segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Capitulo -3: Eu dei 7 tiros para ter certeza de que tinha morrido!

Notas Iniciais: Gostosuras ou travessuras? (Desculpem a piada), mas eu consegui afinal terminar a tempo e temos o primeiro especial dessa história! O que também não deixa de ser um capitulo cannon, para o nosso especial de Halloween, Serena pretende passar seu Halloween no centro de Lumiose para promover seu perfil, mas alguns contratempos aparecem no caminho...

Capítulo -3: Eu dei 7 tiros para ter certeza de que tinha morrido!

    Era cerca de 1:30 da manhã de Halloween, Serena ainda estava acordada lavando o Centro Pokemon para que pudesse ter todo o dia seguinte de folga.

“Esfregue bem direitinho, Espurr!” A menina pedia para a felina que usava seus poderes psíquicos para lustrar as lâmpadas da recepção com panos.

“Mite Mite...” Com sono, Magnemite tomava um energético diet promovido por Januária que era o hit da semana entre os influencers, Serena havia postado uma foto para tentar entrar na onda e conseguir likes, mas virara vítima da lei da internet, sendo obrigada a mostrar que amava o produto tomando a cada cinco segundos para que ninguém percebesse a publi falsa.

“Mag...” Chiou o elétrico reclamando do gosto.



“Eu também acho horrível Magnemite, não acredito que fiz tudo isso para a foto só conseguir 30 curtidas, mas vai ficar tudo bem a Melody me falou que agendaram o cancelamento da Januária para essa semana” Serena informou com os dois Pokemon suspirando de alivio.

    Após o trabalho finalizado, pegou em seu celular deslizando pela guia de contatos e abrindo a conversa com sua mãe onde a última mensagem que trocaram havia sido a cerca de oito horas, a menina havia perguntado sobre o Halloween se poderia passá-lo em casa para colocarem a conversa em dia, mas Grace dissera que não tinha intenção de dar doces a ninguém avisando que iria para uma festa do Comitê das corridas.

“Tudo bem, a propósito a Lapras está bem? Me conte depois sobre tudo que acontecer na festa” A mensagem fora enviada.

“Esta ótima, tivemos nosso último treino para o circuito marinho e ela está perfeita! Já estou louca para contar da festa, mas por hora vou dormir, fica bem e até amanhã” Foi a resposta que obteve.

“Ao menos ela me desejou algo dessa vez” Pensou questionando se significava alguma melhora enquanto deitava e adormecia.

    Ao ouvir o despertador avisar que o outro dia havia chegado, a menina pulara da cama com um grande sorriso no rosto, indo direto para o banheiro lavar seu cabelo e tomar um banho enquanto a felina cinzenta se espreguiçava em sua caminha, o metálico Magnemite tomava seu sol matinal pela janela girando seus imãs para exercitá-los.

“Hoje será incrível! Vou encontrar a Melody no centro da cidade e vou tentar gravar vários vídeos com a câmera dela! Poderei divulgar mais meu perfil e ser mais reconhecida em Lumiose!” Dizia fazendo uma maquiagem de Abomasnow em Michelly que mantinha-se de olhos fechados.

“Acha mesmo que essa maquiagem combina comigo?” A nutricionista perguntara.

“Sim, querida, Abomasnow tem um pouco da beleza da sua... personalidade!” Sorriu passando um corretivo verde para fazer os detalhes.

“E o que achou da fantasia de Duskull que te mandei? Ele tem os olhos tão parecidos com os seus!” Michelly perguntou batendo palmas.

“Eu não vejo a hora de usar!”.

“Purr Purr Purr!” A Felina saltitava alegre enquanto levava uma máquina de cachear para a funcionária do Centro Pokemon.

“Estou quase acabando para cachearmos seus pelinhos Espurr, você vai ficar linda para o Halloween! E claro Magnemite não oxide tanto a superfície da sua pele no sol hoje, pois preciso desenhar os trovões e eles precisam brilhar!” Alertou a garota para os parceiros que assentiram.

    Com todos os preparativos prontos, a menina desceu as escadas ficando maravilhada com a decoração, a iluminação do estabelecimento estava tematizada em algo mais escuro, Anisa utilizava um chapéu de Mismagius como adorno, pois não podia modificar o uniforme de enfermeira, as cadeiras e poltronas possuíam estampas inspiradas em Pokemon como Pumpkaboo, Trevenant e Mismagius.

“O que achou da decoração? Estava bastante inspirada quando encomendei” Confessou.

“Ficou incrível! Parece até outro lugar, agora com licença que vou só pegar um pouco de dinheiro para irmos ao centro da cidade e não estragarmos as roupas andando” A menina disse indo até seu balcão de vendas que estava mal iluminado.

    Adentrando o lugar, conferiu os 10.000 dollars que já havia economizado para sua câmera, fazendo os cálculos se perguntava se aceitariam que lavasse a louça em troca de um suco e um biscoito no centro de Lumiose, não reparou no tremeluzir da fraca iluminação.
    Passos foram ouvidos em meio ao escuro, uma brisa fria soprou no instante em que uma sombra a encobriu, percebendo a aproximação estranha Serena já suava frio temendo o pior e torcendo para que a morte fosse rápida.

“Tem Doce?” Diantha perguntou de súbito.

“QUE SUSTO, TA DOIDA, DIANTHA?” Serena gritou fuzilando a atriz com o olhar.

“Meu deus, Diantha!”.

“Iai” Sorriu a mulher.

“Diantha! O que esta fazendo por aqui?” A enfermeira perguntara para a Campeã que estava sentada em uma das poltronas tomando um shake para hidratar a pele, conferiu seu horário e logo deu um sorriso.

“Ai eu preciso gravar algumas demos para as novas campanhas do governo de Kalos no Shabboneau Castle, fui obrigada a comparecer, mas minha assistente de câmera ficou doente, ela era muito preconceituosa contra Tamato Berry e tentou engolir com farinha, mas acabou passando mal” Lamentou a mulher agora retocando a maquiagem ao tirar um espelho e um batom nude de sua bolsinha.

“Você vai trabalhar no Halloween?” Serena perguntou.

“Mas você não deveria estar perto de Camphrier Town?” Anisa também questionava.

“Sim e Sim, infelizmente para a primeira pergunta se eu não for acabo sendo presa por não contribuir para o progresso, para a segunda eu sou rica e posso ir para aonde quiser, porém como nenhum dos meus assistentes de câmera aceitaram trabalhar hoje, lembrei da pessoa mais pobre que conheço e vim aqui fazer a oferta” Diantha disse guardando a maquiagem e olhando para Serena.

"Por isso parecia mais simpática que o normal!" Desvendou Anisa em seus pensamentos.

“Olha eu não sei bem se eu estou disponível... É halloween e eu já fiz planos, sabe?” Serena tentava esquivar da oferta.

“Ofereço 10.000 pokedollars” A mulher disse sacando a mala.

“Meu deus você levou mais de um mês para juntar tudo isso!” Gritou Anisa.

“Ai senhor... Tudo bem... Eu aceito!” Limpando as lágrimas com algumas das notas que Diantha lhe dera, a menina voltava para o quarto afim de mudar e arrumar uma bolsinha preparando-se para o trabalho.

    Voltando para a recepção com suas roupas casuais, saiu do local entrando na limousine da campeã partindo em direção à Camphrier town, uma cidade histórica lotada de Castelos que remetiam ao tempo que antigas civilizações de Kalos construíram essas imponentes construções como fortes em algum tipo de guerra.

“Apesar do contratempo, estou realmente passando um dia com a Diantha! Nunca imaginei que isso fosse me acontecer” Empolgada a garota pensava.

    No entanto, por ser Halloween, a região inteira encontrava-se em clima de festa para usar suas fantasias, surpreendendo a menina pela rapidez com que chegaram a cidade, entretanto reparara que uma aura enevoada parecia cobrir a cidade, mas nenhum dos moradores parecia se importar, no fim já estavam em frente ao hotel com um dos funcionários do local abrindo a porta para que ela e Diantha deixassem o veículo entrando no estabelecimento.

“Vamos deixar nossas coisas aqui, por favor, uma reserva para mim e para ela” A mulher se dirigia a recepcionista entregando os documentos para a moça que abria o sistema para cadastrá-las

“Lamento informar, mas o CPF dela esta bloqueado, diz que ela tentou subornar um Trial Captain em Alola e foi processada, dentre outras infrações” A recepcionista do hotel listava cerca de 45 infrações cometidas no nome de Serena, enquanto esta chorava ao recordar do tijolo que recebera, após comprar sua câmera precisava reunir dinheiro para contratar um advogado e limpar seu nome.

“Então faça o seguinte, reserve um quarto para dois no meu nome apenas” Diantha finalizou entregando seu cartão.

“Papai eu acabei de ver a Olivia Rodrigo! Ela esta lá fora perto de umas raízes!” Uma menina comentava.

“Minha filha, você sabe que a Olivia Rodrigo era nossa Bellsprout, mas ela morreu num ataque de sonambulismo quando acordou a noite, entrou no nosso carro e sem carteira de motorista dirigiu até bater num muro em Aquacorde e não resistir ao acidente! Vamos tomar um sorvete!” O pai levou a filha para dentro do hotel para tomarem sorvete para que esquecesse do assunto, não reparando que a garotinha parecia ter ficado um tanto zonza.

    Após tudo certo, a mulher se dirigia às escadas com Serena no seu encalço, passando por uma senhora que possuía um chapéu em formato de Sunkern no rosto e cuidava de uma das plantas.

“Dona Valéria! É um prazer revê-la, como estão as coisas?” A Atriz perguntara.

“A cada dia me sinto pior, estou apenas esperando o dia em que finalmente irei morrer” A funcionária respondia com uma rosa desabrochando assim que terminara de falar.

“Que ótimo, não mudou nada!” Diantha disse subindo as escadas se perguntando como que Dona Valéria e os outros funcionários desse hotel eram sempre os mesmos não importava qual unidade ela visitava.

    Serena aproveitara para experimentar a cama após sua acomodação, colocando as coisas com Diantha, a mulher explicou o modo como gostaria que a filmagem fosse feita e a aspirante a performer tentava se familiarizar com o equipamento a medida em que ambas caminhavam para o castelo.
    Abóboras e troncos de árvores entalhados para parecerem rostos de Phantump decoravam os postes e ruas da cidade, assim como bandeiras em sua maioria pretas com algumas laranjas aparecendo aqui e ali para o contraste, crianças corriam de um lado para o outro em sua busca implacável por doces enquanto muitas costureiras vendiam suas máscaras artesanais ali.

“Papai eu juro que vi a Bunnelby toda dura ali!” Um menino comentava sentindo um embrulho no estômago após a visão.

“É claro que viu, mas vá procurar doces para mim é que é! E não volte para casa até consegui-los!” O homem o repreendeu.

    Enquanto isso uma garotinha vestida de princesa saltitava alegremente, havia conseguido coletar muitos doces pela vizinhança e estava feliz consigo mesma, mal via a hora de chegar em casa, quando virou a esquina:

“AAAAAAAAAH!” Gritou a pleno pulmões tropeçando em seus sapatinhos e caindo com sua cesta espalhando os doces por cima de seu vestido.

“Riririri!” Uma outra garota sorria levando as mangas de seu kimono a boca, fantasiada de Valerie, ela aterrorizava as crianças para conseguir mais doces.

“Sua demônia! Minha avó sempre me falou que a Valerie iria estragar a minha vida um dia, eu vou me vingar!” Amaldiçoou a menina após ser furtada.

    Enquanto caminhavam, as duas repararam em uma comoção em frente a entrada do Shabboneau Castle, um senhor de idade junto a alguns mordomos e um homem mais robusto de cabelos alaranjados semelhantes aos de um Pyroar, estavam parados diante do que, de longe, parecia uma enorme pedra.

“O que será que está acontecendo?” Serena perguntou conseguindo lembrar que o homem chamava-se Lysandre e já o vira com certa frequência em comerciais divulgando seu holocaster.

“Não quero nem saber, queria só gravar e ir embora, mas infelizmente terei mais trabalho do que imagino” Diantha comentou entediada.

    Passando por uma casa com uma varanda construída em madeira, uma moça entregava doces para uma outra garotinha.

“Do que está fantasiada, querida?” Perguntou.

“Essa é a Oddish que derrotou 4 Pokemon da Drasna na última batalha! Quero pegar uma quando eu crescer” A menina disse segurando sua sacola de doces com a boca, pois não havia feito mãos para sua fantasiada.

“Titia! Eu vi! Eu vi! A Tia Nastácia que morreu cortando cebola! Ela apareceu para mim!” Assustado um menino apontava para dentro de casa.

“Eu falei tanto para ela não cortar a cebola de dentro daquele potche! Até hoje não consigo me perdoar por não tê-la socorrido quando precisou...” A mulher chorava com uma das mãos sobre a testa sem prestar atenção no menino que havia desmaiado próximo a ela.

    Todos os presentes se viraram para Diantha, Serena levantou os braços, mas foi parada pela atriz que pediu para não gravar nada ainda, Lysandre a encarou com certo desgosto no olhar.

“Não podia ter demorado mais?” O homem cuspiu.

“Qual o problema Senhor Chappiro, a produção dos comerciais ainda não está preparada?” Perguntou a mulher ignorando o comentário.

“Não sei como ainda consegue permitir ela como cartão postal de Kalos, senhor chappiro! Depois de tudo que fizemos por você, nos apunhalou pelas costas!” Lysandre voltou a rugir.

“Eu o derrotei de forma justa! Sabe muito bem que ele só estava interessado no que iria ganhar e não em me ajudar! Diferente dele busco construir uma Kalos verdadeiramente justa!” Diantha frisou sustentando o olhar do opositor, enquanto isso, Serena tirava uma foto com um dos enfeites de Halloween se perguntando quantas curtidas poderia conseguir reparando no clima tenso.

“Ahem! Infelizmente Diantha é popular, bem ou mal só falam dela e ela venceu de forma justa Lysandre, você é o empresário mais bem sucedido é verdade, mas o Campeão da liga simboliza o terceiro poder você querendo ou não!” O Senhor Chappiro comentou.

“Infelizmente?” Pensou Serena “Meu deus eu estou diante das três personalidades mais importantes de Kalos!”.

“E o motivo de estarmos aqui é que tem um Snorlax bloqueando a entrada novamente, dessa vez ele não saí nem por decreto!” O homem comentou.

“Meu Pyroar não conseguiu nem fazer cócegas, o horário já esta apertado senão conseguirmos agora teremos de remarcar” Lysandre disse guardando a pokebola de seu Pokemon no bolso.

“Como é possível todo dia um Snorlax sair da floresta para vir dormir aqui!” Diantha revirou os olhos “Serena vá bem ali perto da entrada e escave a Pokeflute de emergência” Pediu batendo palmas.

“Eu sou obrigada?” Serena perguntou recebendo um olhar fulminante da Campeã, tratando de ir até perto do portão e tal qual um Bunnelby, cavou um pequeno buraco retirando uma flauta com sua estrutura no formato de uma pokebola onde o sopro seria transformado em melodia.

“Acho incrível como sempre esquecemos que tem uma dessas ai, Lysandre você quer fazer as honras?” Chappiro perguntou.

“Será um prazer!” O homem levou a boca até o instrumento, assoprando com delicadeza enquanto seus dedos bloqueavam as três primeiras saídas de ar, deixando as outras cinco livres.

    O som saía limpo e leve, quase como o sopro de uma manhã de primavera, a medida que o homem alternava seus dedos produzindo uma melodia sequenciada conforme suas mãos davam vida à música que se encorpava numa crescente junto da velocidade do sopro, a melodia acordava Pokemon, entretanto Snorlax nem parecia haver se mexido.

“Mas como é possível? Isso sempre funciona...” Intrigada com a situação, Diantha analisava chegando mais próxima ela reparou em raízes ao redor do Pokemon, ao tocar nas costas do Pokemon, era difícil descrever a textura... Mas havia algo de errado naquela cidade.

“Bem, infelizmente, já deu o meu horário, vou ter que ver a inauguração de uma peça premiada pela crítica de um Hawlucha que pratica luta livre!” O senhor comentou.

“Que inovador” Desdenhou Lysandre.

“Não é? A critica está jurando e...”

“E-Esperem! Ainda temos tempo e...” A mulher voltou-se para os dois.

“Lamento minha cara, mas não temos mais tempo para seus devaneios no momento, vamos remarcar isso para outro dia e te avisaremos” Chappiro respondeu.

"M-Mas..." Chappiro apenas a ignorou dando-lhes as costas.

“Espero que fique bem até lá, Diantha” Lysandre sorriu cordialmente.

“Ele acabou de te ameaçar?” Serena perguntou vendo os dois quase sumirem da vista de ambas.

“Bom dessa vez ele foi até simpático, Lysandre costuma mandar um cartão todo mês listando 37 motivos pelo qual sou uma vergonha nacional por ter sido injusta com ele e o amiguinho dele, esporadicamente bombas explodem em restaurantes onde faço uma reserva antecipada, da última vez uma mulher passou mal e eu fiquei uma semana internada como acompanhante dela no leito lendo ‘A Festa da Corsola de Galar virou um enterro’ todas as noites, mas não é disso que quero falar” A mulher se voltava para o Snorlax que continuava ali dormindo, decidindo começar a andar para fora dali.

“Como assim amiguinho? E meu deus esse livro é ótimo! Eu amo a parte em que a Corsola toma um choque de realidade, morre por dentro e vira Ghost type!” Serena comentou empolgada.

“Não quero falar dele agora e fiquei tão impactada com esse livro que precisei fazer terapia pois estava desassociando a realidade! Sabe é muito estranho que isso não tenha funcionado...” Diantha continuava intrigada conforme chegavam próximas ao hotel.

“Sempre sonhei em sair com você assim e confesso que adorei a ideia de poder passar o dia, mas não acredito que não fizemos nada!” Serena comentava entristecida.

“Menina você nem sabe” Uma senhora falou para uma adolescente, a sobrancelha da menina logo se arqueou.

“Em tom de fofoca?” Perguntou a menina recebendo uma confirmação da idosa, a adolescente tirou um medidor de pressão conferindo o valor para prevenir qualquer acidente ao saber da informação.

“Sabe Tereza que era crudivora?” A senhora voltou a falar.

“Aquela que morreu depois de machucar o joelho e passar aquela pomada que o Ramos disse que acerta igual Snipe Shot e ao invés de melhorar, infeccionou?” A adolescente comentou curiosa.

“Ela mesma, você acredita que Claudinha disse que viu ela no meio de umas raízes, até cumprimentou ela, essa menina anda é doida”.

“Mas é Halloween, as crianças adoram inventar”.

    Diantha lembrou-se das raízes próximas a Snorlax, um estalo percorreu sua mente e uma emoção que não sentia por muito tempo, não poderia ser coincidência, poderia? Os vários relatos deveriam ter alguma fundamento e ela já havia visto coisas estranhas o suficiente, virando-se ela correu de volta até o suposto Snorlax.

“E-Ei! Espere por mim, o que aconteceu?” Serena perguntou conseguindo alcançá-la.

“Obrigada por ter se disposto a vir comigo, mesmo que eu ainda vá pagá-la, mas acho que nosso dia pode ficar bem interessante!” Diantha disse voltando ao mesmo local onde estavam antes.


“Gardevoir, por favor, use suas ondas psíquicas e revele o que é esse Snorlax!” Diantha pediu erguendo sua pokebola e liberando sua Pokemon.

“Ainda não entendi aonde quer chegar” Serena comentou confusa.

“As pessoas estão tendo visões desde que chegamos, não é apenas porque hoje é Halloween! Existe algumas fontes de energia que são abundantes em Kalos tais como a energia da vida, a energia da morte e a energia infinita que vem da combinação das duas devido a Pokemon lendários que surgiram aqui e alguns Pokemon podem fazer uso delas” A mulher sorriu enquanto a psíquica se materializava na sua frente.

    Gardevoir com seus olhos brilhando em um tom púrpura exibiu suas mãos e liberou suas ondas mentais em expansão, inicialmente não encontrou resistência até trombar com Snorlax, fazendo o brilho de seus olhos aumentar ainda mais ela forçou as ondas a passarem pelo corpo do Pokemon que foi desfigurado em uma massa de energia obscura.

“O-O que isso significa?!” Serena perguntou assustada.

“Que eu estou certa! Esse Snorlax não existe de verdade, ele está morto!” Sorrindo Diantha contemplava a energia descoberta por sua parceira se elevar e iniciando um percurso até sua origem.

“Como você pode estar tão feliz com a morte de um Pokemon?! E para onde aquela energia está indo?!” Serena gritou assustada acompanhando a massa de poder obscuro adentrar uma biblioteca

“Vamos até lá! Me tornar campeã me deu acesso a muitas informações que nunca sonhei obter, finalmente posso usar esse conhecimento para alguma coisa sem ser ameaçada!” Sorrindo pôs-se a seguir a energia junto de Serena.

    As duas passaram por um cemitério onde um grupo de senhoras da terceira idade tinham aulas, como hoje era Halloween, o curso de hoje era temático: ”Como decorar sua lápide e arrasar na morte!”.

“Muito bem, existem vários modos de causar com sua lápide, se você quiser uma impressão mais ‘morri mas não quero revelar o motivo’ qual flor usar?” Perguntou a orientadora.

“Decoramos usando flores de Flabébé brancas, pois são raras e misteriosas, se der colocamos algumas miçangas para dar um ar de que somos importantes!” Uma idosa segurando um caderno com estampa de Camerupt falava.

“Muito bem colocado, Marilia, e se eu quiser uma vibe mais ‘Não é porque eu morri que significa que estou triste’?” Perguntou novamente.

“Eu colocaria uma placa com todas as conquistas que tive em vida para que vejam que nenhum dos outros mortos se comparam a mim!” Outra falou.

“Esse é o espírito!”.

    Ao chegar próximo à biblioteca, Serena reparou que massas obscuras de energia chegavam como as limousines do VMA, algumas adentravam o local, mas outros tornavam-se Pokemon fantasmas como Shuppet e Yamask que passavam pela porta da biblioteca.

“Pokemon fantasmas surgem por vários motivos, mas minha teoria é que algum Pokemon ghost ficou tão forte que sua presença consegue incitar o nascimento de outros próximos a ele! E eu quero pegá-lo!” Diantha sorriu confiante se dirigindo até a porta.

“Ai meu senhor, minha mãe sempre me disse para eu me benzer quando saísse de casa e acho que foi um dos poucos ensinamentos dela que não me traumatizou!” Serena comentou fazendo o sinal das placas de Arceus antes da campeã abrir a porta.

    Os portões foram abertos e as duas arregalaram os olhos ao encontrar o que acontecia ali, um coro de Pokemon fantasmas menores como Duskull, Shuppet, Gastly e Phantump se reuniam em torno de uma Gourgeist sentada em uma poltrona adornada como se fosse um trono tinha um livro em mãos onde estava escrito “O Conto de Nilou e AZ!” onde uma moça com vestes de dançarina ofertava uma rosa negra a um homem de cabelos cinzentos.

“Gour-Gour-GEIST!” Empolgada ela contava para os fantasmas a história enquanto girava com seus tentáculos semelhantes a cabelos fazendo os livros dançarem com sua energia obscura foleando-se sozinhos o som das páginas em coro dominava o ambiente empolgando seu público que gritava em resposta.

    Entusiasmados com a história, os fantasmas doavam sua energia como pagamento fazendo os olhos da abóbora aumentarem de tamanho ao ver o quanto recebia, passando a levitar girando em torno de seu próprio corpo movendo seus tentáculos como braços imensos, sua gargalhada maligna ecoou por toda a biblioteca satisfeita com todo o poder que ganhava ali.
    Levando um de seus tentáculos próximos à boca, anunciou que o próximo evento ocorreria, rodopiando novamente uma ventania invadiu o local.

“PHAAAAAN!”

“GAAAAS!”

“DUUUUUS!

    Os Pokemon fantasmas gritavam em coro para sua anfitriã, aumentando a euforia da Pokemon abóbora enquanto surgiam espectros por toda a extensão da biblioteca tomando forma seguidos de gritos de agonia que se juntavam à multidão de fantasmas ansiosos pelo que vinha a seguir, rodeada por livros as páginas soltavam sua energia maligna a medida que os Pokemon acreditavam nelas, Gourgeist concentrava tudo e enviava para fora da biblioteca.
    Uma garota vestida de rosa caminhava até a igreja para rezar pela alma de um conhecido encontrar paz, subitamente atingida pela massa obscura sem perceber, escutou um zumbido semelhante a gargalhada da Pokemon fantasma e uma forte dor de cabeça a afetou para em seguida ter a visão de um homem usando ternos com um buraco no peito e pés presos por raízes no solo.

“Eu não deveria ter te dado a promoção Sarah!”

“Minha nossa senhora! Mas eu dei 7 tiros para ter certeza de que tinha morrido!” Chocada, Sarah via o espirito de seu ex-chefe que havia assassinado em julho do ano passado para ficar com a empresa.

    Seu coração acelerou, havia despistado a policia de Kalos cerca de sete vezes alegando ser uma simples camponesa, sentindo suas forças serem sugadas desmaiou deixando mais da energia se espalhar em torno da cidade, um senhor que vira a cena fez o sinal das placas de Arceus correndo para a igreja mais próxima.

“É como... Um show?...Os Pokemon fantasmas pagam em energia para Gourgeist realizar suas maldições!” Serena constatou incrédulo.

“Ela não está dando a vida a eles... Eles estão vindo de carona pelas energias obscuras! Quanto poder essa Pokemon deve ter acumulado para conseguir amaldiçoar tantas pessoas assim?” Diantha observava a fantasma impressionada, entretanto, Gourgeist percebera as intrusas em seu espetáculo.

“Geist!” Irritada a Pokemon apontou para ambas enquanto sua plateia se virou encarando as duas penetras, o clima da biblioteca mudou e os espectros distorciam o ambiente como se as duas estivessem em um plano astral.

“Não imaginei que fosse ter esse tipo de diversão aqui, no entanto, lamento acabar com a festa, mas você está começando a prejudicar as pessoas mais do que deveria!” Diantha abriu sua bolsinha sacando uma pokebola, observando que em resposta a anfitriã enviava sua corja para a defender.

“Não vou ficar só olhando dessa vez!” Impôs-se a garota inspirada pela forma como Anisa enfrentou Sycamore e Melody enfrentara os Rhyhorn. “Também quero participar de uma festa nesse Halloween, eu cuido deles e você vai atrás dela!” Confiante ela a menina deu um passo para a frente.

    O comboio de assombrações envolveu-se em energias espectrais distorcendo ainda mais o ambiente, um Shuppet desfigurou sua forma em sombras enviando esferas sombrias ao lado de mais Gastly, enquanto Duskull e Phantump enviavam pulsos de poderes sombrios.

“Espurr e Magnemite! Vocês estão convidados para a festa!” Girando a menina enviou a pokebola de seus parceiros que surgiram em meio à escuridão.

“Espurr, Light Screen para defesa, em seguida abaixe para Magnemite mostrar o poder de seu Thunderbolt!” Serena pediu encarando os parceiros que se acovardavam diante das sombras “Vocês conseguem!”.

    Sentindo seu poder aumentar em torno de si, a Pokemon inundou-se de poder psíquico. Abrindo os bracinhos ela ergueu telas luminosas em amarelo, seu brilho reluzia na escuridão deixando os fantasmas incomodados e ainda mais quando as estruturas suportavam todo o dano de seus ataques com a felina doando mais de seu poder a elas para que continuassem de pé.

“Se tiver um movimento psíquico, use contra os Gastly, eles sofrem duas vezes mais o dano” Indicou Diantha antes de se dirigir até Gourgeist.

    Magnemite surgia acima de Espurr, suas antenas giravam com grande velocidade, com seu olho brilhando ao ver o corpo lotado de faíscas ele explodiu em eletricidade com os raios buscando atingir alguns fantasmas e conseguindo no processo.

    Alguns Phantump incitavam raízes amaldiçoadas a crescerem e rumarem contra o metálico que estava desprotegido por ter se mostrado em um ataque em área, reparando, a garota pisou forte no chão para afastar suas incertezas e comandou.

“Espurr, vá por ele com Disarming Voice!”.

    Deixando as barreiras por conta própria, ela se impulsionou em uma delas e no meio do ar desenhou dois corações ao seu redor, unindo-os num só e liberando sua energia em um grito melódico que desarmava as plantas.

    Magnemite no entanto fora atingido nas costas por um Shadow Ball de um dos Duskull tendo uma massa de fumaça surgindo do chão que buscava envolvê-lo quando caísse.

“Fumaça... Pode ser dispersada! Magnemite gire e use Sonic Boom apenas no gás!” Serena pediu lembrando-se da fraqueza de movimentos normais contra fantasma, mas tendo uma ideia.

    Retomando o controle da queda, ele voltou a flutuar com seus imãs reunindo poder como se o carregassem com energia, ele girou produzindo um pulso de poder que afastou o ar dispersando a fumaça e revelando o núcleo dos Gastly.

“Magnemite trave-os com Lock On! Espurr ataque-os com Confusion!” A funcionária do centro Pokemon pediu.

    Antes que os Pokemon pudessem fugir, o metálico criou uma redoma com pulsos elétricos e a disparou contra o comboio de fantasmas prendendo-os e garantindo que o próximo ataque de sua companheira não falhasse.

    Espurr refugiou-se atrás de uma das telas para evitar um golpe vindo de um Duskull e a usando para se impulsionar num salto imbuiu seu corpo com todo o poder que conseguiu e moveu suas mãos para frente junto de um grito para disparar um feixe psíquico acertando todos em cheio dentro de uma explosão psíquica.
    Após passado a fumaça revelou os Gastly inconscientes no chão devido ao dano.

“Conseguimos! Nós realmente vencemos um duelo! O treinamento está funcionando!” Abraçando seus Pokemon, a menina comemorava.

“Espurr!”

“MAGNEMITE!”.

    Ouvindo mais sussurros dos outros fantasmas, lembrando a ela de que o combate ainda não havia acabado.

    Diantha se aproximava de Gourgeist, a fantasma não gostava da aproximação e manipulava seus tentáculos para dispersar mais energia espectral, desse modo conseguia repelir o avanço da campeã de Kalos que tinha dificuldade em continuar caminhando, entendendo que não iria conseguir por bem, a mulher perdeu sua paciência.

“Gardevoir, por favor, atenda ao meu chamado!” Erguendo sua pokebola e a atirando ao alto, em seguida, levou a mão ao colar que trazia no peito revelando se tratar de uma Key Stone.

    Esta reluzia com a energia da vida proveniente da alma da campeã e ao mesmo tempo com as energias obscuras que a rondavam, em seguida fios referentes à morte e vida se debruçaram no feixe luminoso em que Gardevoir surgia ao sair da pokebola, ressoando com eles graças a sua Mega Stone no peito, a Pokemon se transformou em uma bela dama e com apenas um mover de braços neutralizou as energias que a abóbora mandava.

“Geist! Gour Gour!” Irritada, a Pokemon se ergueu girando em torno do próprio corpo criando garras espectrais que serpenteavam pelas paredes da bibliotecas e tomavam vida todas na direção da Pokemon.

“É interessante que não tenha se acovardado, Gardevoir pressione com Psychic!” Pediu a mulher incisiva.

    Cercada por sombras, a dama, não as temeu tocando em sua joia que cruzava seu peito e seus sentimentos viraram poder iluminando suas mãos com um poder arroxeado, com Gourgeist cravada em seus olhos, Gardevoir levantou os braços e uma flor de energia surgiu embaixo de si com as pétalas transformando-se em flechas de raios néon acertando Gourgeist que sentia o poder perfurar seu corpo.

    Sendo empurrada para trás e forçada ao solo, a abobora praguejou, mas ergueu-se novamente e dessa vez arrastou um de seus tentáculos pelo chão puxando de lá espíritos que se debatiam em agonia, sem parar de gargalhar levantou o tentáculo em um bailado cobrindo-se como um véu e reluzindo pela energia maligna disparou contra sua oponente.

“Phantom Force?! Neste caso responderemos a altura! Forme um escudo com Moonblast!” Sem tirar os olhos da fantasma a mulher ergueu o braço para comandar.

    Iluminada por um feixe lunar, Gardevoir sentia o poder da lua presente em cada partícula ao seu redor e transformando em energia numa esfera, mergulhando sua mão nela.

    Ela via sombras se erguerem ao seu redor, onde Gourgeist se elevava no que pareciam ser tronos para confundir a oponente, entretanto, a psíquica conseguira notar quando surgira exatamente atrás de si antes que a abobora investisse com brutalidade, empunhando seu escudo rosa para  uma colisão brutal.
    Gritos de agonia buscavam superar a luz da lua da parceira da Campeã, no entanto, esta não se acovardava pressionando seu Moonblast contra Gourgeist que percebera sua derrota em meio às faíscas que dominavam toda a biblioteca.

“Finalize com Hyper Voice!”

    Com um empurrão repentino, a fada fez com que Gourgeist fosse projetada levemente para trás, unindo ambas as mãos num gesto de conjuração, Gardevoir criou um círculo mágico e no centro constava uma rosa e o enviou contra a fantasma que se debatia em agonia com as ondas sonoras repletas de magia de fada lhe causando dano.

“Você é um Pokemon muito interessante para não chamar minha atenção, neste caso!” Retirando uma capsula vazia de sua bolsinha, a mulher enviou contra a Pokemon sugando-a para dentro e garantindo a captura.

“Não acredito que pegou a Gourgeist! E eu pude ver isso de perto! Foi Incrível!” Serena sorriu para a mulher.

“Obrigada, estou ansiosa para treiná-la, mas algo me diz que ela não vai ficar tão feliz em me ver quando sair dessa pokebola” Diantha sorriu em resposta.

“Desejo uma boa volta para casa”.

    Serena entrara na limousine que a deixaria de volta em Lumiose, enquanto isto, Diantha se dirigia para Coumarine em um jatinho particular, estava quase atrasada, correndo pelo aeroporto sendo cancelada na internet por chamar uma sorveteira de mendiga ao finalizar a compra do sorvete e finalmente chegara em frente ao hospital;
    Assinando o prontuário que garantia sua vaga como acompanhante, ela trazia um livro consigo, chegando numa sala onde estavam um senhor, uma senhora e uma adolescente, todos respiravam conectados a aparelhos enquanto outras máquinas checavam seus batimentos para garantir que estava tudo bem.
    Ao olhar para as máquinas exibindo seu bip continuo junto com o brilho incessante que possuíam em relação ao escuro da sala, Diantha se sentia aprisionada, já havia estado naquela situação a muito tempo, mas ainda não conseguira se sentir verdadeiramente livre, ainda estava blindada pelas luzes.

“Hoje trouxe uma história bem divertida! É sobre 99 Impidimp que sofreram release por um treinador em Galar e então fazem uma aposta para decidir qual delas será a mais bem sucedida na vida, capítulo 1: Não confiem na safada da Cleo!” Começou a ler para sua família aproveitando o pouco tempo que possuía.

Serena possui 20.000 dollars, faltam 10,000 para uma câmera.

Notas Finais: Bem, espero que tenham gostado um pouco desse capítulo, Diantha fez seu debut e espero que tenham ficado curiosos a respeito dela! Para o próximo capítulo, Serena convida-os para o seu aniversário, é bom confirmarem presença, já que ela trabalhará a semana inteira para pagar a festa!

5 comentários:

  1. F Olivia Rodrigo... melhor Belsprout que já se viu, dizia a lenda que estava treinando para o Lumiose Dakar 2020 quando a tragédia aconteceu... mal sabia ela que Pokerus-19 iria afetar a competição e cancelar... uma vida que se perdeu tão jovem... enquanto isso dona Valeria tem a vida por um fio mas o governo de Kalos não a deixa morrer porque é a única que pode gerir a pousada de Camphrier.
    Ainda tivemos Valerie, disfarçada de Valerie roubando doces de crianças que amaldiçoam. Essa criança cresceu e se tornou Agatha da E4.
    Mas hey, Diantha pensou na pessoa mais pobre que conhece... ela é a pessoa mais conhecida de Kalos e Serena é a mais pobre que ela conhece... gente, a Serena JÁ É FAMOSA! Por ser pobre, ter o nome sujo e vários processos decorrendo contra ela, maaaas olhe isso como copo meio cheio, I guess.
    Eu adoro que tinha uma pokéflauta enterrada ali e eles tocaram sem sequer limpar...
    Amei esse capítulo, as assombrações aparecendo no fundo ficou bem engraçado, como sempre seu world build é top <3
    Deu para conhecer um pouco da vida da Diantha quando não está sendo cancelada ou sofrendo tentativas de assassinato, a rivalidade dela com Lysandre me intriga, quero ver mais daqui.
    Serena continua seu caminho, ainda sem apoio da mãe mas sempre envolvida em acontecimentos com gente mais famosa do que ela, penso que um dia a chamarão de emplastro nas redes sociais e isso a vai fazer ser chamada para festas e acontecimentos para aparecer nos fundos das fotos... começar por algum lado, I guess, pelo menos não precisa lavar a loiça em troca de um biscoito...
    Mas pronto, estamos perto do capítulo 0, onde talvez Serena compre sua câmera, estou completamente rendida a essa história <3

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  2. Olha... Juro, MEU DEUS A GOURGEIST FOI UM ACONTECIMENTO GIGANTESCOOOOOOOOOOOO ACHEI PERFEITO QUE VOCÊ FEZ A DIANTHA CAPTURÁ-LA EM TELA E DA FORMA MAIS MACABRA E MÁGICA POSSÍVEL
    Nossa pera aí, eu vou começar falando sobre a batalha dessa vez e não sobre todo o resto??? Gente que absurdo, eu realmente amei o combate, foi f e n o m e n a l, o modo como você descreveu a movimentação da Gourgeist, como ela praguejava, se comportava, e como o poder realmente a fortalecia e ela lutava por ele, nossa ela demonstrou muita personalidade dela, a movimentação impecável, amo o detalhe das raízes, eu não desconfiei de nada dela durante o cap todo pq sou burro e acreditei até no coração do Rose, mas tudo bem, gente foi perfeito, a Gourgeist gargalhando com tentáculos sombras espectros eu adoro quando ela puxa espíritos do chão o phantom force é MUITO lindo, nossa ela foi um grande oponente e a Diantha respondeu com todo o seu resplendor de Campeã, a movimentação da Gardevoir é incrível e o estilo dela de combate também, a cena da mega evolução pra mim superou a da Anisa, a forma como você agora pode descrevê-la com os fios da vida e da morte (isso é MUITO legal), e como os movimentos da Mega Gardevoir da Diantha deixam flores e isso é a fonte do poder dela, amei imaginar as pétalas virando a energia do Psychic, acho que foi o Psychic mais criativo que já li e ler a Diantha nesse momento me acendeu uma chama adormecida de como é legal ver Campeões em ação, lutando com um estilo diferente, único que parece até soberano, me acendeu uma vontade de chegar até o nível dela, a Diantha está incrível, definitivamente amei toda a cena dela com a Gourgeist
    mas não foi a única tbm, é muito fofo e bonito o momento da Serena nessa batalha, eu gostei muito de como o Magnemite parecia mais forte e confiante de seus ataques depois do que já o vimos fazer, posso estar errado mas acho que ele tinha Thunder Shock quando acertou as latas, quando a Serena comandou o Thunderbolt eu me toquei na hora de que esse ataque se aprimorou, achei muito legal e amei como a Serena diz "Eu confio em vocês" ou "Vocês conseguem" para eles, acho que fez toda a diferença e a Espurr finalmente teve um lacre cis arrasando nos Gastly, amei que ela humilhou vários Gastly, Shuppet, aposto que eram os bolsominions que ficaram de luto ontem coitados, mas ai foi lindo, amei o momento da Serena podendo se sentir feliz com uma vitória

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  3. ai mas agora indo para outras partes do capitulo nossa KKKKKKKKKKKKKKKK A BUNNELBY TODA DURA, NOSSA ELA MORREU? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK QUE HORROR
    GENTE O SNORLAX TAVA MORTO QUE MACABRO EU FIQUEI CHOCADO mas a menina fantasiada de valerie foi pior ainda, eu morri com aquela garota falando que sempre soube que um dia a valerie ia estragar a vida dela, eu tô muito ansioso pra conhecer a valerie nessa fanfic kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk e ai o melhor ainda foi a que morreu cortando cebola no potche gente os potches são amaldiçoados mesmo, eu passo longe, inclusive eu amo a decoração de lápides, mas sou mais a moça do castelo que disse que não vê a hora de morrer, juro se eu respondesse com sinceridade pra todos que perguntam como estou eu ia falar exatamente o que ela disse
    eu acho que rachei o bico com esse capitulo, a serena com o CPF cancelado e a história das minhas 99 Impidimp que tomaram release totalmente memoráveis e icônicas canonizadas, ai lendárias, saudades inclusive (mentira, fiz a limpa e já nem lembro se veio shiny ou não, acho que eu desisti)
    eu quero muito saber se tem mais continuidade disso do cpf da serena e pra mim já é um subplot aposto que foi coisa da Acerola ou do Sophocles aqueles alolanos criminosos alguem me arma com um aquario de finneon pra jogar neles
    também tenho um pouco de medo da espurr passando pano em lâmpadas mas acho que está tudo bem, espero que o pano não está molhado
    ai o humor desse capitulo foi perfeito e ele já está entre os meus preferidos, vou até rankear quando chegarmos no -1 ou no 0


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  4. agora falando sobre plot plot plot
    gente quando as luzes piscaram eu achei que fosse o vecna que levou o diego e que a serena ia virar a eleven mas afinal era só a diantha o que não sei se é muito melhor considerando que ela ficou feliz com um snorlax falecido, mas amei a entrada dela e como tudo fluiu depois disso, amo como a música de entrada dos seus capítulos dá o tom pra historia tbm e você constrói o restante do capítulo muito bem, acho que de todas as suas histórias essa é a que tem o melhor ritmo e fluidez, e identidade visual mais certa também pq o humor é perfeito e seu mundo está incrivelmente estabelecido e expandindo aos poucos
    eu adoro a rivalidade feminina que precisamos ter com michelly essa mulher morreu pra mim desde que descobri que ela compra potches
    mas ai gente, eu não tinha percebido que era a gourgeist durante o capitulo -chora- eu achei que fosse o vecna que levou o diego pro inferno das impidimp, mas achei incrivel todas as aparições de gente morta, amei a estética halloween e como você caracterizou a cidade, amei que usou tbm essa cidade e falou da arquitetura e de todo o resto, gente esse moço o Chappiro quem eh eleh???? eu não entendi direito o que ele é de importante mas pelo visto o poder em Kalos é dividido em três, a campeã, o lysandre e ele, me lembrou aquela pesquisa que disse que os nomes mais influentes no Brasil são Anitta, Bolsonaro e Felipe Neto
    mas tudo bem eu amei o Lysandre K e não se isso é problemático mas gostei muito da personalidade dele e do que a Diantha contou das cartas que ele manda pra ela listando 37 motivos kkkkkkkkkkkkkkkkk e do ataque com bombas kalos tá precisando mesmo o lysandre tá certo, mas amei a personalidade dele, foi muito legal e a rivalidade tbm foi bem estabelecida
    amei que a Diantha nos contou sobre a energia da vida, da morte e a energia infinita, acho que isso ficou bem natural e vale ressaltar porque a Diantha já foi estabelecida como uma Campeã presente que aprendeu muitas coisas, gostei dela falar de criar uma Kalos justa mas depois ir humilhar pobres parece a jessica, mas enfim a Diantha é alguém com bastante conhecimento e você já a retratou muito bem nesse segundo debut ou primeiro debut oficialzao dela sendo a maior de todas, gosto tb como a mega evolução está ficando mais presente e esses capítulos negativos estabelecem conceitos, nos familiarizam com eles para depois do 0 acredito eu já sabermos com o que estamos lidando
    eu também definitivamente estou interessado na câmera da Serena mas ai o acidente da familia da diantha coitados eu pensei que tivessem morrido e fossem aparecer aqui mas afinal estão coma coitados espero que não tenha uma fennekin aí também igual em por toda kalos a jornada de bonnie comeca com a fennekin em coma deus me livre - faz o sinal das placas de arceus - , mas ai a Diantha indo ler e o jeito que você descreveu o sentimento dela por estar ali me tocou, a Diantha agora mostrou porque está no header do blog e estou muito ansioso para um próximo eventual capítulo focado nela
    também pensando aki sobre a Grace e a Serena, a relação delas duas é delicada e gosto que a Grace não seja mostrada como um capeta mas também não como um anjo da compreensão e fraternidade, é bem realista e o tema de vida, morte e incesto se estabelece bem na fanfic (meu deus pq incesto? nem eu sei)
    E AINDA TEMOS DIANCIE, VECNA E AS LEAVANNY QUE PRECISAM SER REMANEJADAS
    falando sério crystal of life tem sido uma dose de diversão do jeito que eu gosto mesmo, com uma história envolvente e personagens realmente cativantes, me identifico muito com essa história e estou ansioso para os próximos, continue, amo vc <3

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  5. AH A OLIVIA RODRIGOU ME MATOU TB A REFERENCIA MEU PAI

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Capítulo 12: Isso é coisa de Arceus?!

Notas Iniciais: Meu deus, eu nem sei o que falar, pois esse capítulo era para ser rápido e bem...podem ver o que aconteceu, muito obrigada p...