sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Capitulo 1: Hoje estou plantando flores!

 Notas Iniciais: Oieeee , então finalmente chegamos a ele, o capítulo 1, Serena lida com as consequências da morte de Espurr enquanto por outro lado uma nova personalidade chega a lumiose!

Capitulo 1: Hoje estou plantando flores!

    Um chiado agudo preenchia a sala, e por mais que quisesse dessa vez o chiado não vinha de Magnemite com suas faíscas e sim das máquinas, o Pokemon se encontrava em uma maca com fios estabilizando a intensidade de suas faíscas e fluxo magnético lhe fornecendo energia, o mantendo em coma induzido, as mãos da menina apertavam as barras que o separavam de seu parceiro.

“Tem cristais por dentro do corpo dele... Por dentro dos imãs que captam e dispersam seu fluxo magnético, eles impedem que isso aconteça naturalmente e dessa forma ele não consegue flutuar nem realizar suas funções vitais sozinho... E-eu prometo que farei o meu melhor para salvá-lo” Anisa informava a garota ainda imóvel diante daquela visão.

    Serena apenas assentiu, não sabia o que falar, não sabia bem o que estava sentindo, seus braços possuíam alguns cortes profundos que ardiam para lembrar que ela ainda estava ali, sua perna doía e o sangue havia secado em torno de seu tornozelo que vez ou outra falhava obrigando-a se projetar para a frente, segurando a barra da maca com mais força para não cair enquanto uma ou duas lágrimas vertiam.

“Olhe, eu imagino a preocupação... Mas não há mais nada que você possa fazer... Ficar aqui só vai fazer com que se culpe mais e além disso... Precisa fazer a pericia na sua perna e pegar um atestado pelo ferimento” Anisa aconselhou segurando em sua cintura e a conduzindo para fora do quarto.

    Sem relutar ou questionar, a menina apenas seguiu em frente, olhando apenas uma vez para trás tentando ver qualquer vestígio de movimento possível de seu Pokemon, mas nada aconteceu.
    Fizera um exame corporal que a concedeu cerca de uma semana para a recuperação dos ferimentos em sua perna e braços, não conseguira falar nada durante o procedimento.
    Respondera os questionamentos da Policia de Lumiose que concluiu se tratar de mais um caso Crystallis no qual segundo os vestígios da cena e o próprio depoimento: Serena não poderia ser responsabilizada legalmente.
    Finalmente deitara em sua cama e então apagara podendo finalmente fugir daquela realidade.

Dia 1:

    Um som de notificação abafado zunia por entre os ouvidos da garota que acordava um tanto perdida sobre o que estava acontecendo, com a vista semicerrada por conta da falta de iluminação no cômodo, ainda sentindo dores em seus braços e pernas, tateou pela cama até encontrar o celular e o pegou desbloqueando a tela, seus olhos arregalaram ao ver o que estava escrito.

“Usuária Serena, o sistema do Poketube avisa que você foi rebaixada a influencer, sua conta atualmente se encontra com 0 seguidores e você não esta mais apta para competir em Showcases”.

“Não... Não... Não... Não pode ser! Agora não!” As palavras saiam atropeladas conforme tentava atualizar o telefone, torcendo para que aquilo fosse um erro ou simplesmente desaparecesse, mas não adiantava: era real.

    As lágrimas já voltavam, as lembranças do que acontecera em frente a Árvore da Vida estavam embaralhadas enquanto ela tentava acessar portais de noticias para ver o que estava acontecendo.

“Na tarde de ontem durante o festival Nilou, a performer Serena e sua Espurr sofreram um misterioso ataque que terminou na morte da pokemon psíquica, a policia explica que a menina não teve relação com o ocorrido, mas...” Uma repórter comentava em frente ao local exibindo imagens de Serena no showcase de Aquacorde ao lado de Espurr.

“Eu sabia que essa Serena não era confiável, eu ouvi dizer que ela cuspia na boca da Espurr no camarim dos showcases! Aposto que deve ter sido ela!” Um usuário comentava possuindo um retweet de Melody onde ela reiterava:

“Deve ter sido ela mesma, imagina maltratar o Pokemon tomara que revelem a verdade”.

    Logo depois a subcelebridade fizera outro post ao perceber o que acontecera.

“Gente eu não sabia que era a Serena, todo o apoio para ela pelo amor de Arceus, eu errei! A Seraphine deve ter mandado hackear meu celular com o Porygon que ela pegou antes de ontem!” Se justificava.

“Onde já se viu? Essa safada falou que não tem mãe e ela tem sim!”

“Ela nem mora em Laverre o que você esperava? Se ela mente sobre a própria mãe o que não tem coragem de fazer com o próprio Pokemon!”

“E a policia de Kalos mais uma vez não faz nada! Espero que essa menina pague pelo que fez!”.

“Mas a policia a isentou, não tinha como ela ter controle da situação, eles não sabem porque esse fenômeno ocorre” Respondeu uma usuária.

“E você acha mesmo que ela não teve chance? Ela podia muito bem ter se sacrificado pela Espurr, aposto que correu no primeiro sinal e nem avisou a Pokemon”.

    No meio de uma missa temática onde Mimi usava da água benta de Arceus para santificar objetos para as pessoas, no momento ela abençoava o estojo de insígnias de uma treinadora que havia sido derrotada em nove regiões durante a primeira fase da liga.

“Mimi o que você tem a dizer sobre o caso da Serena? Você a conheceu em Aquacorde?” perguntava um colunista do jornal de Shalour, cidade onde a menina vivia.

“Conheci! Parecia ser uma pessoa muito perdida, muito abatida coitada! Eu logo reparei que é falta de Arceus na vida dela, mas assim quem somos nós para julgar? Eu vou deixar apenas que o altíssimo dê sua palavra final, venha Januária, você pode trazer pela décima quarta vez o cordão do seu marido para eu abençoar e jurar que ele vai voltar para você mesmo nós duas sabendo que isso nunca vai acontecer, mas vamos logo com isso!” Mimi respondeu e logo se voltou para a mulher irritada.

“Eu não acredito que a Serena tenha feito algo do tipo! Vocês estão julgando sem nem dar a ela uma chance de se explicar!” Ketlin se posicionava.

“Tá bom, mas como anda o seu bebê, você ainda se levanta da cama?”.

“Ei... Eu não sei o que dizer, mas se precisar conversar saiba que estou aqui, você nunca me pareceu alguém ruim e sempre me fez sentir muito querido, espero poder fazer o mesmo por você algum dia” Ao ler as palavras de Kiawe, Serena não sabia o que responder e a delicadeza nas palavras do menino a fizeram voltar a realidade e lembrar que tudo aquilo era sobre ela.

    Tudo aquilo estava acontecendo agora com ela!

    Virou-se para o lado olhando o cesto onde Espurr costumava dormir, Magnemite já estaria levitando e arrumando seus produtos capilares para que ela pudesse passar o mais rápido possível e em seguida fosse envernizar sua pele de metal...

“Meu deus eu... Eu...” Se vendo sozinha naquele quarto, ela quis gritar, pedir ajuda, mas não tinha forças para se levantar, tudo que conquistara ruíra, seu sonho despedaçado, seus esforços destruídos e tudo isso por algo que ela sequer compreendia.

“Eu não sei mais o que fazer!” Se encolhendo e ignorando a dor constante nos cortes de suas pernas, Serena chorou com as lágrimas molhando seu travesseiro e deixou que tudo viesse à tona sem saber quando ou mesmo como conseguiria parar seus sentimentos que se misturavam a escuridão do quarto, entretanto a tela de seu Holo Caster era a única luz que brilhava, ao lado de sua Key Stone apagada, incessantemente em meio aquele breu.

    Seguindo a brisa dos ventos uma Pokemon andava desfilando com seu corpo amarelo, uma bocarra saliente que se assemelhava a um ponytail, com a maior diferença sendo os dentes pela extensão que reluziam em um tom branco, seus braços mantinham-se próximos a cintura enquanto chegava, pisando pela primeira vez na cidade de Lumiose quando de repente a brisa que sussurrava o caminho em seu ouvido: desapareceu.

“Wile....” Agora perdida, a pokemon se perguntava o motivo de ter seguido uma brisa por um caminho desconhecido sem parar por um momento para desconfiar de tudo.

“Você quer? Você quer um doce, você quer um sorvete?” Uma vendedora se aproximou empurrando um carrinho de sorvete, abrindo o veículo e oferecendo o doce em uma casquinha, dentro da casquinha do sorvete brilhava um ticket, no entanto o ato assustou a Pokemon que nunca havia saído da floresta.

“Ma? Mawile” Confusa a pokemon se aproximava da vendedora que brilhava os olhos vendo Mawile prestes a aceitar o sorvete.

“Selena gomez! Eu já avisei que você não pode sair por ai oferecendo sorvetes embutidos com plano de consultoria vitalício sem avisar os clientes! Acabamos de ganhar um processo alegando que a cliente não tinha local de fala porque parecia uma Furfrou mal tosada!” Blackpink um grupo de 4 garotas falaram todas ao mesmo tempo repreendendo a vendedora.

“E a culpa agora é minha? Quando ligam para encomendar doce a Lisa não quer nem tocar o telefone no ouvido para ouvir o pedido essa nojenta! Temos que conseguir dinheiro para produzir o álbum!” Selena Gomez se defendeu.

“Lógico e eu lá sou obrigada a trabalhar querida? Mas acho bom você garantir o meu solo no álbum! De todas nós aqui eu sou a única que tem potência vocal!” Todas as quatro falaram ao mesmo tempo.

“Mentirosa, eu te peguei no pulo modulando seus melismas no autotune do seu microfone! Que vocais são esses?” Selena Gomez disparou.

“Querida você nunca alcançou o tom certo numa nota e acha que pode falar mim!” O grupo voltou a falar em uníssono.

    Mawile ficara confusa em como acontecia a comunicação entre elas.

“Ainda bem que você não aceitou o sorvete, minha mãe já comprou para mim uma vez fui provar achando que era doce e aiii azedou!” Uma menina comentou para Mawile que aproveitou a confusão para fugir.

    Continuando a Pokemon andava pela cidade tentando ao máximo encontrar algo para fazer, viu uma garota ao lado de sua Florges recolhendo lixo ao lado de um senhor, viu um Riolu posando em frente a uma loja de pedras evolutivas segurando uma Sun Stone com lentes caramelo em seus olhos para combinar com o brilho da pedra.
    Passou por uma loja com a logo de um Slowpoke sem entender muito bem porque a maioria das pessoas pareciam se humilhar para entrar no local, ainda curiosa para saber o que a brisa queria que fizesse.
    Com o entardecer já caindo, Mawile viu um grande fluxo de pessoas com mochilas nas costas, alguns acompanhados por Pokemon se dirigindo até um estabelecimento de cores vermelho e branco.
    Passou em frente a uma praça onde uma menina estava deitada em um banco, onde estava escrito uma placa: “Perdi tudo, estou morando de aluguel, contribua com qualquer valor – Alicia” esta tinha os olhos inchados por chorar demais, no entanto, a metálica não estava muito interessada uma vez que não sabia ler.

“Foi muito difícil fazê-la comer hoje... Eu gostaria de poder ajudá-la! Estou fazendo de tudo, mas não consigo encontrar uma cura lógica para o caso dele...” Uma mulher falava andando em direção a uma porta, a fada jurou que a moça iria dar de cara no objeto de vidro, mas ficou impressionada quando a passagem simplesmente liberou.

“Wile?!” Curiosa, a Mawile se aproximou, devia ser algum tipo de magia será que poderia aprender de alguma forma? Certamente era isso que a brisa gostaria que ela encontrasse, e então a metálica decidira montar um pequeno acampamento reunindo caixas de papelão.
    A lua já figurava no céu e ao comer algumas sobras e latas de metal com sua bocarra, Mawile adormeceu nos fundos do Centro Pokemon.

Dia 3:            

“Serena... Tem certeza que você não quer comer com a gente lá fora? Como fazíamos antes... Eu sinto falta” Anisa dizia enquanto trazia o almoço da garota que saía do banheiro secando seu cabelo e andando com dificuldade devido aos cortes.

“Eu agradeço, Anisa... Sei que já fazem três dias que não saio desse quarto... Me sinto terrível, mas conviver comigo mesma está sendo um inferno e eu... Eu... Não consigo sair desse quarto ou ver ninguém ainda!” A menina disse afastando os gritos de Espurr pedindo por sua ajuda, abraçando Anisa que retribuiu o gesto.

“Tudo bem, eu estou aqui qualquer coisa... Eu lamento tanto que isso tenha acontecido com você, Espurr também faz falta para mim” A enfermeira a devolveu um gesto de compaixão e só então, Serena reparou nas olheiras que surgiam debaixo dos olhos dela.

“Você é uma pessoa incrível, Anisa! Vou recompensar a uma semana que fiquei fora!” Forçando um sorriso enquanto a mulher deixava o quarto.

    Assim que saiu do quarto, a Joy se dirigia ao balcão quando as portas centrais do local foram abertas e uma mulher trajando roupas um pouco casuais, de cabelos curtos com uma presilha na lateral correu os olhos pelo lugar, Anisa não conseguiu decifrar se estava debochando ou se era apenas seu olhar usual.

“Sabia que tem uma mendiga na praça ao lado do Centro Pokemon? Como vocês permitem isso?! É nessa espelunca que Serena trabalha!” Grace comentou ficando frente a frente com a Joy.

“Boa Tarde, bem nós fazemos o possível para atender qualquer ser em situação vulnerável e isso inclui humanos, Serena é uma ótima funcionária e trabalha aqui sim, o que deseja?” Perguntou.

“Sou a mãe dela, fiquei sabendo do... Caso, onde posso encontrar minha filha?” Devolveu a pergunta.

“Bem, nesse caso, ela está naquele quarto seguindo reto e virando a direita, eu diria só para ser um pouco cautelosa, ela ainda esta muito traumatizada e...”.

“Você quer me ensinar a lidar com a minha filha?” E com isto Grace deu as costas indo em direção a porta.

    Fazia um dia nublado lá fora, as nuvens cinzas filtravam a iluminação do sol e apesar disso o clima não se encontrava abafado em seu lugar uma brisa fria percorria toda a cidade, a maioria das pessoas esperava por uma chuva e acabavam por sair acompanhadas por seus guarda-chuva para prevenir qualquer coisa.
    Abrindo a janela pela primeira vez naqueles três dias, Serena deixou a brisa entrar, respirando fundo por alguns instantes, sua cabeça ficou vazia tal qual seu peito e ela sentiu que podia preenchê-lo com algum sentimento, mas...

“ESPURR!” A voz da pokemon a atingiu como um golpe certeiro no peito, ansiosa ela foi até o prato de comida onde as comidas estavam todas coloridas, o arroz com açafrão, legumes cortados em estrelas e outros formatos, e algo que aqueceu seu coração: a torta especial de Santallune que ela desenvolvera junto de Michelly e Anisa.

“Queria tanto poder dividi-la com Espurr... Ela adorava mexer a receita...” Serena lembrava quando a porta foi aberta e alguém que a garota jamais imaginava ver ali apareceu: sua mãe.

“Oi filha, como você está?!” Havia algum tom de preocupação em sua voz.

“O... o-o que... está fazendo aqui?” Colocando o prato de comida ao lado da cama a menina a encarou sem expressão.

“Não está claro? Vim ver como você estava já que não me mandou mensagem nesses últimos três dias, fiquei preocupada! Você sempre manda mesmo que demore” Grace respondeu como se fosse óbvio.

    Lançando-a um olhar incrédula, a funcionária do Centro Pokemon sentiu seu peito ardendo com uma raiva que ela não gostaria de liberar, sua mãe não havia nem mesmo lhe mandado uma mensagem perguntando como estava.

“Por favor, vá embora, eu preciso ficar sozinha” Num tom mais seco, a menina pediu.

“Como assim? Pode me contar o que houve, eu estou aqui, sabe o dia foi difícil e...” Grace começou sendo interrompida pela menina.

“Você pelo menos sabe o que aconteceu comigo essa semana?!” Com o tom de voz um pouco mais elevado, a menina se levantou com suas sobrancelhas arqueadas, a brisa fria entrava pela janela.

“Eu sei, aquela Espurr eu lamento filha pelo que aconteceu e...” A mãe tentava explicar.

“E você não teve coragem de me mandar uma mensagem! Eu-E-Eu simplesmente não consigo acreditar!” Serena gritou, sua raiva explodindo em seu peito, cerrando suas mãos ela lançou um olhar a Grace.

“Veja lá como fala comigo mocinha! Eu vim ver como você estava justamente por isso! Se eu fosse outra teria deixado você sozinha e...” Grace comentou sendo novamente interrompida pela garota.

“Você já deixou! Eu pedi ajuda tantas vezes! Tantas vezes em que pedi carinho quando eu estava bem, pedi o mínimo de encorajamento, pedi que me ajudasse com uma receita, qualquer coisa, mãe! E VOCÊ NÃO DISSE NADA!” Seu grito assustou a mulher que viu nos olhos mais lágrimas caindo por seu rosto enquanto seu peito fervilhava, Serena sentia-se péssima em externalizar aquilo.

“Serena...” Sua voz falhou por um instante assim como sua pose.

“Nunca perguntou sobre a Espurr, nunca se interessou pelo Magnemite e agora que uma morreu e outro está quase morto! A-Agora... Agora que... Agora é tão fácil vir dizer que quer me ajudar quando está ÓBVIO QUE EU NÃO ESTOU BEM!!” As palavras rasgavam sua garganta como se fossem vomitadas, com um gosto amargo.

“Como você pode ser tão ingrata?! Depois de tudo que fiz por você, nunca impedi você de seguir até o seu sonho! Deixei que tivesse independência de uma forma que eu nunca tive!” Grace também elevou seu tom de voz.

“Eu nunca fui ingrata por isso, pelo contrário! Eu conquistei tudo até hoje sozinha mas não importa o que eu faça, mostre, conquiste ou conte tudo É SEMPRE SOBRE VOCÊ!”

“Não importa como, não importa que problema eu tenha o assunto sempre termina em você! Eu estou cansada demais para deixar você ser o centro das atenções hoje!” Serena gritou com mais lágrimas vertendo de seu rosto.

“Serena, é bom pedir desculpas pelo que disse senão você irá se arrepender! Esta falando com sua mãe e não com qualquer uma!” Ultrajada a mulher respondeu.

“Quer saber? Por favor, saía daqui, vá embora! Me deixe sozinha!”.

“Você quem sabe!” Grace comentou por ultimo saindo e fechando a porta atrás de si.

    Serena desabou na cama e sem perceber derrubou o prato de comida no chão, ao ver todo o chão sujo, junto do mal estar devido a briga com sua mãe, os sentimentos todos giraram em seu peito parando em uma sensação de impotência seguida por uma grande culpa embalada com saudades de Espurr.
    Tudo o que conseguiu foi deitar na cama desatando a chorar novamente, pois sua fome havia passado e qualquer possibilidade de deixar o quarto agora estava fora de cogitação.



‘Wile...” Intrigada, Mawile tomava o sorvete azedo de Selena Gomez tinha medo de passar mal, mas havia conseguido de graça e ao seu redor tinha canetas coloridas espalhadas pelo chão ao seu redor junto de um bloquinho que achara num lixo dentro de um potche com medo usara sua bocarra para tirar o objeto do recipiente temendo ser contaminada.
    Durante os dias havia realizado um grande estudo de observação para descobrir como funcionava aquilo que achava se tratar de um portal para adentrar aquele misterioso estabelecimento,  primeiro o desenhara e para ser criativa usara amarelo e verde para sair da mesmice, acabou por não gostar tanto do resultado, mas continuou.

“Wile... Wile Wile!” Empolgada ela detalhava as iluminações da porta, não chegando muito perto temendo ser descoberta ou explodida.

    Durante o segundo dia realizara estudos de observação mais precisos e percebera em seus experimentos que apenas quatro pessoas utilizavam aquilo com alguma relevância sendo a principal uma moça de cabelo rosa que colocava lixo nos containers.
    No dia de hoje ela se dedicava para desenhar Anisa em seu bloquinho, Mawile teorizava que a porta deveria se abrir mais rapidamente com ela, pois era a que mais tinha experiência com aquele feitiço, cogitou chegar perto para confirmar sua teoria, mas ainda não tinha certeza se era seguro.
    A Pokemon subia a rua passando pela garota que continuava deitada em seu banco na praça, ia até uma zona onde os humanos pareciam comer bastante, vasculhando no lixo, sempre encontrava pessoas que lhe entregavam porções de comida, vez ou outra encontrava uma moeda, voltava para os fundos dos Centro Pokemon e antes colocava as moedas no recipiente da menina que apenas chorava dia e noite na praça.
    Mawile comia desenhando em seu caderno, quando de repente uma brisa forte o soprou para detrás de alguns dos arbustos, irritada, a Pokemon caminhou e assim que os afastou observou um canteiro com cerca de cinco pares de flores quase que mortas, Serena e Espurr as haviam plantado para utilizar na feira cultural.
    A metálica preocupada caminhou até elas, um de seus hobbies preferidos era a jardinagem e aprendera muito desse cultivo com sua mãe, deixando de lado seu estudo sobre a porta mágica ela decidiu que se dedicaria a salvá-las, notando a falta de nutrientes no solo decidiu que isso seria a primeira coisa que resolveria.
    Mawile energizara sua cabeça, revestindo suas mãos com a energia metálica, ela a desfez esfregando uma na outra enquanto polvilhava sais minerais no solo para o enriquecer, aproveitando que o dia estava nublado para tratar melhor da terra, fazendo alguns buracos no solo para que este também pudesse respirar.
    Animada, a Pokemon construiu um pequeno chapéu com as folhagens próximas e utilizando um regador que não fazia ideia de onde havia vindo, pegou água de uma torneira próxima para hidratar as raízes das flores.

Dia 7:

    Serena não comera nada no terceiro dia, o quarto com alguma dificuldade havia passado e ela conseguira fazer duas ou três refeições, o quinto nem o vira chegar e de repente o sétimo havia chegado e passara como todos os outros, os ferimentos em sua perna e braços estavam quase sarados e perto da meia noite, a garota tinha um sonho.

“Espurr! Nós vamos nos tornar Rainhas de Kalos! Estamos perto e a próxima performance decidirá tudo!” Serena comentava enquanto terminava de arrumar seu vestido.

“Purr-Es-purr-purr!” Empolgada a felina acenava para ela de um banquinho utilizando um terninho com luvinhas.

    Serena virou-se em um momento para colocar um enfeite metálico em seu cabelo, passando um blush em seu rosto e ao se virar a Pokemon havia sumido, chamar por ela não adiantava e o cenário passou a ser preenchido por uma escuridão e quando deu por si havia se erguido da cama procurando por sua amiga no mundo real.

“Amanhã eu preciso voltar a trabalhar.. Mas não sei nem mais qual o propósito disso tudo... Espurr eu ainda não acredito que você se foi... Eu não quero acreditar! Mas é tão difícil ignorar a realidade!” Virando-se para o lado, via a Key Stone que se formara em sua mão reluzindo em um tom fraco tal qual seu coração constatando a realidade.

    Contrariando tudo que seu corpo dizia, a menina afastou as cobertas e se pôs de pé, o primeiro passo fora complicado, mas devagar se colocara diante do móvel e institivamente tomara a pedra em suas mãos abrindo a porta do quarto pela primeira vez naqueles sete dias, indo até a porta dos fundos no exato local onde falara com Espurr pela primeira vez.
    Lembrou-se da expressão dedicada com que a felina acinzentada trazia o lixo, como ela comia seus cookies e se deliciava com eles a cada mordida com um sorriso, sorriso esse que agora dilacerava o coração da funcionária do Centro Pokemon, mas mantendo a Key Stone em suas mãos ela se forçava a lembrar.
    Porém algo captou sua atenção: um pilar de luz semelhante ao brilho da lua se elevava por detrás dos arbustos, a luz a fez lembrar da situação com Espurr, seu coração disparou e ela pensou em correr ou gritar, mas conseguiu acalmar-se e com cautela chegou perto o suficiente para afastar os arbustos e encontrar uma Mawile.
    Esta utilizava suas mãos para fazer surgir uma energia rosada que tomava forma em um pilar de luz envolto de energia lunar ao redor de um vaso, e a garota reparou que neste vaso estavam as flores que havia cultivado junto de Espurr e Magnemite para se parecerem com as flores de Santallune, elas deveriam estar quase mortas pela falta de cuidado dos últimos dias, mas agora pareciam prestes a retornar ao seu esplendor.
    Seus olhos encheram-se de lágrimas.

“Você está fazendo um belo trabalho... Mas não estou lembrada de já ter te visto em Lumiose, quem é você?” Serena perguntou e a Pokemon finalmente notou que estava sendo observada, lançando um olhar terno.

“Wile-Wile!” A pokemon explicou que ela era ela mesma.

“Entendo, sabe... Eu plantei essas flores com minha amiga... Quando ela ainda estava aqui...” Serena comentou sentando-se e sua Key Stone começou a reluzir o que atraiu o olhar da Pokemon metálica.

    Uma figura translúcida de cabelos avermelhados surgiu ao redor de ambos, esta trouxe consigo uma brisa arrastando pequenas pétalas consigo, Mawile conseguia compreender a intensidade dos sentimentos da garota pelo modo como as pétalas dançavam e Serena sentia o libertar simples de toda a mágoa que acumulou.

“Ma Mawile!” Sentindo que a garota precisava daquilo assim como ela, Mawile segurou sua mão surpreendendo a menina que percebeu que suas conhecidas lágrimas já voltavam, entretanto dessa vez elas pareciam se dispersar em meio a energia rosada da Pokemon restaurando as plantas.

“Nós fomos muito felizes aqui... Nunca havia me sentindo próximo de alguém, tão parte de algo como foi com ela... Ela se foi... E eu nem consigo compreender como, parece errado continuar sem ela, mas o que mais eu posso fazer? Como eu volto à realidade se tudo parece que é uma mentira?” Serena se perguntou e seus sentimentos atingiram Mawile que também lembrou-se da dor em seu coração e as pétalas agora refletiam o modo como seu coração batia.

    A Key Stone nas mãos de Serena brilhara tão fortemente e as duas se surpreenderam quando flashbacks translúcidos eram mostrados, Mawile estava com sua mãe junto de suas irmãs e outros Pokemon e todos moravam no mesmo campo.
    Sua mãe lhe ensinara a plantar e apesar da boa relação que ambas tinham, Mawile não possuía um temperamento muito bom e frequentemente brigava com suas irmãs, um belo dia, após uma briga com uma de suas irmãs a fada metálica saíra para esfriar a cabeça e ao voltar fora noticiada que sua mãe já não estava mais ali.


    O único pilar que segurava Mawile desabou e ela caiu aos prantos, Serena segurou a mão da Pokemon com mais força ao senti-la afrouxar diante das memórias, naquele dia algo em seu temperamento mudou e sua bocarra pareceu desenvolver vida própria, seus sentimentos destrutivos se manifestavam involuntariamente e culpada afastou-se de tudo e todos indo embora, dormindo sozinha dentro de árvores e se perguntando o que tudo aquilo significava.

“Wile...” Com lágrimas nos olhos Mawile tentava agarrar as memórias, mas elas se esvaiam por sua mão.

    Até um dia que encontrou um campo de flores, sentindo-se abraçada pelos ensinamentos de sua mãe ela permitiu-se seguir sem culpa, cuidando das flores e refletindo o cuidado consigo mesma melhorou a relação com sua bocarra e passara a tratar das flores como uma extensão de si deixando a vida lhe levar.
    Oferecia flores aos Pokemon que passavam por ali, ajudava Flabébé a encontrar suas rosas, até o dia em que uma brisa de pétalas sussurrou um caminho diferente e ao sentir que tinha feito o suficiente decidira embarcar numa nova jornada.

“Você foi tão forte... Eu... Eu admiro muito sua coragem!” Serena abraçou a Pokemon que foi pega de surpresa, mas devolveu o abraço e nesse momento a Key Stone exibiu um brilho em arco-íris exibindo o símbolo da Mega Evolução abaixo das duas.

    A energia preencheu as flores que acenderam seus caules e rejuvenesceram suas pétalas, o espirito da garota de cabelos vermelhos sorriu adentrando a Key Stone conforme as duas ainda compartilhavam seu abraço.

“Obrigada por compartilhar comigo o que você passou! Eu... Eu não sei bem o que fazer agora...” Serena sorriu com o rosto avermelhado e o nariz escorrendo.

“Wile!” Concordou a metálica na exata situação.

“Ainda dói... Não sei por mais quanto tempo vai doer e nem se um dia vou conseguir superar isso, e por mais culpada que me sinta eu preciso tentar...” Serena sorriu ao lembrar de todas as memórias de Espurr, todas pareciam rodeá-la e se concentrar em seu peito lhe dando forças para que pudesse continuar.

“Ma-Ma Mawi male Mawile!” (Não sei bem porque, mas quero acompanhá-la)

“Eu não sei bem... Você não prefere seguir em frente?” Perguntou à Pokemon.

“Mawile Ma wile wile!” (Acho que quero ficar e lidar com isto juntas).

“Eu não acho que vá ser fácil, mas tudo bem vamos tentar descobrir o que fazer daqui por diante, amanhã tenho que trabalhar e descobrir um jeito de ajudar Anisa com Magnemite! Especialmente porque acabei de ver memórias da sua vida e isso não deveria ser possível então curá-lo também não deve ser impossível!” A menina disse fazendo menção à Key Stone.

    Mawile sorriu concordando.

“Bom, acho que precisamos dormir, você gostaria de entrar?”.

“Wile!”

    No quarto do Centro Pokemon, Mawile dormia em um colchão, ao lado dele estava o cesto onde Espurr costumava dormir, Magnemite ainda encontrava-se internado, o peso da briga com sua mãe ainda estava ali pressionando contra seu peito, entretanto, ainda com a dor Serena decidira apenas fechar os olhos para dormir.

    Já em um laboratório próximo dali:

“Nós detectamos uma fonte de energia, ela é diferente de tudo que já vimos até agora, as leituras até se assemelham com as dele...” Dizia um cientista.

“Mas não deve ser, o que ele estaria fazendo em um Centro Pokemon?” Lysandre também se perguntava.

 Notas Finais: Acho que não preciso dizer que este é um capítulo muito importante para mim e estou muito feliz por o ter escrito, e então o que acharam de Mawile e estão curiosos para a nova fase? Como Serena e Mawile superarão suas dores juntas? Serena vai retomar sua carreira? 

4 comentários:

  1. ELE QUEM ELE QUEM É O AZ NE É LEE FOI AO AZE STR
    ok calma
    eu amei esse capítulo e acho que a forma como guiou ele onde obrigatoriamente a serena deveria estar péssima depois do que vimos no capítulo zero ficou perfeita porque não ficou nada enjoativo repetitivo ou tão cheio de melancolia, pelo contrário a Mawile serviu de contraste com a Serena e mesmo a situação dela não foi só choro e ai como estou mal, mas nossa fiquei mesmo muito triste, a Espurr se foi e se não é impossível ver memórias e curar o magnemite, será que não é impossível trazer a espurr de volta? -morre- ai morro nada quem morreu foi a espurr e a kris arceus é mais ja dizia mimi
    mas amei muito tudo, é muito difícil de acreditar que a Espurr se foi mesmo e de uma forma tão cruel e inesperada, eu achei muito triste mesmo que os sonhos da Serena sempre aconteciam de alguma forma como quando ela encontra a Diantha, mas aqui não dava pq a espurr morreu e nem performer ela é mais, sim agora é um problema de cada vez mas parece que quando algo ruim acontece, várias coisas ruins começam em sequência, é muito doloroso ver a vida da Serena despencando, eu SABIA que o negocio dela ter mentido sobre nao ter mae e morar em laverre viria a tona, mas ai isso da espurr realmente é polêmico e gostei da forma que mostrou tudo isso pq vc já estabeleceu os tweets e isso é uma marca já da fanfic, então ficou perfeito, a briga com a grace pq a serena estava mal e propensa a brigar, ela explodiu ali e foi muito pesado, a grace falou tantas coisas que eu já ouvi tbm em situações próximas, é bem gatilhante (adoro essa palavra que inventei em algum outro comentario da fic, provavelmente sobre a grace tbm), mas adorei a grace chegando com sua postura e como é dificil notar se ela está debochando ou se essa é sua postura mesmo, ficou ótimo como a retratou e estou muito curioso para ver como vai se dar a relação da serena com a mãe daqui pra frente
    Anisa é uma fofa e perfeita, o abraço dela com a Serena, a relação delas é ótima, me partiu o coração vendo ela tentando puxar a serena pra voltar a fazer as coisas juntas etc por tb se importar mas por sentir faltar tb, ela é maravilhosa, e os potches que mawile achou no lixo quem será que jogou esses objetos amaldiçoados ali?

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  2. morri com a melody coitada, kiawe continua perfeito, ketlin está sempre pronta para militar, a januaria nao foi a que teve o cancelamento agendado outro dia essa porca? enfim amei a mawile mesmo, ela tentando entender a porta, ela seguindo a brisa, eu acho que ela e a serena são mesmo muito parecidas e de cara senti isso quando ela nem se perguntou antes pq seguiu uma brisa sussurrante até aqui kkkkk e bem essa brisa apareceu em vários momentos dos outros capítulos, eu acho que era a Nilou afinal todo esse tempo, a serena abriu a janela e a sentiu aqui, e então a Nilou entra na key stone dela, eu achei mto mágico toda a cena, ficou encantador e muito bonito com as duas se vendo na mesma situação, com a lenda da Nilou falando sobre cultivar flores eu cheguei a pensar que a mãe da Mawile pudesse ser a Nilou ou a própria Mawile ter relação com ela, mas acho que afinal mesmo a Nilou só selou a aproximação com as duas, isso das memórias a serena também viu na redoma de cristal, mas aqui foi diferente tbm, eu acho que o ele que o lysandre falou é sobre o AZ mesmo e ai a história está só começando literalmente pq esse é o cap 1, eu estou muito curioso mesmo e ansioso com o que vai acontecer, acho que Alicia será relevante também (coitada ganhando esmola da mawile), esse cap plantou várias situações até com esse Riolu mencionado pela segunda vez, torço muito pro Magnemite se recuperar logo pq amo ele mas a situação é muito complicada, a jogada com os nomes das músicas também foi sensacional e a música final ficou impecável, a cena é toda mágica e amei que retomou as flores que serena e espurr plantaram, quase mortas mas voltando a todo o esplendor com a mawile, achei mesmo muito bonito e simbólico
    tem MUITA coisa pra Serena fazer agora sobre a vida dela, tomara que ela consiga, no lugar dela eu tinha desistido e me cristalizado todo
    amei, parabéns pelo cap e pela história <3

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  3. Serena perdeu mesmo tudo, coitadinha... me deu um aperto forte ler ela daquele jeito sem conseguir reagir mesmo com a tentativa de Anisa, que também parece estar trabalhando demais para ultrapassar o que aconteceu... ter gente achando que ela teve algo a ver com o sucedido deve ser ainda mais frustrante e Melody se livrando de tudo quando foi ela quem inventou mentiras sobre a cidade e a mãe de Serena me fez perder um pouco a consideração por ela. Kiawe e Ketlin que se mostraram ali para a defender, gostei das posturas deles.
    Tive raiva da Grace, mas gostei que Serena finalmente a fez frente e espero que isto resulte na Grace ver como tem lidado com as coisas da filha e comece a se importar mais... não custa sonhar.
    Achei muito fofa a forma como apresentou a Mawile, ela andando por Lumiose e se questionando sobre as coisas ficou muito engraçado ver a cidade pelo pontinho de vista dela.
    A cena da Nilou e da Keystone foi muito magica, gostei imenso do momento de imersão da Serena com a Mawile, as duas se ligando pelos problemas passados decididas, por alguma razão, a seguirem juntas para os ultrapassar. Amei a cena que a cama da Espurr continua lá, mostrando que não é uma substituição, porque ninguém poderia o fazer.
    Agora começando tudo do zero e com o nome arrastado vai ser complicado, quero muito ver Serena vencendo e Magnemite recuperando o quanto antes.
    As ondas que captaram a energia de Nilou imagino que estivessem falando do AZ e ai me perguntei se ele também está em alguma forma não material como a Nilou? Quero muito ver o desenrolar dessa nova fase da fanfic, o humor estava on point como sempre e as descrições das situações sempre perfeitas, eu adoro como você consegue fazer o simples cuidar de plantas em algo tão fofo e magico, sua forma de ver a vida é um dom.

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  4. Como me partiu o coração ler esse epi,.. 🦝🦝🦝 É sério a Serena merece todos os abraços do mundo mas é inconsolável eu me vi totalmente na briga dela com a mãe, tudo está caindo pra ela e fiquei muito triste porque ela não é mais performer e a estoria começando assim com ela muito mal é muito triste essa é a parte de vida e morte que você disse que era a historia e aquela profecia da valerie o arco iris da mega evolução, tudo faz sentido e minha teoria é que a valerie passou pela mesma coisa da serena e é odiada porque seu pokemon tambem foi cristalizado e por isso escreveu sobre, ela teve a mesma experiencia é isso que eu acho que aconteceu talvez tenha começado por ela espero que a serena não passe por isso de novo e não seja alvo de odio gratuito igual a porca da valerie é 🤡 eu não sou muito boa pensando mas tentei tá ͒ ඉ .̫ ඉ ͒ Eu amei a Mawile!!!! Ela e a Serena combinam muito e tambem estão vivendo o luto o que pode aproximar elas pq é assim que amizades fortes começam na maioria das vezes pelo menos comigo quando temos alguem passando pelo mesmo e acabamos nos aproximando assim achei linda e ela vai ser mega evolução com certeza mas a Nilou foi maravilhosa ela entrando na pedra da mega evolução, amei mesmo a cena inteira, esse episódio me deixou totalmente depressiva ao mesmo tempo que me senti muito má por rir da mendiga ʕ•̬͡•ʔ_ʕ•̬͡•ʔ

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Capítulo 12: Isso é coisa de Arceus?!

Notas Iniciais: Meu deus, eu nem sei o que falar, pois esse capítulo era para ser rápido e bem...podem ver o que aconteceu, muito obrigada p...