Notas Iniciais: Oieeee , então finalmente chegamos a ele, o capítulo 1, Serena lida com as consequências da morte de Espurr enquanto por outro lado uma nova personalidade chega a lumiose!
Capitulo 1: Hoje estou plantando flores!
Um chiado agudo preenchia a sala, e por mais que
quisesse dessa vez o chiado não vinha de Magnemite com suas faíscas e sim das
máquinas, o Pokemon se encontrava em uma maca com fios estabilizando a
intensidade de suas faíscas e fluxo magnético lhe fornecendo energia, o
mantendo em coma induzido, as mãos da menina apertavam as barras que o
separavam de seu parceiro.
“Tem cristais por dentro do corpo dele... Por dentro
dos imãs que captam e dispersam seu fluxo magnético, eles impedem que isso
aconteça naturalmente e dessa forma ele não consegue flutuar nem realizar suas
funções vitais sozinho... E-eu prometo que farei o meu melhor para salvá-lo”
Anisa informava a garota ainda imóvel diante daquela visão.
Serena apenas assentiu, não sabia o que falar, não
sabia bem o que estava sentindo, seus braços possuíam alguns cortes profundos
que ardiam para lembrar que ela ainda estava ali, sua perna doía e o sangue
havia secado em torno de seu tornozelo que vez ou outra falhava obrigando-a se
projetar para a frente, segurando a barra da maca com mais força para não cair
enquanto uma ou duas lágrimas vertiam.
“Olhe, eu imagino a preocupação... Mas não há mais nada
que você possa fazer... Ficar aqui só vai fazer com que se culpe mais e além
disso... Precisa fazer a pericia na sua perna e pegar um atestado pelo
ferimento” Anisa aconselhou segurando em sua cintura e a conduzindo para fora
do quarto.
Sem relutar ou questionar, a menina apenas seguiu em
frente, olhando apenas uma vez para trás tentando ver qualquer vestígio de
movimento possível de seu Pokemon, mas nada aconteceu.
Fizera um exame corporal que a concedeu cerca de uma
semana para a recuperação dos ferimentos em sua perna e braços, não conseguira
falar nada durante o procedimento.
Respondera os questionamentos da Policia de Lumiose
que concluiu se tratar de mais um caso Crystallis no qual segundo os vestígios
da cena e o próprio depoimento: Serena não poderia ser responsabilizada
legalmente.
Finalmente deitara em sua cama e então apagara podendo
finalmente fugir daquela realidade.
Dia 1:
Um som de notificação abafado zunia por entre os
ouvidos da garota que acordava um tanto perdida sobre o que estava acontecendo,
com a vista semicerrada por conta da falta de iluminação no cômodo, ainda
sentindo dores em seus braços e pernas, tateou pela cama até encontrar o
celular e o pegou desbloqueando a tela, seus olhos arregalaram ao ver o que
estava escrito.
“Usuária Serena, o sistema do Poketube avisa que você
foi rebaixada a influencer, sua conta atualmente se encontra com 0 seguidores e
você não esta mais apta para competir em Showcases”.
“Não... Não... Não... Não pode ser! Agora não!” As
palavras saiam atropeladas conforme tentava atualizar o telefone, torcendo para
que aquilo fosse um erro ou simplesmente desaparecesse, mas não adiantava: era
real.
As lágrimas já voltavam, as lembranças do que
acontecera em frente a Árvore da Vida estavam embaralhadas enquanto ela tentava
acessar portais de noticias para ver o que estava acontecendo.
“Na tarde de ontem durante o festival Nilou, a
performer Serena e sua Espurr sofreram um misterioso ataque que terminou na
morte da pokemon psíquica, a policia explica que a menina não teve relação com o
ocorrido, mas...” Uma repórter
comentava em frente ao local exibindo imagens de Serena no showcase de Aquacorde
ao lado de Espurr.
“Eu sabia que essa Serena não era confiável, eu ouvi
dizer que ela cuspia na boca da Espurr no camarim dos showcases! Aposto que
deve ter sido ela!” Um usuário comentava possuindo um retweet de Melody onde
ela reiterava:
“Deve ter sido ela mesma, imagina maltratar o Pokemon
tomara que revelem a verdade”.
Logo depois a subcelebridade fizera outro post ao
perceber o que acontecera.
“Gente eu não sabia que era a Serena, todo o apoio
para ela pelo amor de Arceus, eu errei! A Seraphine deve ter mandado hackear meu celular com o Porygon que ela pegou antes de ontem!” Se justificava.
“Onde já se viu? Essa safada falou que não tem mãe e
ela tem sim!”
“Ela nem mora em Laverre o que você esperava? Se ela
mente sobre a própria mãe o que não tem coragem de fazer com o próprio Pokemon!”
“E a policia de Kalos mais uma vez não faz nada!
Espero que essa menina pague pelo que fez!”.
“Mas a policia a isentou, não tinha como ela ter
controle da situação, eles não sabem porque esse fenômeno ocorre” Respondeu uma
usuária.
“E você acha mesmo que ela não teve chance? Ela podia
muito bem ter se sacrificado pela Espurr, aposto que correu no primeiro sinal e
nem avisou a Pokemon”.
No meio de uma missa temática onde Mimi usava da água
benta de Arceus para santificar objetos para as pessoas, no momento ela
abençoava o estojo de insígnias de uma treinadora que havia sido derrotada em nove regiões durante a primeira fase da liga.
“Mimi o que você tem a dizer sobre o caso da Serena?
Você a conheceu em Aquacorde?” perguntava um colunista do jornal de Shalour,
cidade onde a menina vivia.
“Conheci! Parecia ser uma pessoa muito perdida, muito
abatida coitada! Eu logo reparei que é falta de Arceus na vida dela, mas assim
quem somos nós para julgar? Eu vou deixar apenas que o altíssimo dê sua palavra
final, venha Januária, você pode trazer pela décima quarta vez o cordão do seu
marido para eu abençoar e jurar que ele vai voltar para você mesmo nós duas
sabendo que isso nunca vai acontecer, mas vamos logo com isso!” Mimi respondeu
e logo se voltou para a mulher irritada.
“Eu não acredito que a Serena tenha feito algo do
tipo! Vocês estão julgando sem nem dar a ela uma chance de se explicar!” Ketlin
se posicionava.
“Tá bom, mas como anda o seu bebê, você ainda se
levanta da cama?”.
“Ei... Eu não sei o que dizer, mas se precisar
conversar saiba que estou aqui, você nunca me pareceu alguém ruim e sempre me
fez sentir muito querido, espero poder fazer o mesmo por você algum dia” Ao ler
as palavras de Kiawe, Serena não sabia o que responder e a delicadeza nas
palavras do menino a fizeram voltar a realidade e lembrar que tudo aquilo era
sobre ela.
Tudo aquilo estava acontecendo agora com ela!
Virou-se para o lado olhando o cesto onde Espurr
costumava dormir, Magnemite já estaria levitando e arrumando seus produtos
capilares para que ela pudesse passar o mais rápido possível e em seguida fosse
envernizar sua pele de metal...
“Meu deus eu... Eu...” Se vendo sozinha naquele quarto,
ela quis gritar, pedir ajuda, mas não tinha forças para se levantar, tudo que
conquistara ruíra, seu sonho despedaçado, seus esforços destruídos e tudo isso
por algo que ela sequer compreendia.
“Eu não sei mais o que fazer!” Se encolhendo e ignorando a dor constante nos cortes de suas pernas, Serena chorou com as lágrimas molhando seu travesseiro e deixou que tudo viesse à tona sem saber quando ou mesmo como conseguiria parar seus sentimentos que se misturavam a escuridão do quarto, entretanto a tela de seu Holo Caster era a única luz que brilhava, ao lado de sua Key Stone apagada, incessantemente em meio aquele breu.
Seguindo a brisa dos ventos uma Pokemon andava
desfilando com seu corpo amarelo, uma bocarra saliente que se assemelhava a um
ponytail, com a maior diferença sendo os dentes pela extensão que reluziam em
um tom branco, seus braços mantinham-se próximos a cintura enquanto chegava, pisando
pela primeira vez na cidade de Lumiose quando de repente a brisa que sussurrava
o caminho em seu ouvido: desapareceu.
“Wile....” Agora perdida, a pokemon se perguntava o
motivo de ter seguido uma brisa por um caminho desconhecido sem parar por um momento
para desconfiar de tudo.
“Você quer? Você quer um doce, você quer um sorvete?”
Uma vendedora se aproximou empurrando um carrinho de sorvete, abrindo o veículo
e oferecendo o doce em uma casquinha, dentro da casquinha do sorvete brilhava
um ticket, no entanto o ato assustou a Pokemon que nunca havia saído da
floresta.
“Ma? Mawile” Confusa a pokemon se aproximava da
vendedora que brilhava os olhos vendo Mawile prestes a aceitar o sorvete.
“Selena gomez! Eu já avisei que você não pode sair por
ai oferecendo sorvetes embutidos com plano de consultoria vitalício sem avisar
os clientes! Acabamos de ganhar um processo alegando que a cliente não tinha
local de fala porque parecia uma Furfrou mal tosada!” Blackpink um grupo de 4
garotas falaram todas ao mesmo tempo repreendendo a vendedora.
“E a culpa agora é minha? Quando ligam para encomendar doce a Lisa não quer nem tocar o telefone no ouvido para ouvir o pedido essa nojenta! Temos que conseguir dinheiro para produzir o álbum!” Selena Gomez se defendeu.
“Lógico e eu lá sou obrigada a trabalhar querida? Mas
acho bom você garantir o meu solo no álbum! De todas nós aqui eu sou a única
que tem potência vocal!” Todas as quatro falaram ao mesmo tempo.
“Mentirosa, eu te peguei no pulo modulando seus
melismas no autotune do seu microfone! Que vocais são esses?” Selena Gomez
disparou.
“Querida você nunca alcançou o tom certo numa nota e
acha que pode falar mim!” O grupo voltou a falar em uníssono.
Mawile ficara confusa em como acontecia a comunicação
entre elas.
“Ainda bem que você não aceitou o sorvete, minha mãe
já comprou para mim uma vez fui provar achando que era doce e aiii azedou!” Uma
menina comentou para Mawile que aproveitou a confusão para fugir.
Continuando a Pokemon andava pela cidade tentando ao
máximo encontrar algo para fazer, viu uma garota ao lado de sua Florges
recolhendo lixo ao lado de um senhor, viu um Riolu posando em frente a uma loja
de pedras evolutivas segurando uma Sun Stone com lentes caramelo em seus olhos
para combinar com o brilho da pedra.
Passou por uma loja com a logo de um Slowpoke sem
entender muito bem porque a maioria das pessoas pareciam se humilhar para entrar
no local, ainda curiosa para saber o que a brisa queria que fizesse.
Com o entardecer já caindo, Mawile viu um grande fluxo
de pessoas com mochilas nas costas, alguns acompanhados por Pokemon se dirigindo até um estabelecimento de cores vermelho e branco.
Passou em frente a uma praça onde uma menina estava
deitada em um banco, onde estava escrito uma placa: “Perdi tudo, estou morando de
aluguel, contribua com qualquer valor – Alicia” esta tinha os olhos inchados
por chorar demais, no entanto, a metálica não estava muito interessada uma vez
que não sabia ler.
“Foi muito difícil fazê-la comer hoje... Eu gostaria de
poder ajudá-la! Estou fazendo de tudo, mas não consigo encontrar uma cura
lógica para o caso dele...” Uma mulher falava andando em direção a uma porta, a
fada jurou que a moça iria dar de cara no objeto de vidro, mas ficou
impressionada quando a passagem simplesmente liberou.
“Wile?!” Curiosa, a Mawile se aproximou, devia ser
algum tipo de magia será que poderia aprender de alguma forma? Certamente era
isso que a brisa gostaria que ela encontrasse, e então a metálica decidira
montar um pequeno acampamento reunindo caixas de papelão.
A lua já figurava no céu e ao comer algumas sobras e
latas de metal com sua bocarra, Mawile adormeceu nos fundos do Centro Pokemon.
Dia 3:
“Serena... Tem certeza que você não quer comer com a gente lá fora? Como fazíamos antes... Eu sinto falta” Anisa dizia enquanto trazia o almoço da garota que saía do banheiro secando seu cabelo e andando com dificuldade devido aos cortes.
“Eu agradeço, Anisa... Sei que já fazem três dias que
não saio desse quarto... Me sinto terrível, mas conviver comigo mesma está sendo
um inferno e eu... Eu... Não consigo sair desse quarto ou ver ninguém ainda!” A
menina disse afastando os gritos de Espurr pedindo por sua ajuda, abraçando
Anisa que retribuiu o gesto.
“Tudo bem, eu estou aqui qualquer coisa... Eu lamento
tanto que isso tenha acontecido com você, Espurr também faz falta para mim” A
enfermeira a devolveu um gesto de compaixão e só então, Serena reparou nas
olheiras que surgiam debaixo dos olhos dela.
“Você é uma pessoa incrível, Anisa! Vou recompensar a
uma semana que fiquei fora!” Forçando um sorriso enquanto a mulher deixava o
quarto.
Assim que saiu do quarto, a Joy se dirigia ao balcão
quando as portas centrais do local foram abertas e uma mulher trajando roupas
um pouco casuais, de cabelos curtos com uma presilha na lateral correu os olhos
pelo lugar, Anisa não conseguiu decifrar se estava debochando ou se era apenas
seu olhar usual.
“Sabia que tem uma mendiga na praça ao lado do Centro
Pokemon? Como vocês permitem isso?! É nessa espelunca que Serena trabalha!”
Grace comentou ficando frente a frente com a Joy.
“Boa Tarde, bem nós fazemos o possível para atender
qualquer ser em situação vulnerável e isso inclui humanos, Serena é uma ótima
funcionária e trabalha aqui sim, o que deseja?” Perguntou.
“Sou a mãe dela, fiquei sabendo do... Caso, onde posso
encontrar minha filha?” Devolveu a pergunta.
“Bem, nesse caso, ela está naquele quarto seguindo
reto e virando a direita, eu diria só para ser um pouco cautelosa, ela ainda
esta muito traumatizada e...”.
“Você quer me ensinar a lidar com a minha filha?” E
com isto Grace deu as costas indo em direção a porta.
Fazia um dia nublado lá fora, as nuvens cinzas
filtravam a iluminação do sol e apesar disso o clima não se encontrava abafado
em seu lugar uma brisa fria percorria toda a cidade, a maioria das pessoas
esperava por uma chuva e acabavam por sair acompanhadas por seus guarda-chuva
para prevenir qualquer coisa.
Abrindo a janela pela primeira vez naqueles três dias,
Serena deixou a brisa entrar, respirando fundo por alguns instantes, sua cabeça
ficou vazia tal qual seu peito e ela sentiu que podia preenchê-lo com algum
sentimento, mas...
“ESPURR!” A voz da pokemon a atingiu como um golpe
certeiro no peito, ansiosa ela foi até o prato de comida onde as comidas
estavam todas coloridas, o arroz com açafrão, legumes cortados em estrelas e
outros formatos, e algo que aqueceu seu coração: a torta especial de Santallune
que ela desenvolvera junto de Michelly e Anisa.
“Queria tanto poder dividi-la com Espurr... Ela adorava
mexer a receita...” Serena lembrava quando a porta foi aberta e alguém que a
garota jamais imaginava ver ali apareceu: sua mãe.
“Oi filha, como você está?!” Havia algum tom de
preocupação em sua voz.
“O... o-o que... está fazendo aqui?” Colocando o prato
de comida ao lado da cama a menina a encarou sem expressão.
“Não está claro? Vim ver como você estava já que não
me mandou mensagem nesses últimos três dias, fiquei preocupada! Você sempre
manda mesmo que demore” Grace respondeu como se fosse óbvio.
Lançando-a um olhar incrédula, a funcionária do
Centro Pokemon sentiu seu peito ardendo com uma raiva que ela não gostaria de
liberar, sua mãe não havia nem mesmo lhe mandado uma mensagem perguntando como
estava.
“Por favor, vá embora, eu preciso ficar sozinha” Num
tom mais seco, a menina pediu.
“Como assim? Pode me contar o que houve, eu estou
aqui, sabe o dia foi difícil e...” Grace começou sendo interrompida pela
menina.
“Você pelo menos sabe o que aconteceu comigo essa semana?!”
Com o tom de voz um pouco mais elevado, a menina se levantou com suas
sobrancelhas arqueadas, a brisa fria entrava pela janela.
“Eu sei, aquela Espurr eu lamento filha pelo que
aconteceu e...” A mãe tentava explicar.
“E você não teve coragem de me mandar uma mensagem!
Eu-E-Eu simplesmente não consigo acreditar!” Serena gritou, sua raiva
explodindo em seu peito, cerrando suas mãos ela lançou um olhar a Grace.
“Veja lá como fala comigo mocinha! Eu vim ver como
você estava justamente por isso! Se eu fosse outra teria deixado você sozinha
e...” Grace comentou sendo novamente interrompida pela garota.
“Você já deixou! Eu pedi ajuda tantas vezes! Tantas
vezes em que pedi carinho quando eu estava bem, pedi o mínimo de encorajamento,
pedi que me ajudasse com uma receita, qualquer coisa, mãe! E VOCÊ NÃO DISSE
NADA!” Seu grito assustou a mulher que viu nos olhos mais lágrimas caindo por
seu rosto enquanto seu peito fervilhava, Serena sentia-se péssima em
externalizar aquilo.
“Serena...” Sua voz falhou por um instante assim como
sua pose.
“Nunca perguntou sobre a Espurr, nunca se interessou
pelo Magnemite e agora que uma morreu e outro está quase morto! A-Agora... Agora
que... Agora é tão fácil vir dizer que quer me ajudar quando está ÓBVIO QUE EU
NÃO ESTOU BEM!!” As palavras rasgavam sua garganta como se fossem vomitadas,
com um gosto amargo.
“Como você pode ser tão ingrata?! Depois de tudo que
fiz por você, nunca impedi você de seguir até o seu sonho! Deixei que tivesse
independência de uma forma que eu nunca tive!” Grace também elevou seu tom de
voz.
“Eu nunca fui ingrata por isso, pelo contrário! Eu
conquistei tudo até hoje sozinha mas não importa o que eu faça, mostre,
conquiste ou conte tudo É SEMPRE SOBRE VOCÊ!”
“Não importa como, não importa que problema eu tenha o
assunto sempre termina em você! Eu estou cansada demais para deixar você ser o
centro das atenções hoje!” Serena gritou com mais lágrimas vertendo de seu
rosto.
“Serena, é bom pedir desculpas pelo que disse senão
você irá se arrepender! Esta falando com sua mãe e não com qualquer uma!”
Ultrajada a mulher respondeu.
“Quer saber? Por favor, saía daqui, vá embora! Me
deixe sozinha!”.
“Você quem sabe!” Grace comentou por ultimo saindo e
fechando a porta atrás de si.
Serena desabou na cama e sem perceber derrubou o prato
de comida no chão, ao ver todo o chão sujo, junto do mal estar devido a briga
com sua mãe, os sentimentos todos giraram em seu peito parando em uma sensação
de impotência seguida por uma grande culpa embalada com saudades de Espurr.
Tudo o que conseguiu foi deitar na cama desatando a
chorar novamente, pois sua fome havia passado e qualquer possibilidade de
deixar o quarto agora estava fora de cogitação.
‘Wile...” Intrigada, Mawile tomava o sorvete azedo de Selena Gomez tinha medo de passar mal, mas havia conseguido de graça e ao seu redor tinha canetas coloridas
espalhadas pelo chão ao seu redor junto de um bloquinho que achara num lixo
dentro de um potche com medo usara sua bocarra para tirar o
objeto do recipiente temendo ser contaminada.
Durante os dias havia realizado um grande estudo de
observação para descobrir como funcionava aquilo que achava se tratar de um
portal para adentrar aquele misterioso estabelecimento, primeiro o desenhara e para ser criativa usara
amarelo e verde para sair da mesmice, acabou por não gostar tanto do resultado,
mas continuou.
“Wile... Wile Wile!” Empolgada ela detalhava as
iluminações da porta, não chegando muito perto temendo ser descoberta ou
explodida.
Durante o segundo dia realizara estudos de observação
mais precisos e percebera em seus experimentos que apenas quatro pessoas utilizavam
aquilo com alguma relevância sendo a principal uma moça de cabelo rosa que
colocava lixo nos containers.
No dia de hoje ela se dedicava para desenhar Anisa em
seu bloquinho, Mawile teorizava que a porta deveria se abrir mais rapidamente
com ela, pois era a que mais tinha experiência com aquele feitiço, cogitou
chegar perto para confirmar sua teoria, mas ainda não tinha certeza se era
seguro.
A Pokemon subia a rua passando pela garota que
continuava deitada em seu banco na praça, ia até uma zona onde os humanos
pareciam comer bastante, vasculhando no lixo, sempre encontrava pessoas que lhe
entregavam porções de comida, vez ou outra encontrava uma moeda, voltava para
os fundos dos Centro Pokemon e antes colocava as moedas no recipiente da menina
que apenas chorava dia e noite na praça.
Mawile comia desenhando em seu caderno, quando de
repente uma brisa forte o soprou para detrás de alguns dos arbustos, irritada,
a Pokemon caminhou e assim que os afastou observou um canteiro com cerca de cinco pares de flores quase que mortas, Serena e Espurr as haviam plantado para
utilizar na feira cultural.
A metálica preocupada caminhou até elas, um de seus
hobbies preferidos era a jardinagem e aprendera muito desse cultivo com sua
mãe, deixando de lado seu estudo sobre a porta mágica ela decidiu que se
dedicaria a salvá-las, notando a falta de nutrientes no solo decidiu que isso
seria a primeira coisa que resolveria.
Mawile energizara sua cabeça, revestindo suas mãos com
a energia metálica, ela a desfez esfregando uma na outra enquanto polvilhava
sais minerais no solo para o enriquecer, aproveitando que o dia estava nublado
para tratar melhor da terra, fazendo alguns buracos no solo para que este
também pudesse respirar.
Animada, a Pokemon construiu um pequeno chapéu
com as folhagens próximas e utilizando um regador que não fazia ideia de onde
havia vindo, pegou água de uma torneira próxima para hidratar as raízes das
flores.
Dia 7:
Serena não comera nada no terceiro dia, o quarto com
alguma dificuldade havia passado e ela conseguira fazer duas ou três refeições,
o quinto nem o vira chegar e de repente o sétimo havia chegado e passara como
todos os outros, os ferimentos em sua perna e braços estavam quase sarados e
perto da meia noite, a garota tinha um sonho.
“Espurr! Nós vamos nos tornar Rainhas de Kalos!
Estamos perto e a próxima performance decidirá tudo!” Serena comentava enquanto
terminava de arrumar seu vestido.
“Purr-Es-purr-purr!” Empolgada a felina acenava para
ela de um banquinho utilizando um terninho com luvinhas.
Serena virou-se em um momento para colocar um enfeite
metálico em seu cabelo, passando um blush em seu rosto e ao se virar a Pokemon
havia sumido, chamar por ela não adiantava e o cenário passou a ser preenchido
por uma escuridão e quando deu por si havia se erguido da cama procurando por
sua amiga no mundo real.
“Amanhã eu preciso voltar a trabalhar.. Mas não sei nem
mais qual o propósito disso tudo... Espurr eu ainda não acredito que você se
foi... Eu não quero acreditar! Mas é tão difícil ignorar a realidade!”
Virando-se para o lado, via a Key Stone que se formara em sua mão reluzindo em
um tom fraco tal qual seu coração constatando a realidade.
Contrariando tudo que seu corpo dizia, a menina
afastou as cobertas e se pôs de pé, o primeiro passo fora complicado, mas
devagar se colocara diante do móvel e institivamente tomara a pedra em suas mãos
abrindo a porta do quarto pela primeira vez naqueles sete dias, indo até a porta
dos fundos no exato local onde falara com Espurr pela primeira vez.
Lembrou-se da expressão dedicada com que a felina acinzentada trazia o lixo, como ela comia seus cookies e se deliciava com eles a
cada mordida com um sorriso, sorriso esse que agora dilacerava o coração da
funcionária do Centro Pokemon, mas mantendo a Key Stone em suas mãos ela se
forçava a lembrar.
Porém algo captou sua atenção: um pilar de luz
semelhante ao brilho da lua se elevava por detrás dos arbustos, a luz a fez
lembrar da situação com Espurr, seu coração disparou e ela pensou em correr ou
gritar, mas conseguiu acalmar-se e com cautela chegou perto o suficiente para
afastar os arbustos e encontrar uma Mawile.
Esta utilizava suas mãos para fazer surgir uma energia
rosada que tomava forma em um pilar de luz envolto de energia lunar ao redor de
um vaso, e a garota reparou que neste vaso estavam as flores que havia
cultivado junto de Espurr e Magnemite para se parecerem com as flores de
Santallune, elas deveriam estar quase mortas pela falta de cuidado dos últimos
dias, mas agora pareciam prestes a retornar ao seu esplendor.
Seus olhos encheram-se de lágrimas.
“Você está fazendo um belo trabalho... Mas não estou
lembrada de já ter te visto em Lumiose, quem é você?” Serena perguntou e a Pokemon finalmente notou que estava sendo observada, lançando um olhar terno.
“Wile-Wile!” A pokemon explicou que ela era ela mesma.
“Entendo, sabe... Eu plantei essas flores com minha amiga... Quando
ela ainda estava aqui...” Serena comentou sentando-se e sua Key Stone começou a
reluzir o que atraiu o olhar da Pokemon metálica.
Uma figura translúcida de cabelos avermelhados surgiu
ao redor de ambos, esta trouxe consigo uma brisa arrastando pequenas pétalas
consigo, Mawile conseguia compreender a intensidade dos sentimentos da garota pelo
modo como as pétalas dançavam e Serena sentia o libertar simples de toda a
mágoa que acumulou.
“Ma Mawile!” Sentindo que a garota precisava daquilo
assim como ela, Mawile segurou sua mão surpreendendo a menina que percebeu que
suas conhecidas lágrimas já voltavam, entretanto dessa vez elas pareciam se
dispersar em meio a energia rosada da Pokemon restaurando as plantas.
“Nós fomos muito felizes aqui... Nunca havia me
sentindo próximo de alguém, tão parte de algo como foi com ela... Ela se foi... E eu nem consigo compreender como, parece errado continuar sem ela, mas o que
mais eu posso fazer? Como eu volto à realidade se tudo parece que é uma
mentira?” Serena se perguntou e seus sentimentos atingiram Mawile que também
lembrou-se da dor em seu coração e as pétalas agora refletiam o modo como seu
coração batia.
A Key Stone nas mãos de Serena brilhara tão fortemente e
as duas se surpreenderam quando flashbacks translúcidos eram mostrados, Mawile
estava com sua mãe junto de suas irmãs e outros Pokemon e todos moravam no
mesmo campo.
Sua mãe lhe ensinara a plantar e apesar da boa relação
que ambas tinham, Mawile não possuía um temperamento muito bom e frequentemente
brigava com suas irmãs, um belo dia, após uma briga com uma de suas irmãs a
fada metálica saíra para esfriar a cabeça e ao voltar fora noticiada que sua mãe
já não estava mais ali.
O único pilar que segurava Mawile desabou e ela caiu aos
prantos, Serena segurou a mão da Pokemon com mais força ao senti-la afrouxar diante
das memórias, naquele dia algo em seu temperamento mudou e sua bocarra pareceu
desenvolver vida própria, seus sentimentos destrutivos se manifestavam involuntariamente
e culpada afastou-se de tudo e todos indo embora, dormindo sozinha dentro de árvores e
se perguntando o que tudo aquilo significava.
“Wile...” Com lágrimas nos olhos Mawile tentava
agarrar as memórias, mas elas se esvaiam por sua mão.
Até um dia que encontrou um campo de flores, sentindo-se
abraçada pelos ensinamentos de sua mãe ela permitiu-se seguir sem culpa, cuidando
das flores e refletindo o cuidado consigo mesma melhorou a relação com sua
bocarra e passara a tratar das flores como uma extensão de si deixando a vida
lhe levar.
Oferecia flores aos Pokemon que passavam por ali,
ajudava Flabébé a encontrar suas rosas, até o dia em que uma brisa de pétalas sussurrou
um caminho diferente e ao sentir que tinha feito o suficiente decidira embarcar
numa nova jornada.
“Você foi tão forte... Eu... Eu admiro muito sua coragem!”
Serena abraçou a Pokemon que foi pega de surpresa, mas devolveu o abraço e
nesse momento a Key Stone exibiu um brilho em arco-íris exibindo o símbolo da
Mega Evolução abaixo das duas.
A energia preencheu as flores que acenderam seus
caules e rejuvenesceram suas pétalas, o espirito da garota de cabelos vermelhos
sorriu adentrando a Key Stone conforme as duas ainda compartilhavam seu abraço.
“Obrigada por compartilhar comigo o que você passou! Eu... Eu
não sei bem o que fazer agora...” Serena sorriu com o rosto avermelhado e o
nariz escorrendo.
“Wile!” Concordou a metálica na exata situação.
“Ainda dói... Não sei por mais quanto tempo vai doer e
nem se um dia vou conseguir superar isso, e por mais culpada que me sinta eu
preciso tentar...” Serena sorriu ao lembrar de todas as memórias de Espurr,
todas pareciam rodeá-la e se concentrar em seu peito lhe dando forças para que
pudesse continuar.
“Ma-Ma Mawi male
Mawile!” (Não sei bem porque, mas quero acompanhá-la)
“Eu não sei bem... Você não prefere seguir em frente?” Perguntou à Pokemon.
“Mawile Ma wile wile!” (Acho que quero ficar e lidar
com isto juntas).
“Eu não acho que vá ser fácil, mas tudo bem vamos
tentar descobrir o que fazer daqui por diante, amanhã tenho que trabalhar e
descobrir um jeito de ajudar Anisa com Magnemite! Especialmente porque acabei
de ver memórias da sua vida e isso não deveria ser possível então curá-lo também
não deve ser impossível!” A menina disse fazendo menção à Key Stone.
Mawile sorriu concordando.
“Bom, acho que precisamos dormir, você gostaria de entrar?”.
“Wile!”
No quarto do Centro Pokemon, Mawile dormia em um
colchão, ao lado dele estava o cesto onde Espurr costumava dormir, Magnemite ainda
encontrava-se internado, o peso da briga com sua mãe ainda estava ali pressionando
contra seu peito, entretanto, ainda com a dor Serena decidira
apenas fechar os olhos para dormir.
Já em um laboratório próximo dali:
“Nós detectamos uma fonte de energia, ela é diferente
de tudo que já vimos até agora, as leituras até se assemelham com as dele...”
Dizia um cientista.
“Mas não deve ser, o que ele estaria fazendo em um Centro Pokemon?” Lysandre também se perguntava.
ELE QUEM ELE QUEM É O AZ NE É LEE FOI AO AZE STR
ResponderExcluirok calma
eu amei esse capítulo e acho que a forma como guiou ele onde obrigatoriamente a serena deveria estar péssima depois do que vimos no capítulo zero ficou perfeita porque não ficou nada enjoativo repetitivo ou tão cheio de melancolia, pelo contrário a Mawile serviu de contraste com a Serena e mesmo a situação dela não foi só choro e ai como estou mal, mas nossa fiquei mesmo muito triste, a Espurr se foi e se não é impossível ver memórias e curar o magnemite, será que não é impossível trazer a espurr de volta? -morre- ai morro nada quem morreu foi a espurr e a kris arceus é mais ja dizia mimi
mas amei muito tudo, é muito difícil de acreditar que a Espurr se foi mesmo e de uma forma tão cruel e inesperada, eu achei muito triste mesmo que os sonhos da Serena sempre aconteciam de alguma forma como quando ela encontra a Diantha, mas aqui não dava pq a espurr morreu e nem performer ela é mais, sim agora é um problema de cada vez mas parece que quando algo ruim acontece, várias coisas ruins começam em sequência, é muito doloroso ver a vida da Serena despencando, eu SABIA que o negocio dela ter mentido sobre nao ter mae e morar em laverre viria a tona, mas ai isso da espurr realmente é polêmico e gostei da forma que mostrou tudo isso pq vc já estabeleceu os tweets e isso é uma marca já da fanfic, então ficou perfeito, a briga com a grace pq a serena estava mal e propensa a brigar, ela explodiu ali e foi muito pesado, a grace falou tantas coisas que eu já ouvi tbm em situações próximas, é bem gatilhante (adoro essa palavra que inventei em algum outro comentario da fic, provavelmente sobre a grace tbm), mas adorei a grace chegando com sua postura e como é dificil notar se ela está debochando ou se essa é sua postura mesmo, ficou ótimo como a retratou e estou muito curioso para ver como vai se dar a relação da serena com a mãe daqui pra frente
Anisa é uma fofa e perfeita, o abraço dela com a Serena, a relação delas é ótima, me partiu o coração vendo ela tentando puxar a serena pra voltar a fazer as coisas juntas etc por tb se importar mas por sentir faltar tb, ela é maravilhosa, e os potches que mawile achou no lixo quem será que jogou esses objetos amaldiçoados ali?
morri com a melody coitada, kiawe continua perfeito, ketlin está sempre pronta para militar, a januaria nao foi a que teve o cancelamento agendado outro dia essa porca? enfim amei a mawile mesmo, ela tentando entender a porta, ela seguindo a brisa, eu acho que ela e a serena são mesmo muito parecidas e de cara senti isso quando ela nem se perguntou antes pq seguiu uma brisa sussurrante até aqui kkkkk e bem essa brisa apareceu em vários momentos dos outros capítulos, eu acho que era a Nilou afinal todo esse tempo, a serena abriu a janela e a sentiu aqui, e então a Nilou entra na key stone dela, eu achei mto mágico toda a cena, ficou encantador e muito bonito com as duas se vendo na mesma situação, com a lenda da Nilou falando sobre cultivar flores eu cheguei a pensar que a mãe da Mawile pudesse ser a Nilou ou a própria Mawile ter relação com ela, mas acho que afinal mesmo a Nilou só selou a aproximação com as duas, isso das memórias a serena também viu na redoma de cristal, mas aqui foi diferente tbm, eu acho que o ele que o lysandre falou é sobre o AZ mesmo e ai a história está só começando literalmente pq esse é o cap 1, eu estou muito curioso mesmo e ansioso com o que vai acontecer, acho que Alicia será relevante também (coitada ganhando esmola da mawile), esse cap plantou várias situações até com esse Riolu mencionado pela segunda vez, torço muito pro Magnemite se recuperar logo pq amo ele mas a situação é muito complicada, a jogada com os nomes das músicas também foi sensacional e a música final ficou impecável, a cena é toda mágica e amei que retomou as flores que serena e espurr plantaram, quase mortas mas voltando a todo o esplendor com a mawile, achei mesmo muito bonito e simbólico
ResponderExcluirtem MUITA coisa pra Serena fazer agora sobre a vida dela, tomara que ela consiga, no lugar dela eu tinha desistido e me cristalizado todo
amei, parabéns pelo cap e pela história <3
Serena perdeu mesmo tudo, coitadinha... me deu um aperto forte ler ela daquele jeito sem conseguir reagir mesmo com a tentativa de Anisa, que também parece estar trabalhando demais para ultrapassar o que aconteceu... ter gente achando que ela teve algo a ver com o sucedido deve ser ainda mais frustrante e Melody se livrando de tudo quando foi ela quem inventou mentiras sobre a cidade e a mãe de Serena me fez perder um pouco a consideração por ela. Kiawe e Ketlin que se mostraram ali para a defender, gostei das posturas deles.
ResponderExcluirTive raiva da Grace, mas gostei que Serena finalmente a fez frente e espero que isto resulte na Grace ver como tem lidado com as coisas da filha e comece a se importar mais... não custa sonhar.
Achei muito fofa a forma como apresentou a Mawile, ela andando por Lumiose e se questionando sobre as coisas ficou muito engraçado ver a cidade pelo pontinho de vista dela.
A cena da Nilou e da Keystone foi muito magica, gostei imenso do momento de imersão da Serena com a Mawile, as duas se ligando pelos problemas passados decididas, por alguma razão, a seguirem juntas para os ultrapassar. Amei a cena que a cama da Espurr continua lá, mostrando que não é uma substituição, porque ninguém poderia o fazer.
Agora começando tudo do zero e com o nome arrastado vai ser complicado, quero muito ver Serena vencendo e Magnemite recuperando o quanto antes.
As ondas que captaram a energia de Nilou imagino que estivessem falando do AZ e ai me perguntei se ele também está em alguma forma não material como a Nilou? Quero muito ver o desenrolar dessa nova fase da fanfic, o humor estava on point como sempre e as descrições das situações sempre perfeitas, eu adoro como você consegue fazer o simples cuidar de plantas em algo tão fofo e magico, sua forma de ver a vida é um dom.
Como me partiu o coração ler esse epi,.. 🦝🦝🦝 É sério a Serena merece todos os abraços do mundo mas é inconsolável eu me vi totalmente na briga dela com a mãe, tudo está caindo pra ela e fiquei muito triste porque ela não é mais performer e a estoria começando assim com ela muito mal é muito triste essa é a parte de vida e morte que você disse que era a historia e aquela profecia da valerie o arco iris da mega evolução, tudo faz sentido e minha teoria é que a valerie passou pela mesma coisa da serena e é odiada porque seu pokemon tambem foi cristalizado e por isso escreveu sobre, ela teve a mesma experiencia é isso que eu acho que aconteceu talvez tenha começado por ela espero que a serena não passe por isso de novo e não seja alvo de odio gratuito igual a porca da valerie é 🤡 eu não sou muito boa pensando mas tentei tá ͒ ඉ .̫ ඉ ͒ Eu amei a Mawile!!!! Ela e a Serena combinam muito e tambem estão vivendo o luto o que pode aproximar elas pq é assim que amizades fortes começam na maioria das vezes pelo menos comigo quando temos alguem passando pelo mesmo e acabamos nos aproximando assim achei linda e ela vai ser mega evolução com certeza mas a Nilou foi maravilhosa ela entrando na pedra da mega evolução, amei mesmo a cena inteira, esse episódio me deixou totalmente depressiva ao mesmo tempo que me senti muito má por rir da mendiga ʕ•̬͡•ʔ_ʕ•̬͡•ʔ
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