleco, utilizava uma camisa e calça social, junto de um sapato que fazia parte do mesmo conjunto. Andava apressado e seus olhos focavam a sua frente, como se fizessem força para permanecer focado.

“Não acredito que vai embora! E em uma excursão na Meteor Falls? Você não sabe o quanto esse local é importante para a história de Hoenn!” Liza o seguia com passos firmes sob a grama, mantinha suas sobrancelhas arqueadas enquanto o questionava.

Parando no terceiro degrau, o homem suspirou juntando o indicador e o polegar sob a testa, virando-se enxergou as árvores balançando atrás da filha e então iniciou tentando manter a voz num tom agradável.

“Liza, nós já conversamos sobre isso, é uma leitura de energia jamais vista antes, pode ser o que precisamos para continuar nossa pesquisa no espaço!”.

“Os livros que li do Góduel falam sobre como aquele lugar é importante...nós já estamos dificultando a vida das pessoas daqui da ilha, não quero que faça mal a outro lugar também!” Liza começou a falar, mas ao encarar os olhos do pai, suas palavras pareciam perder o poder que tinham dentro da sua cabeça.

“Como assim fazer mal? Liza, nossa pesquisa é importante! E toda pesquisa de uma forma ou de outra, pode acabar em perdas, mas acredite filha a vida dessas pessoas mudou desde que o Space Center foi fundado!” Brandy explicou ainda no terceiro degrau da escada, atrás dele era possível ver a pequena estrada de terra que levava a cidade de Mossdeep.

“Se ela tivesse gasto mais tempo...se dedicando ao curso de Pesquisa Científica do Space Center ela entenderia...os motivos das nossas pesquisas, mas ela prefere...ficar perambulando pela cidade quando não temos lutas!” Tate contou em pausas enquanto mantinha as mãos sobre os joelhos flexionados devido a corrida para alcançar os dois.

“Isso é verdade, Liza?!” Seu pai a questionou e os olhos da garota alternavam do irmão para o homem.

“Não é sobre i-isso que eu estou falando aqui!” A garota insistiu.

“Isso é verdade, Liza?!” O tom de voz foi mais severo e ela deixou de encarar o irmão voltando-se apenas para o pai.

“Eu...eu tenho me dedicado ao ginásio sim, mas...não tenho ido as aulas com frequência” Confessou a garota sentindo como se todos os argumentos de outrora não fossem mais o bastante diante dessa falha.

Olhando para o pai, a menina viu seu olhar a encarando com mais profundidade e sua expressão enrijecendo, a mão apertou a alça da bolsa que usava e de repente o parque não tinha mais uma atmosfera tão agradável quanto outrora. Liza sentia como se fosse uma criança que fez xixi nas calças e todos podiam ver e comentar, pois não teria como desmentir.

“Liza, estou decepcionado com você! Você e Tate sabem muito bem como as coisas funcionam, podem ser os líderes de ginásio para sustentar nossa parceria com a liga pokemon, mas é dever DOS DOIS estudar para no futuro manterem o space center com nossa linhagem de pesquisadores! Vocês são treinadores e pesquisadores, quando eu voltar da , se você não tiver feito pelo menos metade dos módulos de pesquisa iremos montar um cronograma focado apenas no space center e batalhas serão apenas quando necessário!” O pesquisador comentou com o tom de voz firme.

“M-Mas semana que vem é a classificação dos ginásios de Hoenn! Você prometeu que assistiria dessa vez!” Liza comentou por último dando um passo para a frente, sua voz ficara mais fina e as palavras saiam apressadas.

“Pelo que Tate me contou da última classificação e com esse seu desempenho no space center, por qual motivo eu teria pra ver essas batalhas?! Agora já chega! Eu estou de saída e você volte para a academia! Tate continue com o bom resultado, quando voltar iremos começar a sua iniciação científica!” O pai deu as costas indo em direção a um carro que Liza nem se dera conta que estava ali, o motorista trajando um sobretudo preto abriu a porta e o homem adentrou o veículo.



“Espero que você finalmente crie algum senso de responsabilidade, já passou da hora de brincar, Liza, precisamos ajudar!” O irmão comentou vendo o carro sumir na estrada de terra, um vento forte carregado com o cheiro do mar soprou sobre os irmãos fazendo os cabelos de liza balançarem enquanto ela encarava a sombra do veículo desaparecendo.

“E-Eu acho que vou até a praia!” Liza comentou observando as nuvens no horizonte da estrada de terra, ela não conseguia mais ver o pai, mas suas palavras ainda permaneciam ali.

“O que?! Mas e os estudos?!” Questionou o menino, mas a garota não ligou começando a descer a escada.

Ele a acompanhou virar à esquerda e tomar o caminho que levava a pequena praia na costa da montanha ao qual era construído o complexo do Space Center. Normalmente, Tate deixava Liza ter suas crises, mas estava cansado daquilo e hoje seria diferente: iria atrás dela.

Seguindo pelo caminho onde a terra arenosa e avermelhada se encontrava com um montante de areia do mar. Os dois tipos de solo se misturavam em uma descida na estrada que levava a praia, Liza respirou fundo sentindo a maresia entrar, com a esperança de que trouxesse de volta sua empolgação.

A pequena faixa de terra se prolongava em uma meia lua, surgindo na encosta do nível mais baixo da formação rochosa ao qual o Space Center fora construído. A pequena praia era cercada por rochas que continham a vinda das águas, estas quebravam contra as pedras e produziam uma atmosfera particularmente sensacional para a líder de ginásio.

Aquele costumava ser o local onde dedicara para si, nos últimos meses esteve particularmente ocupada em tentar entender mais sobre a ilha onde ela mesma morava. Já havia estudado livros e mais livros no Space Center, mas um belo dia ao lutar contra um desafiante que lhe perguntou o que tinha para fazer após a batalha a garota constatara: não sabia nada sobre o local onde morava.

“E meus meses tentando descobrir alguma coisa não serviram de nada, não consigo contrair e sobressair ele...é como se minhas palavras não tivessem força o suficiente” Confessou para si mesma enquanto escalava uma rocha, sentando sobre ela e encarando o horizonte.

Ela ouviu histórias de que era comum ver Wailmer’s e Wailords passando por ali nessa época do ano, os pokemons baleia costumavam interagir com as pessoas em suas migrações ou enquanto ensinavam os mais novos sobre a vida marinha. No entanto, a garota mal conseguia ver um Magikarp dali.

Uma onda quebrou contra as rochas e os respingos vieram ao seu encontro, erguendo sua cabeça para cima, fechando os olhos imaginou uma garrafa onde tudo o que estava sentindo cabia perfeitamente. Mas antes que pudesse atirar sua garrafa hipotética ao mar, Liza ouviu passos afundando na areia e virou-se.



“Tate?! O que está fazendo aqui?! Eu quero ficar sozinha!” Protestou a garota ao ver seu irmão aproximando-se quase como se fosse um invasor.

“Não acha que está na hora de crescer Liza? Não entendo o que você tem, passa a maior parte do seu tempo se escondendo nesse lugar, poderia estar fazendo algo muito melhor!” Tate começou abrindo os braços como se a convidasse a pensar como ele, a olhando com a cabeça erguida.

“Eu estou muito bem obrigada, só sinto que tenho mais a oferecer para a cidade conhecendo ela com meus próprios olhos do que trancada em uma sala repleta de números!” Liza disparou enquanto apoiava as duas mãos sob a rocha, flexionando o braço para descer sob o solo novamente.

“Tem sido insuportável ultimamente! Você falta aulas, você discute com desafiantes, some de repente e a única coisa que faz é vencer batalhas, alguma vez você já pensou que só tem tempo para conhecer esse lugar porque alguém está trabalhando por você?!” Tate apontou para a irmã gêmea, seu senso do que era certo parecia revestir suas palavras abrindo caminho por entre a faixa de terra.

“Você quer que eu ajude a destruir sem nem conhecer um pouco do lugar onde nasci?! Estou tentando descobrir o que eu posso fazer em meio a isso! Além do mais, você sabe que o ginásio só tem ido bem, pois eu tenho me esforçado o que também mantêm os recursos vivos!” Ela disparou para o irmão enquanto mantinha-se na mesma posição, o mar pareceu abrir espaço para ambos permanecendo calmo em meio a colisão dos dois.

“O que?! Só você? Então vamos descobrir!” Tate ergueu uma pokebola e apontou contra a irmã “Além do mais, você fala como se tivéssemos destruído a casa das pessoas, você sabe que o terreno do space center foi comprado e acordado!”.

“Por mim tudo bem, você não aceita que eu queira fazer as coisas de um jeito diferente do que você considera certo!” A menina pegou uma esfera do bolso, preparando-se para o combate.

Da pokebola do menino surgiu um pokemon porco psíquico com a cauda enrolada e duas pérolas sob a sua testa, enquanto sua irmã libertou Starmie que se colocou diante dela encarando seu oponente e brilhando o núcleo do centro do seu corpo.

“Grumpig vamos mostrar a ela o que um trabalho realmente constante pode fazer, Psyshock!” Gritou o menino erguendo o braço para a frente.

“Starmie responda com Hydro Pump!” Liza contra-atacou com sua voz se erguendo sob a quebra das ondas atrás de si.

O porco psíquico remexeu o corpo realizando uma dança enquanto suas pérolas se iluminavam, sentindo-se carregar com a energia. Conforme pisava sobre a areia, suas pegadas se iluminavam com faíscas psíquicas dando vida a centelhas ao seu redor, em seguida, ele as agrupou e enviou um raio arroxeado.

Raspando contra a areia e fazendo-a espalhar em torno de si, Starmie girava reunindo partículas de água em torno de seu corpo formando uma bola de água. Parando seu movimento ela disparou uma torrente de água em direção ao oponente.

Os dois movimentos se chocaram, Grumpig embuia energia em seu ataque, mas a potência da água sobrepujava seus esforços, vencendo a disputa e indo em sua direção para um golpe direto.

“É como você funciona, quer o tempo todo ter o ataque mais forte! Grumpig salte agora e use power gem!” O irmão comentou com franzindo as sobrancelhas e erguendo o braço acima da linha do ombro.

A água disparou contra o oponente, mas este utilizou sua cauda em formato de mola contra o chão atirando-se ao ar. O movimento seguiu acertando o chão e estourando enquanto levantava um pulso de vento carregado de terra para todos os lados.

“Droga! Cuidado use Cosmic Power!” Liza levou uma mão ao olho protegendo-o da poeira.

“Mas isso tudo é apenas uma desculpa para você parecer estar no controle, na primeira oportunidade só o que sabe fazer é se defender!” O garoto disparou conseguindo captar o olhar da irmã como se este visse através dela.

No ar, Grumpig sorriu malicioso enquanto suas pérolas energizavam em um tom de cobre. Erguendo as mãos ele guiou um conjunto de pedras brilhantes faiscando com seu movimento e as atirou em cadeia contra a estrela.

A aquática seguindo o comando de sua treinadora, manteve-se fixa em seu lugar. Seu corpo brilhou adquirindo tons semelhantes ao de galáxias iluminando uma grande zona de areia, o movimento fortaleceu suas defesas enquanto as pedras acertavam contra o seu corpo a empurrando para trás e causando alguns danos.

“Do que você esta falando?! O Space Center fez bem para as pessoas é óbvio, mas essas pessoas não são pesquisadoras, essa ilha é uma ilha de pescadores, de coletores e virou um ponto turístico sem que essas pessoas estivessem preparadas. O custo de vida tem aumentado e os turistas que veem conhecer sobre o espaço não estão preocupados com eles! Starmie aproxime-se com Psycho Cut!” Liza ergueu a mão.

“Grumpig dance para esquivar!”.

Com o núcleo em seu centro reluzindo em um tom avermelhado, Starmie deixou fluir seu poder psíquico enquanto girava indo em direção a grumpig. Os braços da estrela reluziram num tom roxo formando uma faixa de poder ao seu redor.

O porco observando o aproximar da estrela do mar, ativou o poder de suas pérolas. Deixando sua energia psíquica aflorar começou a sacudir o corpo com movimentos desajeitados enquanto mantinha os olhos fixos na estrela.

“Ele vai tentar controla-la, raspe o movimento contra o chão e o distraia!” Liza pediu.

“Mantenha a concentração!” O gêmeo respondeu.

Girando em uma velocidade impressionando a estrela raspou contra o solo, a faixa de poder psíquico cortava contra o solo causando faíscas e levantava poeira enquanto ela rodeava o pokemon esperando uma abertura.

Grumpig continuava sua dança focando na energia que sentia em suas pérolas, ele observava sua oponente enquanto continuava sacudindo os braços mantendo o controle sobre seu poder, fazendo Starmie girar ao seu entorno conforme ele queria.

“Droga, precisamos reagir, Starmie saia do controle dele e avance de uma vez!” Liza pediu abrindo a mão.

“Suspenda o controle e defenda com Charge Beam!” Tate sorriu encarando a líder de ginásio que arregalou os olhos.

Starmie girou ainda mais rápido conforme a faixa que a circundava reluziu em um tom purpura almejando sair do controle do oponente. Ela disparou fazendo força para sair do controle bem no momento em que Grumpig cessou seu controle. Ele levou as duas mãos as pérolas em sua cabeça conforme elas eletrificavam.

Criando uma esfera elétrica entre suas mãos ele a ergueu com os braços para cima, em defesa, no momento em que a estrela do mar o acertou. Os dois pokemons disputaram seus movimentos, conforme o porco sorria, seu movimento aumentava o poder de seu ataque conforme era disparado, e ele descarregou as faíscas pelo corpo de Starmie que fraquejou.

Uma explosão logo surgiu atirando um pulso de poder que enviou Starmie contra a parede de rochas, a pokemon bateu emitindo um estrondo e caiu sob o chão em seguida.

“Starmie! Levante-se e use Hydro Pump!” Liza pediu correndo em direção a pokemon.

“Encerre com Charge Beam!” Tate comandou sem desviar o olhar do combate.

As faíscas ainda percorriam o corpo de Starmie, está fez força para levantar, no entanto, Grumpig sentia seu poder de ataque aumentar. As pérolas em sua cabeça deram vida a uma esfera elétrica ao qual ele agarrou na frente de si e logo apontou para frente.

A esfera tornou-se num feixe elétrico que ao ser disparado aumentou ainda mais o poder do porco psíquico. O ataque acertou Starmie em cheio e está emitiu um barulho de dor vindo do núcleo ao sentir as faíscas contra o seu corpo resultando em uma explosão, atirando areia para todos os lados e fazendo um buraco na areia onde a pokemon revelou-se inconsciente.

“Você não presta atenção na sua retaguarda porque lutamos juntos e eu estou lá por você, não somos um projeto de caridade e estamos fazendo mais do que um bem para a cidade, estamos fazendo um bem para a região! Descobrimos mais sobre o Rayquaza, estamos obtendo progresso e colocamos Mossdeep com destaque no mapa de hoenn, já viu os registros dessa ilha antes do Space Center? Você pode ser parte disso, Liza, você é parte disso!” A voz do garoto se elevava com o orgulho e apreço que sentia pelo projeto, enquanto Liza abaixada ao lado da pokemon não sabia se gostaria de fazer parte disso.

Cerrando sua mão sob a areia, a menina retornou sua parceira a agradecendo pelo combate e tirando outra pokebola do bolso, pressionando seu núcleo e libertando ao seu lado Gardevoir. O vestido da pokemon esvoaçava ao vento junto dos cabelos da garota.


“Eu quero fazer parte do meu próprio jeito! Tudo mudou em mossdeep desde que o Space Center começou a ter mais prestígio, conversei com os moradores, fiz amigos que me contaram histórias sobre as plantas que já não existem mais, os pokemons que estão se afastando, o lixo se acumulando com os turistas e a falta de procura pelos produtos que eles oferecem, isso não te interessa? Goduel também diz que deveríamos gastar um tempo olhando para o chão ao invés de apenas para as estrelas!” Liza comentou levando uma mão ao coração.

“Góduel escreveu mais livros de ciência do que de contos de fadas por um motivo! Grumpig Power Gem!” Com o maxilar travado ele comandou de uma vez.

“Gardevoir Psychic e os atire de volta!” Liza pediu erguendo uma das mãos.

Grumpig sorria, sua pérola reluzia de poder em um preto intenso devido aos buffs anteriores. Ele reuniu energia criando rochas iluminadas e faiscantes duas vezes maiores e com um só movimento disparou todas em cadeia contra a oponente.

Gardevoir abriu os braços e seu vestido esvoaçou, um pulso de poder surgiu e tomou contra da área a sua frente e as pedras todas pararam no ar, com um floreio de suas mãos ela as enviou contra o oponente o acertando em cheio e o jogando aos pés do irmão.

“Deve haver um jeito de fazer isso, não estou tentando ignorar tudo o que construímos, só quero...uma forma melhor! Levante Psychic Terrain!” Liza a sua parceira.

Caminhando alguns passos à frente, seu vestido esvoaçava sob a areia enquanto seus passos energizavam sobre a terra envolvendo toda a extensão da praia em um terreno psíquico com nuvens arroxeadas cercando o local.

A água do mar refletia o brilho do terreno e as rochas ganhavam contornos roxos.

“Você continua sem pensar muito né?! Aproveite e ataque-a com Psyshock com força total!” Gritou o irmão.

“Meu desejo é que cresçamos juntos, se olhamos para o espaço como um futuro, o que podemos fazer para que o presente também melhore, ensinar a população, aprender com eles e quem sabe unir nossos costumes?! Gardevoir use Wish e em seguida controle as rochas para defesa!” Liza pediu olhando no fundo dos olhos dele.

Com o poder psíquico ainda maior, Grumpig realizou sua dança movendo os braços enquanto suas pérolas davam vida a faíscas que tornavam-se esferas elétricas de poder psíquico. Devido ao efeito do terreno elas se uniram em um feixe serpenteante que disparou com um estrondo contra a fada.

Deixando seu poder fluir pelo terreno que criou, Gardevoir uniu os braços em oração. O coração em seu peito reluziu em um tom dourado conforme o desejo que fizera era lançando aos céus. Em seguida, ergueu seus braços envolvendo as pedras as quais Liza estava sentada com feixes psíquicos.

Ela moveu os braços como se desenhasse ondas no ar fazendo com que os minerais levitassem para defende-la.

O feixe acertou as pedras as destruindo, o porco psíquico não desistiu e seguiu buscando a oponente que continuava reunindo mais rochas acima de si. As faíscas reluziam conforme continuavam explodindo as rochas como se fossem feitas de vidro, conforme Gardevoir parecia dançar pela areia embuindo as pedras com sua magia.

“Agora controle os destroços das pedras e atire contra ele!” Liza pensou erguendo a mão.

Acendendo seus olhos, a pokemon deixou uma aura roxa encantar as pedras. Ela ergueu seus braços e as rochas dispararam contra Grumpig como se fossem atraídas até ele acertando o pokemon em cheio que não teve tempo para reagir ao movimento.

“Não deixe! Ataque-a com Charge Beam agora!” Tate pediu sem tempo para mover os braços.

“Eu não deixarei de lutar pelo que eu acredito! Gardevoir com todas as minhas emoções finalize-o com Expading Force!” Gritou a garota.

Seu vestido esvoaçou conforme a pokemon abriu os braços e os uniu de uma só vez, no centro do terreno uma bola de poder começou a se formar como um vórtice sugando as partículas de poder para aquele único ponto.

Antes que grumpig pudesse se recuperar, ele próprio fora sugado em direção ao vórtice que irradiou uma luz arroxeada para em seguida expandir todo o poder acumulado em um pulso de poder. As ondas psíquicas colidiram umas contra as outras explodindo em uma nuvem de fumaça com o grito de dor do porco psíquico que caiu inconsciente.

“Gosto da forma como você distorce os acontecimentos para que você nunca esteja errada, mas já que você não me escuta, eu irei fazer com que perceba a diferença! Solrock use Cosmic Power!” Retornando o pokemon com o braço esquerdo, o líder de ginásio ergueu a outra pokebola com o direito e libertou seu pokemon principal.

Conforme o desejo que Gardevoir fizera caia novamente sobre ela como uma estrela cadente, a pokemon sentia a energia que gastou voltando de volta a si, Solrock surgiu em uma luz azulada girando enquanto seu corpo queimava em tons alaranjados semelhante a um sol, sendo até difícil de olhar diretamente.

“Dê a volta nela e use Cosmic Power!” Gritou o garoto.

“O terreno vai ficar ativo por mais três movimentos, precisamos cansa-lo! Não deixe com que se aproxime e expanda Psychic!” Liza gritou erguendo as mãos.

Levitando e disparando em direção a oponente, Solrock voltava a reluzir como se fosse um sol em combustão, os minerais de seu corpo endurecendo e suas defesas físicas e especiais em mais um estágio.

Com um canto, Gardevoir abriu os braços e seu vestido voltou a esvoaçar, de seus pés um pulso de poder roxo surgiu fazendo com que a areia da praia ao seu redor fosse repelida. O pokemon sol sentiu seu corpo ser controlado pela energia e atirado para perto de Tate novamente, no entanto, os danos foram reduzidos.

“Agora vamos começar isso, mergulhe com Flare Blitz!” Tate pediu com a mão aberta.

“Defenda-se controlando a areia!” Liza pediu inclinando o rosto.

Girando novamente o pokemon entrou em combustão conforme seu corpo pegava fogo, as chamas intensificaram indo de um vermelho até um tom azulado ao qual ele disparou de uma só vez contra a pokemon fada.

Esta manteve suas mãos na altura da cintura apontando para o chão conforme envolvia a areia com seus poderes, ao observar o aproximar do oponente, Gardevoir ergueu uma das mãos como se abrisse uma cortina e levantou uma nuvem de areia que cercou o oponente.

“Agora afunde-o com Psychic!” A garota pediu com a voz concentrada.

“Sei muito bem que quer acabar com essa batalha rápido, mas não é bem assim que as coisas funcionam! Absorva a areia e use Stone Edge!” Com os dedos contraídos como garras o menino comandou.

Solrock parou enquanto era cercado por uma tumba de areia controlada pelo poder psíquico de Gardevoir, a psíquica tentou finalizar seu movimento, mas o sol foi mais rápido. Desfazendo suas chamas ele embuiu a poeira ao seu redor com seu poder moldando sua tumba em pilares de pedra ao redor.

Desfazendo a combinação da oponente e atirando as pedras contra Gardevoir, esta levou as mãos ao rosto sendo acertada pelo ataque que a arrancou um grito de dor. A psíquica foi atirada ao chão com grandes danos, mas movida pelo sentimento de Liza não iria desistir.

“Não seja ingrata, lembra que se você tem acesso a esse conhecimento, você deve ao space center, se você pode ser uma líder de ginásio você deve ao space center e sua Ralts foi capturada pelo papai através do programa de ginásio do space center com a liga pokemon!” Provocou o menino almejando desconcentra-la.

“Gardevoir prenda-o com Expanding Force!” Ela pediu ignorando as provocações do irmão, tentando aproveitar o último momento do terreno.

“Proteja-se com Cosmic Power!” Tate investiu confiando nas proteções que havia subido anteriormente.

Ajoelhada sob o chão, Gardevoir sentiu seu poder psíquico a preencher. Com o que restava do terreno ela fez surgir um vórtice acumulando as partículas de magia ao redor como se fosse um buraco negro. Solrock sentiu-se ser arrastado pelo ataque, mas manteve a concentração começando a queimar sua energia cósmica.

Sua luz era consumida pelo vórtice que almejava engoli-lo na medida em que o pokemon reluzia em um brilho dourado como o sol. O pulso de poder acumulado expandiu-se e as ondas psíquicas explodiam contra ele causando um grande estrondo que levantou poeira e pedaços de rochas para todos os lados.

Liza e Tate cobriram os olhos com os braços enquanto tentavam enxergar o que havia acontecido, a medida em que a explosão passava, ambos conseguiam vislumbrar Solrock com alguns danos, mas ainda de pé, enquanto Gardevoir arfava também de pé.

“Avance com Zen Headbut!” Gritou o menino erguendo a mão.

“Psychic e pare-o!” Liza não podia perder ali.

Solrock embuiu-se de poder, uma camada de energia psíquica arroxeada o envolveu quando ele disparou como um míssil em direção a Gardevoir. A pokemon sentia seu corpo pesar, mas manteve as mãos acima da linha do ombro e liberou suas ondas psíquicas.

Contagiando o ar ao redor, ela criou um espaço buscando repelir o oponente. O pokemon sol sentiu seu corpo ser controlado pela pokemon fada, mas utilizava a natureza de seu poder buscando uma fenda a qual pudesse continuar.

“Solrock combine seu movimento com Flare Blitz agora!” Tate gritou abrindo a mão.

“Droga, não vai dar tempo dela acompanhar...proteja-se com a areia e pare-o!” Gritou a garota torcendo para que funcionasse.

Girando seu corpo, o pokemon sol adicionou a energia psíquica que o envolvia um blitz de chamas explodindo de dentro para fora do seu corpo até estabilizar na cor azul. Com a diferença de energia, abriu a brecha que precisava e disparou contra Gardevoir num míssil incandescente.

Sem desistir, ela baixou os braços e pisou sobre o solo o encantando. Levantando os braços novamente ela ergueu um mar de areia com duas vezes o seu tamanho e levando um braço para trás e empunhando um para frente ela planejava afundar seu oponente.

“SOLROCK AGORA!” Tate gritou erguendo o punho.

“GARDEVOIR, NÓS VAMOS CONSEGUIR!” Liza gritou em resposta.

O pokemon sol seguiu enquanto o mar de areia caia em sua direção como uma parede buscando-o aterrar, porém ele permaneceu utilizando da energia acumulada com suas defesas. O blitz de chamas combinado com a energia psíquica afastava os blocos de areia e mantinha seu poder aceso.

Fixou seu olhar na crista da onda de areia, por ser o local com menos areia disparou por entre ele cortando o caminho de baixo para cima irrompendo poeira para todos os lados, atravessando o controle da oponente e a acertando na barriga em cheio.

Solrock descarregou seu poder fazendo com que as chamas atingissem Gardevoir. Esta ao sentir as chamas acertando seu corpo gritou de dor. A energia psíquica a envolveu ao mesmo tempo em uma explosão, a atirando contra uma das poucas rochas ali com um barulho oco e em seguida a fada tombou sob o chão inconsciente.

Dando a vitória do combate para Tate.

“E então? Vai continuar?” Desafiou o garoto olhando para a irmã que tremia o lábio enquanto retornava sua parceira.

 “E-Eu...argh...” A menina segurava uma pokebola em suas mãos, estas estavam geladas, enquanto ela olhava para o irmão e Solrock ao seu lado.

“Por favor, por favor, por favor Lunatone, eu preciso de você!” Liza pediu com todo o seu coração fechando a mão sobre a esfera e a atirando em direção ao alto.

E nada aconteceu. A esfera caiu sob a areia travada, como todas as outras vezes e ao olhar a cena a garota soube da derrota. Caindo de joelhos sob o chão, ela observou o estado do lugar que mais trazia paz: destroços de pedras, um buraco onde starmie fora derrotada, montes de areia desnivelada por todo o lugar e ao virar-se Tate ainda a encarava.

“Acho que isso diz muita coisa não é? Você é o motivo pelo qual não fazemos batalhas totais de verdade, é o motivo pelo qual estamos nos atrasando nas pesquisas, prefere gastar seu tempo com qualquer outra coisa e até no ginásio que você diz que se dedica, você falha, talvez esteja na hora mesmo de repensar o que anda fazendo, você parece muito confusa” Tate finalizou dando as costas a garota.

Vendo a pokebola travada a sua frente, suas parceiras derrotadas, as palavras do seu pai voltaram-lhe a mente conforme o sentimento em seu peito diminuiu até ela quase não sentir a si mesma. Levando as mãos a frente do peito enquanto usava a mão esquerda para afagar as costas da mão direita, Liza derramou suas lágrimas.

 Notas finais: E com isto descobrimos mais a respeito dos gêmeos de Mossdeep city. Wally finalmente poderá iniciar sua jornada, e que novas aventuras estarão aguardando por ele? 

 

2 comentários:

  1. você parece confusa
    mas quem é que não está confusa hoje em dia? eu achei que a ponyta fosse aprender confuse ray e fazer a isabel alucinar que o wally é uma colher de pau pra ele sair em jornada e ainda levar a audino, mas afinal não foi isso, a confusa do dia era a liza e meu deus quantas coisas temos para comentar
    primeiro, eu gosto muito dos diálogos desse capítulo, eu os acho muito pontuais e bem colocados, nenhum está a parte do que quer contar e principalmente a discussão entre audino e isabel é muito boa, cheia de verdade e com palavras tão certas que eu pude me sentir ali no sofá só vendo a cena, é triste e emocionante ler a audino expressar que sempre falou, mas a isabel que se recusava a ouvir, isso é bem bonito também, e por mais mesquinha e puta que a isabel seja, dá para simpatizar com a dor dela e perceber a casca que criou para ser tão severa com suas decisões, só podia tratar melhor a audino que não tem culpa realmente, me lembrou bastante aquela música da Marceline em Obsidian, acho que é "Monster", a que eu usei pro Gastrodon da Leuri no arco do sibilante. Em pt br é "endureci pro amor nunca me machucar... mas te amar me ajudou a mudar", essa parte de endurecer pra não se machucar por amor é muito boa e acho que dialoga bem, ainda gosto muito da escolha musical daqui
    acho que esse é um capítulo de tomada de decisão e pontos de partidas para as duas situações apresentadas, e com coreografias interessantes para isso, com os 3 na sala da casa de wally e tate e liza frente a frente em pedras na praia. vamos wally icone doentchy, parabéns por conseguir falar com a sua mãe e agora partir em jornada, as situações do capitulo passado surtiram efeito <3 amei e boa sorte para audino que vai andar com ele, no mais, gosto da motivação de ambos e da preocupação da isabel, espero que ela fique bem tbm

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  2. agora a liza, eu senti vontade de ter visto mais antes do que forma o ponto de vista dela, o mesmo para o do tate, acho que teria se traduzido melhor nessa batalha se tivesse uma apresentação anterior
    já tivemos vislumbres da liza antes mas aqui a vemos em ação, com bem mais destaque e expondo seus argumentos, ai juro ela é muito paciente, eu já teria mandado o tate tomar no cu e jogava ele no mar, nossa que garoto chato enfia o space center no rabo garoto, ai mas que lavagem cerebral é essa que o brandy almeida fez com ele, ele não conhece nem a própria cidade imagina conhecer o espaço, liza está certíssima e a lunatone se trancou na bola tenho até medo do motivo mas aposto que ela era uma pescadora e ficava nesse terreno aí vendo o wallace e o steven meterem com vista pro mar, mas aí construíram o space center em cima e ela pegou depressão, agora a liza tem que usar uma gardevoir e a diantha não gostou disso, nem todas as mulheres podem ter uma gardevoir, mas apenas mulheres podem, fica a reflexão
    gosto de como os argumentos dos dois se chocam numa batalha que quando caminhou para o segundo pokemon da liza eu não entendi se precisava se prolongar tanto, até perceber que precisava sim, principalmente quando o tate fala sobre a situação dela no ginásio, que eles não tem feito full battles, acho isso legal pq mesmo em emerald eles usam 4 pokemon, não 6 tbm, mas aí temos alguma treta com a lunatone que estou curioso para ver o que é, pela cena final fiquei tocado e parece algo sério que afetou a relação das duas
    como sempre liza, lunatone e mini humilhando tate, solrock e pulu
    and amei os movimentos dessa batalha, o psycho cut, o cosmic power, o flare blitz, todos muito bem descritos, bem visuais e é uma batalha cheia de empolgação, sinto que ela juntamente com a batalha do capitulo anterior apontam para alguma direção que deve ser a que veremos no desenrolar da história, estou mto intrigado também com a meteor falls e o que vai acontecer lá
    também teorizo que a isabel seja lésbica
    continue por favor <3

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