Notas Iniciais: Neste capítulo acompanharemos um dia de Serena fora de Lumiose, o que será que ela irá fazer?
Capítulo -8: Onde compro ingredientes para uma torta em Santallune?
“Foi você a pobre com quem a Diantha tirou foto semana passada? Nossa
achei que ela tivesse em alguma ação de caridade.” Uma moça vestindo uma jaqueta
rosa e acompanhada por um Hawlucha comentava.
As vendas haviam melhorado na última semana para a menina que sonhava em
ser famosa, apesar das pessoas não terem prestado tanta atenção nela, algumas
passaram a comprar seus macarons e biscoitos perguntando pela “Faxineira que conheceu a Diantha”.
“Ai seus biscoitos parecem ótimos, mas eles são veganos?” A moça voltou
a perguntar.
“Tenho para carnistas e veganos, caso queira tenho um combo de macarons, eles vão junto dos biscoitos e tudo sai por 250 dollars!” A menina apresentou um
enroladinho dos doces com um saquinho acompanhando uma cestinha com cerca de três biscoitos amanteigados.
“Certo, eu vou levar, embala para a viagem?” A cliente abria a carteira
enquanto o Hawlucha posava ao seu lado.
“É claro, muito bem, já está aqui! Muito obrigada por comprar e se puder
recomende aos seus amigos!” Serena pediu ao entregar-lhe a embalagem.
“Tudo bem, flor, se eu lembrar eu gravo um story!” E assim a garota saía
do centro Pokemon.
Após a venda, Serena voltou para trás do balcão onde ficava a cozinha e encontrou Espurr usando uma boina e óculos de leitura, estava ao lado de uma calculadora e
um bloquinho de finanças.
“Quando de lucro temos?” A loira perguntou a gatinha.
“Purr Es Es puurr!” A gatinha apertava os números na calculadora e
mostrou o objeto com um sorriso no rosto: não estava nem ligada.
“Me dê aqui que eu vou ver” Rindo a garota somou os lucros daquele dia
com os gastos anotando tudo num papel e colocando suas economias em um cofrinho
com o formato de uma Clefairy.
Tinha conseguido um lucro de 2000 dollars após tirar as despesas somando
cerca de 600 dollars para comprar mais material que precisaria para trabalhar,
as pessoas já estavam ficando saturadas daqueles doces então logo precisaria de
uma nova receita.
“Certo, Espurr, lembre-se que hoje vamos para Santallune e você
finalmente poderá conhecer minha mãe pessoalmente!” A menina lembrou e a
psíquica rodopiou animada.
“Também é o dia em que ela disputará um circuito classificatório, ela
está bem empolgada pelo que tem me contado nas ligações, espero que queira
escutar sobre você e o Magnemite dessa vez...” Serena comentou decepcionada,
mas logo recobrou o semblante de sempre.
Ao passar pela recepção, alguns anúncios de televisão prometiam que
Allexya Lyandra, uma famosa cantora na região de Kalos tida por todas como uma One
hit Wonder, lançaria seu segundo single chamado Que Tudo Ela Toca, de seu álbum
autointitulado.
Indo com rapidez até seu quarto, tomou um banho para colocar uma roupa
mais casual, escovando Espurr e verificando se Magnemite estava com algum
problema nos seus polos magnéticos ela os retornou para as Pokebolas e foi
avisar Anisa.
“Estou saindoooo! Limpei os banheiros, as salas, organizei os documentos
que pediu e fiz algumas vendas, está tudo bem eu sair não é...? Não vai me
demitir...?” Perguntou ainda desconfiada.
“Pela décima vez, não vou demiti-la, você avisou com antecedência e fez
além do trabalho, pode ir... Eii vai começar um anúncio que parece te interessar!”
A Joy avisou com a garota dando meia volta para voltar à televisão.
Um homem usando um terno azulado rodeado de lâmpadas florescentes, que o
faziam parecer mágico, surgiu com floreios diante da câmera ao girar as mãos um
cajado apareceu e na ponta dele havia um Klefki.
O homem brincou jogando um beijo ao chaveiro e este sorria enquanto ele
o girava parando no centro de um palco com cortinas verdes atrás de si e uma
atmosfera povoada por brilhos.
“É com muito prazer que anuncio que a corrida pelo Era of the Year esta
oficialmente aberta!” Pierre comentou e uma quantidade imensa de partículas
brilhantes surgiu ao seu redor enquanto ele abria as mãos.
Ao girar, os brilhos se uniram como constelações formando silhuetas de
pessoas que performavam com seus Pokemon.
“Fiquem atentos, pois neste ano temos grande nomes que já declararam seu
retorno, uma vez que é o primeiro Era of the Year em quatro anos sem a presença
da ilustre Ária como Kalos Queen, visto que foi derrotada ano passado pela
novata Seraphine ao qual todos estão de olho para poderem desbancarem-na, as
regras são quase inexistentes e fiquem atentos pois as performances podem estar
em qualquer lugar!” Encerrou o homem com um piscar de olhos e um sorriso.
“Eu realmente não entendo nada disso!” A mulher sorriu ao voltar-se para
a loira que tinha os olhos brilhando.
“É para isso que quer uma câmera?” A enfermeira perguntou um tanto contagiada
pelo modo como a menina sonhava.
“Bem, é um dos objetivos, no momento preciso dela o mais rápido possível para poder fazer parte desse mundo... Bem, já estou indo! Até a noite!” Serena despediu-se correndo, empolgada pelo resto do dia.
Adorava a sensação de ver o dia a dia corrido de Lumiose, fazia duas
semanas e a sensação continuava a mesma, apesar de agora sentir-se um pouco
mais parte dessa cidade, os anúncios trocavam todos os dias principalmente hoje
com o anúncio das Eras, um filme chamado: "Fake Tears Or Substitute? What’s is
Real?" Estava em sua estreia onde um Bonsly e uma Lopunny se enfrentariam em um
filme envolvendo handebol.
Diantha sempre figurava entre os anúncios, hoje o destaque era sua
participação na série Overheat, uma série sobre bombeiros que desvendavam
incêndios suspeitos e no episodio da semana a Campeã interpretaria uma vítima e
apareceria por cinco segundos queimada dentro de um hotel, um documentário contando
sobre a experiência também estava sendo produzido.
A menina chegou em um dos portões de entrada/saída da cidade levando
direto para a cidade de Lumiose, poderia ter pago um táxi, mas precisava
economizar o dinheiro da câmera e
portanto decidira ir andando.
Serena reparava nas estátuas de Roselia que adornavam a divisão de
rotas lembrando dos comentários de Clemont e decidindo não mostrar sua
empolgação em um ato de protesto, uma quantidade grande de treinadores passava
por ali junto dela.
“Quase me sinto uma treinadora também! É empolgante” Falou para si mesma
ao passo que atravessava a rota se segurando para não comprar chaveiros,
enfeites de mesa e outros artigos que alguns artistas vendiam por ali.
“Você ai!” Gritou um menino usando um casaco azul.
“E-Eu? O que houve?” Perguntou confusa.
“Eu sou o Diego e te desafio para uma batalha” Diego disse erguendo uma Pokebola.
“Tá doido menino? Você não tem mãe não?” Serena disse ao reparar que ele
deveria ter cerca de 8/9 anos.
“Não tenho mesmo não, ela morreu... Mas o que importa é que o vencedor
leva 250 Pokedollars!” O menino sorriu erguendo o dinheiro.
“Okay agora ficou interessante, mas eu não sou exatamente uma
Treinadora...” Percebeu sentindo sua confiança ficar um tanto balançada, no
entanto seria uma forma rápida de conseguir dinheiro.
“Eu também acabei de começar a minha jornada, então o que acha de um dois
contra dois?” Confiante ele ergueu uma Pokebola.
“Neste caso, vamos tentar, eu aceito seu desafio!” Empolgada por se sentir uma treinadora de verdade, a menina tirou a primeira Pokebola do bolso.
Os dois saíram um tanto da estrada se dirigindo a uma pequena área de
terra livre ficando perto de um lago, Serena posicionava-se do lado direito enquanto
seu oponente a encarava do lado esquerdo. Ela nunca havia lutado, então a ansiedade
que sentia era empolgante.
“Aqui vamos nós, Pancham eu escolho você!” Diego gritou e com um giro
soltou a Pokebola de onde foi libertado um pequeno panda com um rosto mal
encarado.
“Certo, acho que me lembro de tipos psíquicos serem fortes contra
lutadores, neste caso, Espurr vamos para a vitória!” Não tendo tempo de pensar
num modo conceitual de soltar sua Pokebola, ela apenas atirou a esfera para
cima.
Sendo liberta diante do oponente, Espurr sorriu para sua treinadora virando
para encarar seu oponente com uma expressão mais concentrada, a brisa balançava
a copa de algumas árvores ali presentes e algumas pessoas passavam olhando para
o combate dos dois.
Buscando na memória batalhas que já havia assistido vez ou outra,
decidiu se arriscar.
“Comece usando Confusion para controlá-lo como fizemos com a água!”
Comandou a garota ao se decidir.
“Pancham responda com Leer e saia do controle dela!” O garoto travesso
pulava de empolgação.
Espurr concentrou-se sentindo a energia psíquica emanando de si e com um
abrir de seus braços a dispersou em ondas poderosas buscando obter controle do
oponente, mas o urso fechou os lábios ao redor de sua folha e abriu bem os olhos
deixando a gata intimidada.
As ondas chegaram ao seu corpo, mas o panda manteve o olhar sobre a
Pokemon psíquica que tinha problemas em se concentrar no movimento devido a
pressão exercida pelo brilho no olhar de Pancham, compartilhando o sorriso de
seu treinador o lutador avançou contra sua oponente.
“O que? Mas como é possível!” Sem acreditar Serena acompanhou seu ataque
falhando.
“Esqueci de dizer, comecei minha jornada agora... Mas já tenho uma
insígnia, Pancham Dark Pulse!” Diego exibiu a insígnia do ginásio de Santallune
e logo após passou a dar soquinhos para cima.
“Você o quê? Seu mentiroso! Espurr cuidado!” A menina pediu.
Pancham saltou dando cambalhotas no ar, reunindo energia sombria em uma
esfera ele a soltou em pulsos obscuros varrendo o chão, a felina tentou
escapar, mas foi aprisionada em meio a eles sentindo a energia obscura causar
dano, gritou com a dor e pela falta de experiência não conseguiu resistir e foi
atirada no chão inconsciente.
“Nossa como você é fraca” Desdenhou fazendo biquinho.
“Meu deus eu não tenho a menor chance! Obrigada Espurr, bom já que
começamos vamos até o final, Magnemite é com você!” Serena pediu acreditando na
vantagem por seu Pokemon levitar.
O Pokemon imã girava seus polos empolgado e faiscava.
“Certo avance com Thundershock!” A menina pediu dessa vez mais séria.
“Desvie e use Arm Thrust!” O garoto de casaco comandou incisivo.
Magnemite girou seus polos enquanto balançava de um lado pro outro se
divertindo com as faíscas ao redor de seu corpo, seu único olho cerrou e ele
explodiu num comboio de faíscas que avançavam serpenteando contra o panda.
Este não se intimidou, desviando com maestria dos ataques elétricos, com
um salto ergueu sua mão fortificada pela energia passando a desferir uma
sequência de socos que acertaram em cheio no Pokemon de Serena causando-lhe um
grande dano.
“R-Rápido use Sonic Boom para afasta-lo!” A loira teve dificuldade em
reagir erguendo a mão para o lado.
“Muito lenta! Muito lenta! Mantenha o movimento, salte por trás e acabe
com ela!” Diego comandou confiante.
Magnemite encheu-se de energia com seus imãs girando e produzindo
estalos de energia sônica, em seguida ele se preparou para dispará-las contra o
urso que voltava ao solo.
O pulso sai num formato de V em tom prateado, entretanto Pancham usou
seus braços fortificados para se lançar no ar, com uma cambalhota ele pousou
por trás do metálico fazendo uma careta para Serena.
“Seu bicho imundo! Magnemite atrás de você!”.
“Agora, Pancham! Acabe com ela! Acabe com ela!” Agitado o menino se
divertia saltitando em círculos.
Antes que pudesse se dar conta, sofreu um soco por trás causando um grande
chiado de dor e erguendo seu bracinho, Pancham cerrou sua mão em punho e
desferiu um soco de cima para baixo jogando o elétrico para o solo e levantando
poeira, assim que esta baixou revelou o elétrico inconsciente.
De joelhos no solo, a garota perplexa com a situação:
“Eu fui solada por uma criança sem mãe...”.
“Foi divertido, mas anda me dê logo o dinheiro!” Riu o menino enquanto a aspirante a famosa tirava o pouco que possuía em sua reserva pagando por sua derrota, uma única lágrima escorreu do rosto da garota ao vê-lo indo embora com o dinheiro que ela trabalhara tanto para conseguir.
No centro Pokemon de Santallune, Serena esperava seus dois Pokemon serem curados para depois se dirigir ao local onde o circuito pelo qual sua mãe
competia aconteceria, a menina reparava na decoração da cidade utilizando de
flores rosas na ornamentação do centro Pokemon.
As pessoas diziam a respeito das Flabébé serem responsáveis por manter
a saúde de todas as flores ali e que seu pó encantando deixavam as cores mais
vibrantes, o que explicava o fato da cidade possuir uma decoração baseada em
flores.
“Interrompemos a programação para anunciar, um pouco após a Cerimônia do Sundial, um sumiço de um garoto de cerca de sete anos que vivia nos arredores de Anistar com sua família que relata sobre a saída matinal do garoto para pegar o jornal e trazer as informações, mas até o momento não se sabe sobre o paradeiro.” A jornalista informou com a câmera sobrevoando a área florestal. “Caso tenham alguma informação, por favor, ligue para a nossa sede em Anistar...” Continuou a moça.
“Serena, sua Espurr e seu Magnemite já estão recuperados, por favor,
venha até o balcão” A Enfermeira Joy local anunciou.
Com a mão posicionada no coração após ver a notícia, Serena dirigiu-se
até o balcão pegando as duas Pokebolas enquanto um súbito sentimento de felicidade
iluminou seu peito fazendo surgir um sorriso simples por sua mãe estar ali na
cidade, ele logo desapareceu, ela ao menos poderia vê-la...
Guardando as duas esferas em seu bolso e desviando de alguns treinadores
que chegavam com seus Pokemon feridos, atravessou a porta e então: estava em
Santallune.
Não teve tempo de apreciar estátuas de Roselia, ou ir até a fonte onde
Horsea’s feitos de mármore esguichavam água, pois estava atrasada para a
corrida de sua mãe que aconteceria em uma arena da cidade, entretanto toda a
situação acontecia ao seu redor como se a garota estivesse vendo tudo por um
filtro desfocado.
Desde a apresentação de sua mãe como corredora ao lado dos outros, a
torcida lhe entregando uma chuva de aplausos nos quais as palmas de Serena
uniam-se e quando viu as duas já
estavam em um pequena cafeteria após a vitória esmagadora de Grace sobre os
outros competidores.
A cafeteria era um lugar aconchegante, as decorações florais adornadas
nas janelas, os bancos feitos de madeira eram de árvores Cheri com um tom mais
avermelhado que parecia brilhar quando contrastava com os tons esverdeados e
brancos das toalhas, o cheiro agradável de café pairava no ar enquanto uma moça
junto de sua Burmy coavam o café.
“Querida não se esqueça da torta!” Pediu a senhora ao Pokemon.
Burmy alongou suas antenas e segurava dois pratos com tortas enquanto a
senhora levava em um braço uma bandeja com xícaras e no outro um bule com chá.
“Servidas?” A moça deixou as xícaras brancas com detalhes verdes e com
um floreio as encheu com o café.
Burmy colocou as fatias de torta diante delas e então girou fazendo
surgir uma pequena chuva de folhas que perfumavam o local com um aroma de
hortelã relaxante, a loira inspirou sentindo o perfume acalmar seus nervos e
músculos, era uma sensação totalmente diferente de estar em Lumiose.
“Eu acabei de vencer uma corrida incrível! Porque não comemoramos em um
restaurante maior?” Grace perguntou e a menina não conseguiu distinguir se era
uma reclamação ou apenas curiosidade.
“Lumiose é incrível! Mas confesso que locais com uma estética artesanal
e receitas simples me fazem falta, veja como ela atende cada pessoa com o mesmo
nível de atenção! Fora ser incrível poder escolher o aroma! É bom para passar o
tempo com alguém!” Serena sorriu para a mãe que olhou ao redor.
“Se você diz... Mas a torta realmente parece muito gostosa e o café está mesmo no ponto, talvez tenha feito uma boa escolha... Mas por falar em Lumiose, você já ficou ao menos um pouco famosa?” A mulher perguntou com uma garfada
seguido de um gole de café para sentir o gosto dos dois combinados.
“Considerando que tirei uma foto com a Diantha... Sinto que pela primeira
vez estou no caminho... Inclusive escolhi esse lugar porque quero criar uma
receita nova de tortinhas para vender e...” A loira contava com a boca ainda
cheia quando fora interrompida.
“Igual quando você decidiu ser bailarina, levou duas semanas e meia pra aprender um plié e disse que estava no caminho... Você foi até Lumiose para ser faxineira?” Grace devolveu outra pergunta em um tom casual.
“Eu estava me esforçando todos os dias mesmo que você fosse contra! Mas não é disso que queira falar, o que acha do gosto da torta? Se puder me dizer o que ach...” Mudando de assunto para algo mais pessoal, Grace tomou mais uma vez seu café, falando por cima.
“Inclusive o próximo circuito será algo aquático e me toquei que nunca
quis competir nesse tipo e decidi me aventurar e adivinha?”
Tomando seu café, Serena pediu para a mãe continuar.
“Uma fã me presenteou com um Lapras! Dá para acreditar? Ela me disse que
queria me ver competindo com uma e agora vou me dedicar ainda mais, finalmente
as pessoas estão dando a devida atenção às corridas!” Com os olhos brilhando, a
mulher contava.
“Que incrível! Como se cuida de uma Lapras? Comprou uma piscina para
ela?” Perguntou enquanto tirava um pedaço da torta com uma garfada delicada
sentindo a textura e as nozes acima do doce.
“Eu não sei!” E as duas sorriram.
“Aproveitando, lembra que eu capturei dois Pokemon em um só dia?! Algo
que eu nunca achei que fosse acontecer!” Serena comentou esperando alguma
reação da mãe.
“Sim, você já contou na semana passada, nem parecia você mesma, sabia? Inclusive
quer saber da continuação da fofoca que escutei mais cedo sobre a Jandara?” A
corredora perguntou se certificando de que ninguém escutaria.
Suspirando, uma leve brisa cumprimentou as duas, a loira sentia o aroma
de hortelã indo embora e substituindo ele uma memória de uma garota vestida com
uma saia rodada, ela olhava as outras meninas no balé tentando entender como
seus joelhos podiam ficar na postura correta, esforçando-se todos os dias para
que conseguisse até a apresentação acreditando em si mesma e pensando no que sua
mãe diria...
Burmy surgiu a tirando de seu transe, com outra giradinha ele deixou
cair suas folhas e o aroma de hortelã voltou, a aspirante a famosa agora
sentindo-se mais relaxada afastou as memórias, relatos sobre suas descobertas
em Lumiose e histórias sobre suas economias para a câmera, e então respondeu:
“Quero sim, pode contar!”
Após se despedir de sua mãe, a empregada do centro Pokemon de Lumiose fora
comprar ingredientes frescos para sua nova receita de torta, inspirada nos
temperos utilizados em Santallune, agora eram quase 17:00 da tarde quando
decidira ir até um último local.
“Gente, sinto que vamos hitar muito com essa nova receita! E graças a
Arceus que conseguimos comprar tudo mesmo depois de perder quase metade do
dinheiro!” Serena sorria, carregava as sacolas, ignorando o fato de que não
conseguira comprar ovos então provavelmente roubaria do estoque da
nutricionista Michelly o que poderia deixar algum Pokemon doente sem comer.
Espurr mordia uma berry que havia ganhado de um dos vendedores por ser
muito fofa, usava uma boina do tamanho exato de sua cabeça e sorria a cada vez
que o gosto doce da fruta se espalhava por sua boca.
“Mag Mag Mag!” Chiava o elétrico confuso.
“Onde nós vamos? Bem vamos ao local que eu sempre quis vir, o Museu de
Exposição Fotográfica de Santallune que por acaso também é um ginásio!”
Respondeu a menina como se fosse uma surpresa até para si.
“Mite Mite Mite” Magnemite chiou indiferente.
“Não seja tão rabugento, você vai gostar!” Garantiu.
A garota adentrou o local com seus dois Pokemon e antes que pudesse
reparar nas fotos viu uma reunião de pessoas à frente da tela de vidro do
estúdio, percebendo então que se tratava de uma luta de ginásio, uma garota de
cabelos rosa que soava um pouco familiar para Serena enfrentava a líder numa
batalha que parecia estar indo para o fim.
“Para que podem servir essas teias no alto do ginásio? Delphox pegue-o
com Mystical Fire!” Comandou a desafiante.
“Alguns ensaios precisam de um cenário bem definido! Masquerain, Rain
Dance!” Viola pediu fazendo gestos de câmera com os dedos.
A loira conseguia observar que acima dos Pokemon e das duas treinadoras
uma teia pegajosa pendia como um trampolim, a raposa pertencente a treinadora
da esquerda girava seu bastão para que este ganhasse chamas quase translúcidas
que adquiriram um toque incandescente intenso.
Com um giro marcado ao redor de si e um floreio que deixava centelhas
brilhando pelo ar, a raposa disparou a torrente de chamas que arderam na
direção do inseto, este no entanto desviou com facilidade. Zumbindo para perto
da líder de ginásio, ele chamou por nuvens negras que derramavam uma chuva
intensa criando amontoados de gotas pela extensão da teia.
“Resista por mais um turno, Delphox! Use Shadow Ball!” Gritou a menina
continuando a pressionar.
“O que acha do nosso dia de chuva? São os dias em que Masquerain mais se
sente a vontade para filmar! Silver Wind!” A fotógrafa abriu a mão.
As gotículas de orvalho acumuladas pendiam dos fios de seda despencando
sobre o campo e incomodavam a movimentação da psíquica, Masquerain conseguia se
mover rápido sem ser afetado, iniciando seu movimento e disparando uma lufada de
vento lotada com um pó prateado.
Pancadas de vento prateado colidiram contra as gotículas, as partindo e
mesclando com elas respingando em Delphox como se a sujasse com uma tinta, enquanto a raposa sentia
aquilo arder em contato com sua pele, não conseguindo concentrar as partículas em seu
cajado.
“Delphox! Por favor, resista! Nós temos de conseguir fazer isso!” Sua voz chegava a sua Pokemon que observava o inseto com um olhar furioso.
“Del... delPHOX!” Brandiu a raposa de joelhos enquanto o inseto de Viola banhava-se na tinta prateada tendo seus atributos automaticamente fortalecidos pelo efeito secundário do movimento.
“O pó prateado presente no Silver Wind pode se unir e fortificar o corpo
dos insetos que o usam, é uma chance pequena, mas o mesclando com a água
garante não só o buff a cada vez em que eu usar como também prejudica os
oponentes ao meu redor!” Confiante, a mulher tinha as mãos na cintura com as asas
de Masquerain parecendo ainda maiores e a chuva continuava a cair.
“Uau... Ela parece
incrível” Serena comentava boquiaberta.
“Espurr-Espurr!” Impressionada a felina se apoiava em Magnemite que
flutuava para que ambos pudessem ver.
A mão da desafiante chegou a tremer por conta do nervosismo, o frio
provocado pela chuva, a incerteza de sua estratégia... Aquela garota parecia
estar vendo muito mais do que a batalha à sua frente, então ela cerrou o punho.
“Ainda temos nossa carta final! Ally Switch!” Pediu a menina com um
bailado.
“O que você pretende?” Analisou a líder.
Delphox ergueu-se ignorando as dores de seu corpo e com um giro levantou o
pescoço imponente enquanto seu cajado cintilava em roxo, ela também levantou o cajado
e o movia como uma bruxa lançando um feitiço jogando uma onda de seu poder contra
Masquerain, o forçando a ficar exatamente no centro do campo enquanto Delphox
trocara de lugar com ele ficando próximo a Viola.
Quatro portais surgiam em quatro direções do campo vazando seus poderes
naquele exato ponto.
“Então esse é seu plano, um Future Sight perfeito? Lamento, mas não vai
funcionar Masquerain faça uma redoma com o Silver Wind!” Gritou a mulher com a
voz confiante.
Todos os presentes acompanharam enquanto o inseto fechou-se em uma
esfera de seu próprio vento prateado, as gotículas que caiam das teias se
misturavam à água injetando seus poderes no Pokemon, este ao comando da líder
de ginásio liberou a energia nocauteando a raposa de imediato e dando a vitória
para Viola.
A desafiante saía da arena chegando na parte onde todos voltavam a ver os
quadros, a menina de Vaniville não conseguia saber como ela estava sentindo-se,
entretanto uma forte batida grave compassada passou a ser ouvida por todo o
museu deixando todos os presentes confusos sobre o que aquilo significava.
“Meu deus eu queria ver as fotos, mas hoje só vai ter confusão!” A menina
comentou com os Pokemon que assentiram.
E então no centro da área de exposição um pedestal começava a ser
erguido com uma figura que Serena nunca esperava ver de perto, acima dele com
os braços cruzados acima da cabeça, a estética roxa impecável como sempre, o
cabelo preto incrivelmente sedoso, a maquiagem característica, só podia ser
ela, rival da ex-rainha de Kalos: Amélia.
“MEU DEUS! É A AMÉLIA!” A menina falava com a voz fina.
“O que é arte para você?” Sua voz ecoava ao som do compasso da batida,
sirenes de ambulância começaram a apitar por todo o museu.
Um senhor que observava a arte se voltava para o local irritado, uma
mulher parecia curiosa, outra extremamente contagiada pela batida que ia e voltava,
Serena olhava todos a sua volta sendo embalados por alguma reação enquanto a
garota que lutara com Viola acompanhava tudo sem acreditar.
Uma serpente arroxeada arrastava-se por entre os quadros como se
ganhasse vida para fora deles cantando com sua voz melodiosa por cima das
batidas compassadas, ela juntou-se a Amélia compondo um cenário quase que
intimidador atraindo a atenção do público.
“O que ela está fazendo?”
“Isso aqui não é um museu?”
“É um lugar para esse tipo de baixaria, não era para vermos arte?”
“Arte, na visão de todos, deve ser algo belo e a beleza é sempre controlada
por aqueles que possuem poder! Há aqueles que até hoje não me consideram
artista...” E dito isto seu olhar voltou ao público que não tirava seus olhos
dela, mesmo que fosse para falar mal “Apesar disso agora eu possuo poder!”
Amélia abriu um sorriso fazendo a garota de Vanivile estremecer.
“Espurr...”
“Mag Mag Mag!” O Pokemon chiou empolgado, pois no teto uma das lâmpadas
exibiu dois braços, revelando ser uma Illumise disfarçada, voando em espiral
ela se colocou ao lado de Amélia que erguia um braço como se a cumprimentasse.
“Incomoda? Chamem a ambulância pois cansei do mesmo de sempre ditando as
regras, estou DESCONTROLADA! Minha performance de entrada para minha nova Era
começa com uma pergunta: descontrole, incômodo e raiva podem produzir seu
próprio senso de arte? Você os esconde para não prejudicar sua própria beleza?”
Sorrindo ela saltou com Dragonair se elevando na ponta de sua cauda.
O dragão deu voltas enrolando o próprio corpo, iluminando suas escamas
que cintilavam em roxo para receber a performer como uma poltrona, esta cruzou
as pernas ao sentar-se estendendo uma das mãos onde Illumise pousava sorridente,
as batidas graves ficando ainda mais fortes porém todos já estavam envolvidos
pela garota e seus Pokemon, fosse positivamente ou negativamente.
“Então este é o impacto de uma performer?” Serena perguntou-se olhando
ao seu redor admirando o impacto que a artista possuía.
“Que sem vergonhice!”
“É estranho, mas não consigo tirar meus olhos dela!”
“Ela tomou a atmosfera do lugar!”
“Querida inicie com Infestation!”.
Com um floreio para baixo, a vagalume levantou seu voo parando ao centro
do espaço com suas asas zumbindo em tons desagradáveis para os ouvidos, este se
uniam a gritos e protestos quando insetos em um tom preto cintilando em verde
eram controlados por Illumise para surgirem pelo chão cutucando os pés das
pessoas que davam pulos em protestos.
Um jogo de luzes começou a acontecer, Dragonair aterrisou sua treinadora
no chão, esta estendeu as mãos pegando o amontoado de insetos controlados por
Illumise, estes comportavam-se como uma fita.
Os burburinhos continuavam enquanto acompanhavam incrédulos Amélia dançar
por entre as pinturas como uma ginasta girando sua fita de insetos, alguns se
soltavam do amontoado, mas se transformavam em partículas de brilho deixando
sua apresentação em meio a batidas fortes iluminada por um brilho verde que
fazia seu vestido roxo cintilar.
“Não acredito que estou vendo o início de uma Era pessoalmente! Espurr,
Magnemite vocês também estão sentindo?” Serena perguntava para a gatinha em seu
colo enquanto o metálico flutuava ao seu lado.
“Dragonair revele toda a sua fúria, Outrage!”.
Colocando as duas mãos à frente do rosto, os insetos se tornaram numa
bola, franzindo as sobrancelhas num gesto exagerado de raiva, Amélia soprou a
esfera os libertando em um enxame e antes que o público pudesse gritar
de raiva ou nojo.
Dragonair abriu as asas em sua cabeça e saltou no ar rodeado pelos insetos, suas escamas roxas tornavam-se avermelhadas conforme sua ira irradiava em poder preenchendo cada canto de seu corpo até chegar num tom vermelho sangue vibrante. Viola aproveitava para tirar várias fotos.
“Descontrole-se Dragonair!”.
O dragão aproveitou todo o foco em si e rugiu ferozmente, as batidas do
instrumental tornaram-se ainda mais graves conforme seu descontrole expandia em
ruídos em looping devido a acústica do espaço destruindo os insetos em
partículas de brilhos enquanto todos podiam sentir a raiva da serpente
reverberando em seus peitos.
“I-Incrível, ela esta me fazendo sentir meu próprio descontrole... É libertador de certa forma” O senhor que antes reclamava, agora parecia interessado.
“Confuse Ray!” Amélia pediu enquanto todos estavam distraídos.
Enquanto todo o foco estava no dragão, Illumise e ela deram as mãos
jogando as cabeças para trás trazendo à vida esferas de diferentes cores que as
rodeavam num padrão aleatório de velocidade deixando a visão de algumas pessoas
embaçada enquanto outras ficavam confusas, Dragonair voltou ao chão.
“Thunder Wave!” Gritou Amélia.
“Naaaaaair!” Com um grito melódico correntes elétricas se levantaram do
solo e costuraram todas as esferas confusas em um fluxo giratório que se ergueu
como uma cortina luminosa cobrindo a performer e sua dupla fazendo com que
apenas as silhuetas da garota e seus Pokemon escapassem.
No entanto, conforme as esferas giravam, mais rápidas as silhuetas ficavam dispersas, causando uma ilusão que por vezes parecia se duplicar, triplicar ou quem sabe até mais, poses diferentes como Amélia elevada por Dragonair com Illumise ao seu lado, Dragonair envolvendo a garota com Illumise em sua cabeça e outras variadas combinações de silhuetas encantavam o público que tentava desvendá-las em meio aquele descontrole.
“Nos meus momentos de descontrole, encontrei um pouco da essência que me
faz única!” A voz de Amélia ressoou.
O fluxo de esferas cessou fazendo as cortinas caírem como num espetáculo
de teatro e o que encontraram após era uma visão sensacional, Amélia rodeada
por Dragonair tendo Illumise ao seu lado, os três envolvidos em uma aura num
formato de um dragão azulado com seus olhos avermelhados, sendo este o Dragon
Rush de Dragonair, as batidas fortes da performance faziam a energia vibrar
deixando cair brilhos que valorizavam a garota.
Amélia fechou os olhos calmamente enquanto a serpente rugia em contraste
com os três calmos dentro da combinação, todos aplaudiram em resposta pela performance.
“ÍCONE!”
“Nunca vi alguém expressar raiva de uma forma tão satisfatória!”
“Ela é simplesmente incrível, o domínio dos movimentos!”.
“Esta performance estará disponível em todas as plataformas, por favor,
assistam a filmagem oficial no meu canal do Poke Tube e subam a hashtag descontrolada
no Twitter!” Anunciou a garota ovacionada por sua plateia.
Ainda impressionada, Serena absorvia a reação de todos à apresentação e à própria performance, anestesiada pela mistura de sensações quando seus olhos
encontraram os olhos da garota de rosa, que havia lutado com Viola ainda pouco,
e então finalmente a reconheceu o que pareceu ter sido percebido, pois com uma
expressão de surpresa a rosada correu.
“E-Espere... Venham, Espurr e Magnemite!” Serena pediu correndo para fora
do museu e atravessando a multidão.
Conseguiu sair encontrando a garota correndo um pouco a frente.
“Á-Ária! Porque esta fugindo? V-Você sabe que as pessoas... Eu...” Serena
gritou com Espurr segurando sua perna e Magnemite flutuando ao seu redor.
Ária, ex Kalos Queen derrotada no ano interior havia sumido dos holofotes há algum tempo deixando todos ansiosos por alguma noticia sua, entretanto não houve nenhuma e seu sumiço permaneceu até que todos parassem de comentar a seu respeito.
Serena fora inspirada pela carreira de Ária por algum tempo tal qual Seraphine também a motivava, algo em seu peito estremeceu ao notar a figura que sempre admirou voltar-se para ela com
os olhos marejados.
A lua cheia no céu refletia sua luz em suas lágrimas, seu rosto avermelhado e sua expressão mais vulnerável do que a loira jamais havia visto, a Ária confiante de antes parecia apenas um sopro de uma antiga memória.
“Por favor... As pessoas não precisam saber que sou um fracasso ainda
maior, peço que não conte pra ninguém!” Ária pediu em meio ao seu choro e desapareceu da
vista da loira.
Alguns sentimentos melancólicos dominaram o peito da garota que levou
uma mão ao coração, a menina se lembrou das tentativas de Ária em transmitir
seus sentimentos para Delphox durante a batalha, da expressão incrédula com que
assistiu a ascensão de sua rival bem na sua frente e na tristeza e vergonha que a haviam
dominado.
E com um misto de tudo, ela permanecia olhando para aquele caminho,
questionando pela primeira vez o quanto estava preparada para o seu “Eu quero ser
famosa”.
Lembrou como os Pokemon de Amélia estavam prontos para realizar
qualquer um de seus comandos comparado aos seus que caíram um atrás do outro
para os golpes do Pancham de Diego, a menina suspirou.
“Purr?”
“Mite?”
Os dois Pokemon chamavam por ela.
“Se quiser tornar meus sonhos realidade, além da câmera eu preciso
aprender a treiná-los.” Foi o que conseguiu dizer antes de afastar seus pensamentos novamente.
Notas Finais: Eu espero muito que tenham gostado! E Obrigado por lerem até aqui essa história significa muito para mim!
Ok, como é suposto se recuperar depois da apresentação da Amélia? Eu te juro que sinto que não respirei durante toda ela, a batida com as sirenes, nossa quando as poses da amelia com o dragonair foram aparecendo, gente foi incrivel, eu amei ela na poltrona de dragonair e cruzando as pernas, eu amei tudooo, a illumise e como ela entrou se revelando, ai foi fantástico, o dragonair a todo momento, EU AMO O DRAGONAIR DESCONTROLE-SE E ELE USAR OUTRAGE, FOI PERFEITOOOOOOOOOOOOOOO, AMÉLIA DESCONTROLADA TOTALMENTE E SINTO MUITO ARIA, NAO ASSISTI VC FAZER NADA ALEM DE PERDER PRA UM INSETO (QUE JESUS A VIOLA FOI CERTEIRA), MAS EU PAGO PRA VER ALGUEM SUPERANDO ESSA PERFORMANCE DE COMEÇO DE ERA DA AMÉLIA, O TEMA, O SIMBOLISMO, OS COMANDOS E TUDO QUE A AMÉLIA FEZ FOI INCRIVEL, AMO O QUESTIONAMENTO E COMO ELA FALA QUE AGORA ELA TEM PODER E O CARA QUE DISSE QUE É LIBERTADOR SENTIR O DESCONTROLE, GENTE ISSO FOI MUITO INTENSO, MUITO BOM E EU NAO SEI MESMO SE ALGUEM FAZ MELHOR QUE ISSO, POR MIM ELA VIRAVA KALOS QUEEN AGORA MESMO, ENTÃO TO MTO ANSIOSO PRA VER AS PRÓXIMAS SOCORRO
ResponderExcluirai sério a amélia foi tudo de bom, eu senti tudo, a ost perfeita e o impacto foi tanto que a serena precisou questionar seu objetivo de ser famosa e o que ela precisa fazer pra chegar nele, mas também com certeza todo o resto do dia dela impactou, tanto pela derrota pro diego como você disse no fim como também a conversa da grace com a memória do balé e pela forma como a ária reagiu, eu também ficaria "Será que estou pronto pra isso?" ou "Eu consigo lidar com isso sem acabar assim?" ou "Minha mãe vai esfregar na minha cara de novo se eu não conseguir", ai esse cap ficou gigante mas eu realmente queria mais dele porque TUDO, absolutamente TUDO aqui me engajou horrores, eu ia comentar que depois da conversa com a grace você poderia ter dividido o capitulo em dois, mas não acho mais isso, foi tudo amarrado e necessário, ficou perfeito perfeito perfeitooooooooo
okay eu vou tentar mesmo falar tudo que eu pensei dele, a batalha com o pancham do diego sem mãe ai que vontade de chutar aquele garoto meu deus aposto que a mãe m0rreu só pra não ter que criar essa peste falsa mentiroa salafraia que enganou a serena e roubou dinheiro dela ainda, eu batia nesse garoto ou correria serio, ia correr mesmo, poxa ela trabalhou taaaaaaaanto pra isso, ai coitada, espero que o diego suma também junto da criança de 7 anos, boatos de que essa criança era a menina de kalos que cantava a abertura dublada de xy na minha escola, uma lenda que eu queria saber noticias e se ela ainda usa mochila de xy, mas enfim
nossa as descrições foram perfeitas na batalha, amei o Leer e o carão do pancham mas a movimentação dele tbm e como ele estava travesso, mas a batalha da aria com a viola foi fantástica, a forma que usou ally switch e o future sight, nossa eu amei mesmo, muito criativo e bem performer, a aria tem mta tecnica, mas ela está passando por um momento dificil e não sei o que ela queria se provando num ginasio disfarçada, mas estou curioso para saber e acho que ela pode ter tentado conseguir alguma segurança ou se testar sla mas coitada da delphox é melhor ngm saber mesmo que a lendea perdeu pra uma masquerain, mas nossa a redoma d'água e o controle da viola foi perfeito e genial, a viola foi intensa demais e segura de que venceria, eu gostei muito da serena ter assistido esse momento e me pergunto como a serena vai evoluir como treinadora também, se ela vai treinar os pokemon dela de forma mais coordenada ou se ela vai desafiar ginásios tbm, adorei o clima de especulação e preocupação que o capitulo se encerrou sobre o futuro da serena, ao mesmo tempo que a cena foi maravilhosa da luz da lua refletindo nas lágrimas dela, a aria se virando pra ela, foi um momento muuuuito lindo, mas o meu preferido do capitulo foi como fez a memória da serena na conversa com a grace, nossa com aquela musica realmente me deixou depressivo, a grace atropelando a serena e não valorizando o que ela tem a dizer como se já esperasse que ela fosse fracassar ou coisa parecida, ao mesmo tempo que a Grace falava de si mesmo e a serena tinha que deixar o que queria de lado para a dar ouvidos, cedendo sempre e ainda sorrindo, o capítulo todo me mostrou como a serena estava triste e eu queria cada vez mais entender como e pq, ela também falando com a espurr no começo, ficou muuuito bom
ExcluirAMEI entender sobre as Eras e eu estou muito ansioso para ler um showcase, adorei o "as performances podem estar em qualquer lugar" e como a amélia divulgou o clipe de sua performance, ficou tão legal, queria ver a serena fazer algo parecido kkkkkkkkkkk and você sabe que eu sou fofoqueiro e fofoca mal contada pode matar, quero saber da Jandara, me contaaaaaaaaaaa grace
(alias que piscinas são essas pro lapras gente)
não tenho elogios suficientes pra amélia e pra como sua kalos está divertida e contínua, as estátuas de roselia, as receitas, tudooo a passagem de tempo está perfeita e eu me senti mesmo mal/incomodado/irritado por ver a serena tendo que entregar dinheiro pro diego (meu deus), sei lá ver o quanto ela trabalhou por isso, ai foi triste mas espero que ela consiga uma câmera e que michelly não descubra que se um pokemon passar fome sem ovo foi a serena que pegou
continue por favooor essa história está muito especial <3
blogger pare de me censurar imediatamente
Excluir“Eu fui solada por uma criança sem mãe...”. Perdi foi tudo xD
ResponderExcluirDiego será a criança que fugiu de Anistar? Fiquei a pensar nisso, ele ainda pode ser um iniciante mas por já ter uma insígnia já deve viajar a alguns dias, então deduzo que seja ele... me deu pena da Serena perder o dinheiro mas juro que ri muito nessa cena.
Espurr com a calculadora foi tudo <3 eu juro que amo as personalidades que você dá aos seus Pokémon, eles transmitem tudo de bom... até os figurantes como o Burmy, consegui sentir o cheiro da hortelã só lendo aquela parte, ficou tão wholesome, dá vontade de viver ali e sentir aquela paz, I mean, tirando a parte da Grace não ligar nenhuma para o que Serena fala e ficar só falando dela e de como vai fazer sopa com aquela Lapras... ok, essa parte eu posso ter inventado, mas...
Serena é mesmo o tipo de pessoa que se deixa levar pelo sonho, mesmo quando tem que limpar retretes e sua mãe tá nem ai para ela, adoro sua determinação e em como tem construído os momentos chave da sua aventurinha.
Ambas as batalhas também foram muito bem descritas, você passou bem o desespero de Serena e o total domínio de Diego na batalha de iniciantes e o tom mudou completamente na batalha de Viola contra Aria, Viola estava incrível e os movimentos da Masquerain foram impecáveis e também deu para ver o momento que a derrota foi confirmada quando achou que sua Delphox teria condições de um ataque que precisaria carregar. Viola se aproveitar disso foi fenomenal e isto me leva a pensar na razão por que Aria perdeu seu posto de Kalos Queen e isso a fez deixar de ler o campo, ou então está tentando forçar ser treinadora, achando que não tem mais como voltar às performances... bem, é algo para ver depois, mas por performance, eu amei a apresentação da Amelia, usando caos e sons desagradáveis para apresentar sua arte do jeito que ela quer, vai muito contra o que Aria tentou fazer no ginásio e mostrou uma outra face menos bela das apresentações que não é por não ser toda agradável e controlada que deixa de conquisar as pessoas. Adorei ver como as reações foram mudando e também a reação da própria Serena a tudo aquilo e a percepção que precisava treinar seus Pokémon se pensava sequer em chegar naquele nível, você foi brilhante em tudo nesse capítulo, desde a batalha iniciante que Serena nem entendia muito bem o que fazer à grande realização que ela vai precisar daquilo além do dinheiro se quiser realmente ser famosa. Eu amei, bravo!
Nossa! Que capitulo! •♥•. eu sou fã de capitulos maiores e adoro ler livros, você usa termos e descrições bem proximas dos livros que eu leio e achei isso perfeito, você podia escrever um livro algum dia que tem potencial
ResponderExcluirA Amélia 🍓🍓🍓 perfeita!! Ela foi perfeita e é minha preferida junto com a Serena e os pokemon dela, a conversa dela com a mãe me deixou muito nervosa porque passo pelo mesmo toda vez que encontro a minha... Nota 10 pro capitulo (ノ゚∀゚)ノ⌒・*:.。. .。.:*・゜゚・*☆