Notas Iniciais: Oieee, então sei que demorei muito para escrever esse capítulo, mas queria me certificar que ele fosse realmente bom, então apresento a vocês o especial da metade desse pequeno arco de superação da Serena, bem vindos à Shalour City.
Capítulo 3: Eu Nem Consigo Entender!
O dia amanhecia no Centro Pokemon de Lumiose, aos
fundos do estabelecimento uma garota sentada ao lado de uma espada fantasma, um
imã e uma fada metálica encarava o nascer do sol junto de sua equipe em
construção, Magnemite havia permanecido em observação durante o resto do dia
anterior e no fim da noite todas as taxas e exames estavam positivos.
Ele saíra do quarto após quase duas semanas, sua pele
de metal sentia o calor do sol conforme ele assimilava as informações que
Serena havia lhe dito assim que saíram.
“Magnemite, eu preciso contar algo sobre a
Espurr...sobre o que aconteceu naquele dia...”.
O metálico se lembrava, suas faíscas, as faíscas que
ele tanto adorava dar vida se apagaram e ele não conseguiu controlar e tudo
ficara obscuro e sem vida, um vazio, passara todos esses dias tentando achar
seu brilho até sentir o chamado de Serena e então acordar para descobrir que sua
melhor amiga se fora e ele nem tivera a chance de se despedir.
Ver Honedge e Mawile ali lhe causavam uma sensação
repulsiva quando pensava em Espurr, ainda que não fosse culpa deles.
“Mite...” Chiou o Pokemon ainda olhando o sol se
levantar como se a luz pudesse o consolar de alguma forma quando Serena puxou
por seus imãs e o deu um abraço.
“Mawile...” A Pokemon o cumprimentou também
compadecida, mostrando um rabisco que havia feito dele rodeado de faíscas, o
que acalentou seu coração.
“Hone Hone!” A espada sorria ao seu redor, parecendo
muito feliz por poder se mexer.
“Eu senti tanto a sua falta esses dias... Senti tanto
medo de perdê-lo... e eu não sei o que pode estar sentindo, mas eu estou aqui e
não o deixarei sozinho! Eu prometo!” Encontrou conforto nas palavras de sua treinadora e nos
gestos daqueles Pokemon que pareciam mesmo se importar, mas a sensação
repulsiva ainda permanecia dentro de si.
Procurando algo em que focar seu olhar encontrou as
latinhas com as quais costumava treinar ao lado de sua amiga.
A medida em que olhava para elas, apenas lamentos e
pensamentos da felina psíquica faziam seu pulso magnético cessar subitamente,
cerrando seu olho ele decidiu: não era assim que gostaria de lembrar da amiga,
suas memórias boas e os momentos que passaram era o que bastava e se soltando
do abraço de Serena, o metálico deu vida à faíscas elétricas que se uniram ao
seu redor e...
“Magnemite! Anisa avisou que não seria bom utilizar
seus poderes nos próximos dois dias pelo menos... Você não quer esperar e...” A
menina estendeu as mãos e o Pokemon se virou.
“Mite Mite!” Chiou ele determinado a fazer isso
naquele instante.
“Bom, porque não deixa que te ajudamos, vamos destruir
as latinhas conforme você quiser” A menina comentou fazendo menção aos outros
dois Pokemon mque se aproximaram mais timidamente.
Magnemite pedira que Serena cortasse a primeira
latinha com uma cerra, em sua cabeça Espurr cristalizada era substituída por
cenas dos dois tentando fazer a contabilidade das vendas com a gatinha psíquica
usando seu óculos e boinas sem chegar em lugar algum, após isso a segunda
latinha fora cortada por Honedge que metalizou seu corpo e com um corte cruzado
reduziu o objeto em pedacinhos e a dança que nunca aprendeu direito surgiu como
uma de suas faíscas.
Mawile devorou mais uma e os gritos agonizados de
Espurr silenciavam.
“Mite Mite...” Chiando o Pokemon derramou uma única
lágrima enquanto seus sentimentos desregulavam seu fluxo magnético, havia dado
um primeiro passo.
“Hey, você esta livre para uma batalha? Eu estou
procurando um aquecimento antes de enfrentar o Clemont... E eu tenho só duas
insígnias acho que vai ser meio dificil...” Um garoto que passava por ali
perguntou apreensivo.
“Olha eu estou ocupada no momento e... para que está carregando essa frigideira?” Serena perguntou.
“Dizem que o Clemont acorda tarde, então vou lá bater
panela até ele abrir, mas no caminho para cá aproveitei fiz omeletes e
entreguei pra mendiga que fica ali na praça” Apontou o menino para uma silhueta
que parecia comer de um prato em seu colo, ainda chorando.
“Mite! Magnemite” Chiou o Pokemon para a menina.
“O que houve Magnemite?” Serena perguntou.
”Magnemite! Magnemite!” O Pokemon faiscou.
“Você quer assistir a luta? Tem certeza... nós podemos
ficar aqui com você...” Começou a garota, mas o metálico insistiu e ela
atendeu, aceitando a batalha e retornando Mawile e Honedge para suas
respectivas pokebolas.
“Será uma luta de dois contra dois, poderemos trocar a
qualquer momento e o primeiro que nocautear um pokemon do outro vence, o que
acha?” Perguntou o treinador empolgado com a panela por trás do ombro.
“Nossa eu nunca ouvi falar nesse tipo de luta, mas
vamos lá!” Serena disse notando que Magnemite a observava, sorrindo para seu
amigo ela resolveu que daria tudo de si.
“Vamos começar com você, Meowth!” Jogando a pokebola
para o alto e acertando com a panela para lançar em direção ao campo de batalha
libertou um felino que ficou em pé nas duas patas lambendo uma das mãos.
“Mawile, por favor, me ajude!” A menina retirou a pokebola
do bolso e a atirou ao alto conforme o feixe dava forma à fada, Magnemite
sentiu algo em seu estômago parar até constatar que daquela pokebola não sairia
Espurr.
Mawile sentiu o olhar do metálico, não sabendo
exatamente o que ele estava sentindo, mas decidiu continuar.
“Fake Out!” Começou o menino girando duas vezes e
lançando a mão para o alto.
Antes que a Pokemon tivesse tempo de revidar, Meowth
sacou a moeda que trazia em sua cabeça e a lançou em direção a ela, o objeto
explodiu causando uma pequena quantidade de dano e impediu a fada de se mover.
Magnemite e Serena sentiram aquele movimento,
entretanto, lançando um olhar rápido para ele, a menina voltou a atenção para a
batalha sem esquecer sua parceira.
“Salte para formar Fairy Wind!” Serena pediu sem sair
do lugar, apenas com um aceno.
Saltando, a Pokemon abriu sua bocarra que engasgou
algumas vezes em um tossida que provocou asco em Meowth, Mawile sorriu para ele
em provocação conforme sua mandíbula traseira contraía e cuspia um vento encantado
que se espalhou como uma praga sob o terreno causando dano e reduzindo sua
mobilidade.
“Agora desça com Iron Head!” Pediu a garota erguendo a mão.
“Eu sou um desafiante de ginásios! Você fez isso para controlar minha posição, portanto, Meowth desvie e mantenha combate com Fury Swipes mas sem tomar tantos riscos!” Pediu o menino apontando a frigideira para ela.
Magnemite focou seu único olho na batalha tentando
conectar seus sentimentos de fúria e reconhecer um pouco de seus novos companheiros,
Mawile desceu dos ares envolvida em um blitz metálico tentando alcançar o
felino branco, este ergueu os dois braços e os utilizou para dar piruetas ao
redor da investida brusca de sua oponente.
A fada, no entanto, não reparou nas unhas dos pés do
gato que já haviam duplicado de tamanho.
“Wile!” Com um grito de protesto, ela sentiu quando o gato a desferiu um arranhão cruzado a forçando para trás e desfazendo seu movimento, sem a energia metálica para a proteger, Meowth pôde investir com mais liberdade tendo as garras de seus braços cintilando, acertando uma sequência de arranhões que faziam arder sua pele e a irritavam.
“Screech baixe as defesas dela!”.
“Ai não deu certo! Tudo bem, Iron Defense Mawile!”
Pediu a garota imediatamente.
Enquanto a Pokemon tentava se defender dos golpes,
Meowth segurou os braços de Mawile e se apoiou para cima travando qualquer
movimento deles com o peso de seu corpo, ao aproximar seu rosto de seu ouvido
já lambia seus beiços deixando a fada desconfortável.
Ao chegar em seus ouvidos e deu um berro agudo que fez
o corpo da metálica estremecer, a irritação pelo movimento a tornava mais
vulnerável aos ataques do gato.
Porém, no mesmo salto, ela já reunia faíscas
metálicas para fortificar as defesas de seu corpo, reparando que aquela
estratégia não daria em muito o menino retornou seu Pokemon com a pokebola
entre os seus dedos retirando outra do bolso sem parar o movimento e a atirou
pelo chão como se jogasse boliche: o que saiu fora um peixe enlameado que se
debatia no solo.
“Mite...Mite” Magnemite reparava no quanto Serena e
Mawile pareciam levar seu olhar em consideração, não sentiam culpa por terem
uma a outra e por mais que quisesse ficar chateado, reconhecia que Espurr não estava mais ali e
também não seria esquecida.
“Ai eu não tava esperando pela troca! Mas só pela
diversão eu vou trocar também, Honedge eu conto consigo!” Serena sorriu
conseguindo se divertir enquanto o feixe vermelho sugava sua parceira e logo a
garota atirou a espada no campo.
“Honedge... Ai deus eu ainda não consegui entender os movimentos dele...” Desesperada a menina surtava ao pensar em um comando, o que fez o metálico recordar dos combates onde Serena estava aprendendo como tudo funcionava, as memórias aqueceram seu pulso metálico.
“Pois eu sei muito bem como funcionam os do meu, Earth
Power!” Comandou o desafiante de ginásios girando a frigideira entre as mãos como
um bastão.
“Meu deus Honedge! Se ele acertar seu HP todo vai
embora... Use Shadow Sneak e ultrapasse!” Pediu a menina ao se lembrar disso ao
registrá-lo na pokedéx.
Stunfisk se preparou reunindo uma energia sísmica
abaixo de si, quando a espada se articulou parecendo se divertir girando em
torno do próprio eixo ela parecia partir o ar e o tecido que sustentava a própria
vida envolvendo-se com fragmentos de poder espectral, sua lamina acertou o
peixe o mandando em direção ao ar antes que concluísse seu movimento.
O elétrico soltou ondas de poder sísmico junto de
lamas que disparavam na direção da espada.
“Okay use Night Slash e vamos fatiar isso!” Serena
gritou determinada.
“Discharge e aproveite que está no ar!” O outro pediu.
Vendo as porções de terra imbuídas de poder rumarem
contra si, Honedge pareceu ficar animada, Magnemite acompanhou enquanto a Pokemon inocentemente fazia a extensão de seu corpo exibir um poder maligno
destruindo os blocos de terra imbuídos com poder jogados contra si.
“Mite...” Não havia nenhuma outra intenção naquela
fantasma além da felicidade de estar livre, sentimento este que o contagiou.
Stunfisk, entretanto, concentrou eletricidade nas
barbatanas laterais e finais do seu corpo soltando um comboio de faíscas que se
articulavam como um sistema nervoso, algumas atingiram o solo servindo como
apoio para sua posição no ar, enquanto outras organizavam-se em cadeia cercando
Honedge e a trancando.
“Acho que entendi como isso pode funcionar! Retorne
Honedge, prepare-se Mawile use Flash Cannon e acerte Stunfisk no ar!” Pediu a
menina retornando a espada antes que esta fosse engolida pela eletricidade
girando como se fizesse um lançamento de golfe para disparar a pokebola de
Mawile.
A guerreira metálica surgiu enquanto sua bocarra já
carregava lascas de energia prateada em uma orbe, Stunfisk cerrou seus olhos
ainda na mesma posição sustentada pelos feixes elétricos, em seguida desfez a teia e atirou
todos contra sua oponente.
Mawile viu o ataque oponente avançando em sua direção, correu para desviar das partículas elétricas que acertavam o solo, tropeçando em sua fuga dos feixes elétricos fazendo o possível para manter seu movimento escondido em sua bocarra.
“AGORA!” Animada a menina exibiu sua mão ao mesmo
tempo que Magnemite também torcia pela fada.
Saltando, Mawile bateu sua cabeça jogando sua bocarra
para frente, rugindo ela disparou um feixe de luzes, este rumou em cheio com a
energia metálica concentrada acertando o peixe e o lançando direto para o solo
em uma queda livre, Serena observou seu oponente fazer um movimento para pegar
uma próxima pokebola, guardando seu comando para a próxima troca, porém...
“Te enganei, não vou trocar agora, não! Stunfisk use
Dig!” O garoto sorriu balançando a frigideira enquanto Serena fechou a cara ao
perceber que fora enganada, vendo o peixe desaparecer por baixo da terra sem ter
ideia de onde ele sairia.
“Droga! Eu queria vencer e animar o Magnemite... mas
como vou saber... Mawile fique atenta!” A garota comentou.
“Ma...Mawile!” A Pokemon metálica centrava sua posição concentrada.
“Thunder Wave!”.
Correntes elétricas se ergueram do solo, a fada tentou
correr, mas uma delas agarrou seu pé esquerdo a fazendo cair de joelhos conforme
seu corpo era preenchido por faíscas de eletricidade que dificultavam seus
movimentos, ela observou conforme o peixe surgia do solo com um sorriso de
deboche em seu rosto.
“Finalize isso com
Earth Power!” O menino comandou com convicção.
“Não vamos parar agora! Mawile Fairy Wind!” Pediu
Serena sem querer desistir.
A fada tentou reunir o vento encantando, mas as
faíscas paralisaram sua ação interrompendo seu movimento, Stunfisk sorriu para
ela conforme se elevava no ar devido a energia sísmica cintilando ao redor de
si, porções de terra surgiram conforme ele batia as nadadeiras dorsais e de acordo com sua vontade todas acertaram Mawile a atirando contra o chão
inconsciente.
“Eu venci! Tenho certeza que vamos esmurrar o Clemont
com essa estratégia!” O menino sorriu abraçando o peixe.
“Com todo o respeito, mas você não acha muito idiota
enfrentar Clemont com uma estratégia elétrica, porque bom ele é um líder
elétrico e tudo mais?” A menina perguntou.
“Não ligo pro que você está falando, garota, você quem perdeu”.
Indo até sua Pokemon no chão, a metálica retomava sua
consciência com um olhar entristecido pela derrota, ajoelhando-se em frente a ela,
Serena sorriu tirando um pequeno lenço do bolso e limpando seu rosto.
“Não se preocupe, você lutou muito bem, sinto que tive
alguma evolução desde a última batalha” Contou a menina deixando sua Pokemon um
pouco mais confiante.
Ambas repararam conforme Magnemite se aproximava, compartilharam um olhar preocupadas temendo por sua reação.
“Wile...mawile” Desculpou-se pela derrota.
“Lamento termos perdido, Magnemite, não sei se você
queria uma luta assim para se animar e...”.
“Mite!” O Pokemon agora conseguia ter uma ideia de quem eram aqueles Pokemon, com a batalha teve uma chance de conhecer um pouco mais de cada um, mesmo que de longe, para que não se sentisse tão perdido.
Após ver a
dedicação de Serena e que seus novos parceiros estavam dispostos a tê-lo ali, se permitiu relaxar.
Timidamente ele chiou dando vida a faíscas elétricas
que rodearam tanto Serena e Mawile, deixando a metálica confusa, mas ao mesmo
tempo maravilhada ao ver os estalos cintilando ao seu redor como estrelas
enquanto a garota havia entendido que Magnemite tentaria se enxergar novamente em
meio aquela situação, liberando Honedge ela puxou os três para um abraço antes
de começar o dia.
Prezada Serena.
Como Gym Leader do ginásio de Shalour, fiquei sabendo
da...situação que viveu com sua Espurr relacionado ao fenômeno cryzalis, inclusive
meus pêsames, e apesar dos vídeos de análise facial que circulam no poketube
comprovando nos mínimos detalhes que você certamente odiava essa Pokemon, dos
clipes duvidosos de você cuspindo na boca dela, de fotos com qualidade baixa
onde você nega comida para ela e das reações aos vídeos de três minutos de você
servindo tortura psicológica para a Espurr, eu prefiro não acreditar em tudo
que vejo, pois quero no mínimo ouvir a história de você uma vez que passei por
uma situação parecida...e acho que é bom finalmente ter alguém para conversar
após tanto tempo.
Convido você para vir ao ginásio de Shalour.
Korrina.
P.S: Como sei que seu nome está detido na justiça, mandei uma quantia para que você possa pagar o táxi e me esperar na entrada da cidade.
A cidade de Shalour pela manhã era um local geralmente
fresco com as brisas marítimas carregando umidade para o centro urbano
garantindo um clima sempre agradável.
A cidade era conhecida por muitos como o berço da mega
evolução, a Torre do ginásio que podia ser acessada por um caminho aberto em
meio as marés durante três horários específicos era um famoso ponto turístico,
neste lugar também eram realizadas muitos rituais religiosos com cerimônias presididas por Mimi a Purista que celebrava Arceus com seus fiéis.
Neste momento, um carro preto com a logo do ginásio de
Shalour percorria as ruas onde a motorista de 19 anos era Korrina a líder do
ginásio com uma senhora no banco de trás levando as compras que havia feito no
mercado para casa.
“Dona Bernardete a Senhora não esqueça de avaliar no
aplicativo de uma a cinco estrelas o quanto a senhora ficou satisfeita com a
corrida” A adolescente pedia.
“E para que você quer isso?” A senhora perguntou.
“Para dar sentido a minha existência vazia com a
ilusão de que as estrelas refletem o meu prestígio social...digo para que a
minha classificação como Uber suba e eu seja recomendada para mais pessoas!”
Explicou a líder do ginásio.
Sorrindo maquiavélica, a senhora pegou seu celular.
“Você pode me ajudar a guardar as compras quando chegar?”
Perguntou.
“Ai, eu sinto muito, mas eu ainda tenho uma batalha
hoje no ginásio e antes tenho que passar no...” A menina começava a responder
quando.
“OH meu deus! Meu dedo vai escorregar e avaliar você
em uma estrela e pelo que vejo precisa dessa nota para que sua classificação
não fique negativa hoje, se me ajudar com as compras talvez eu possa
interromper meu movimento...” Deixou no ar conforme a loira observava pelo
espelho no centro do carro o dedo da idosa prestes a clicar na tela.
“Sua velha safada”.
“Obrigada, minha querida”.
Ao chegar na casa de dona Bernardete, a menina ajudou
a senhora a guardar as compras e logo voltou para o carro quando foi abordada
por um garoto que parou em frente ao veículo segurando uma caixa de isopor e
uma mochila.
“Estou atrasado para pegar meu barco e chegar na aula
de pesca, quanto tá a corrida?” Perguntou.
“Olha é bom você ver ai no aplicativo, mas deve sair
por uns 30 pokedollars e uns beijinhos...se quiser passar o telefone também pra
gente marcar qualquer coisa” Korrina tentou flertar, mas acabou sendo ignorada.
Agora em frente a uma floricultura, Korrina vestia um
avental customizado para lembrar um Sunkern, sentada numa banquinha de madeira
onde dispunha de várias mudas em vasos semelhantes a bulbos de um Bulbasaur, se
abanava por conta do calor quando uma senhora chegou junto de seu filho.
“Você tem alguma flor para eu dar para a minha
cunhada?” Perguntava.
“Ai temos ótimas flores todas orgânicas e veganas! Essa
significa prosperidade, essa outra saúde e essa aqui felicidade!” Korrina
ofereceu colocando vários vasos de diferentes espécies à frente da moça.
“Tem alguma que dê mal estar ou doença?” A criança
perguntou.
“Que mal no coração é esse, menino?! É um presente!”
Assustada a líder de ginásio comentou.
“Mas é isso que eu quero mesmo, aquela Granbull da
minha cunhada pediu para eu levar um pavê no Natal do ano passado e eu gastei
rios de dinheiro para fazer, o resultado: ela comeu tudo sozinha e depois foi
falar mal com a Claúdia” A moça esclareceu.
“Senão fosse a Claúdia ter contado tudo em tom de
fofoca no programa da Sandra, nunca saberíamos” A criança comentou também
revoltada.
“E por isso que esse ano vou fazer um pavê especial
para ela e batizar com uma flor que eu quero é que ela passe mal” A moça declarou.
“E tá é certa! Vê como não estão as coisas não é
menina? Ainda bem que existe a Sandra porque não dá mesmo para confiar em
ninguém hoje em dia! Eu vou ajudar” Korrina disse enquanto pegava duas espécies
de lírios amarelos que representam falsidade e as vendia pela metade do preço.
“Quando chegar em casa, faça um chá com a primeira e
coloque pétalas da outra escondidas no pavê, é tiro e queda! Ah e não esqueça de
avaliar no aplicativo dos melhores floristas de Shalour!” Lembrava a garota.
“Vou te dar cinco estrelas não se preocupe!”.
Saindo de uma
loja de bicicletas, tirava o blazer que compunha o uniforme da loja, a menina
abria o celular recebendo uma mensagem da garota que havia marcado de encontrar, também terminava de salvar o contato de uma cliente já mandando uma
mensagem para manter a conversa.
“Tomara que possamos sair! E ai graças a deus ainda
somos a primeira loja de bicicletas em Kalos, pode tentar me ultrapassar
Fernanda da Loja de Laverre, mas você nunca vai conseguir! Ao menos aqui
consigo manter tudo em ordem...” Korrina comemorava fechando a mão em punho
antes de entrar no carro em direção ao começo da cidade.
A líder de ginásio se orgulhava muito de suas funções, trabalhava em mais de nove empregos que possuíam listas de avaliações por
aplicativo, em seu celular organizava no bloco de notas a sua rotina para que
nunca ficasse vazia de compromissos e quando não possuía nenhum enfrentava seus
desafiantes no ginásio ou mesmo arranjava algum flerte pela cidade para se
manter na ativa.
(por favor, pause a música se ainda estiver ouvindo).
Agora dirigia à praia de Shalour que dava
acesso a torre do ginásio, Serena estava sentada no banco traseiro do carro,
sem saber porque foi chamada até ali e refletindo se havia sido uma decisão
sensata atender ao pedido de uma estranha, mas ela própria ainda sentia estar
num caminho enevoado quanto a como seguir com sua própria vida, então talvez
uma nova experiência lhe inspirasse.
Ambas chegaram até a areia onde a menina estacionou o carro na marcação que ficava um pouco antes do balneário, a funcionária do Centro Pokemon sentiu a brisa do mar invadir seus pulmões como um cumprimento ao pisar na terra afastando-se um pouco para ter enxergar o lugar por completo.
Enquanto seu cabelo esvoaçava para trás, um pensamento brotou rápido em sua cabeça: não tivera tempo de ir a praia com Espurr.
“O que estou fazendo aqui?” Serena perguntou-se de
repente, virando viu Korrina se certificando de que os pneus estavam num bom
estado.
“Vamos direto ao ponto, você disse que havia passado
por algo parecido na carta, o que isso significa?” A menina perguntou obtendo o
silêncio da outra como resposta.
“Me dê um tempo... Faz quase três meses que não falo sobre
isso...” Aproximando-se do mar, ela chamou pela menina de cabelos castanhos-loiros que sem entender o que queria, compareceu.
Poderia insistir, afinal, ela quem a chamara ali, mas resolvera respeitar seu tempo e aproveitar um pouco do clima do local.
Serena percebeu o mar assumir um tom mais claro de
repente, como se cintilasse enquanto a brisa leve de outrora ficava mais encorpada
como se o próprio ambiente estivesse tomando coragem para fazer algo.
O silêncio ainda reinava entre elas.
Sem querer forçar, a menina de Vaniville reparava no
ir e vir das águas, o barulho invadia seus ouvidos e por algum momento ela se
permitiu imaginar banhando entre as águas como se fizesse parte dali,
entretanto era necessário algum esforço para que seus pensamentos mostrassem
sua cabeça acima da água.
Um único barulho surgiu, sendo este as costas da líder
de Shalour se projetando para cima e para baixo respondendo ao seu movimento
respiratório.
Finalmente tomou coragem para falar.
“Eu também perdi meu parceiro! Lucario...” Começou
“Ele ficou muito doente... Sua capacidade de produzir aura estava comprometida e
ele mal conseguia se levantar da cama, passei tantos meses indo até o
hospital... Me chamaram de louca!” Korrina contou.
Sentindo aquilo, ainda sem entender onde ela queria
chegar, a menina virou-se sentindo as brisas ficarem mais fortes e a luz do sol mais presente fazia as águas tornarem-se mais cintilantes, logo, um caminho preenchido
por conchas foi aberto no meio das águas deixando Serena impressionada.
“Que lindo!” Um comentário escapou por sua boca.
“Sim... Eu nunca deixo de me impressionar e é até
inspirador de certa forma, mas venha, eu continuarei contando”.
Ambas seguiram pela travessia.
“Lucario era meu fiel companheiro, foi o meu primeiro Pokemon e quando conseguimos a Mega Evolução eu senti como se fosse a
confirmação dos nossos laços, mesmo quando tudo aconteceu eu ainda
acreditava... Eu acreditava com todo o meu coração que ele fosse sair dessa...”.
“E durante um dia... Eu estava lá... com ele durante
toda a manhã... Eu não tirei meus olhos uma única vez! Mas no momento em que me
virei para pegar o refil do seu soro um clarão surgiu atrás de mim e tudo que
pude ver foi alguns cristais no ar, mas foi tão rápido que nem tive certeza! Em
seguida: o único barulho na sala eram os das máquinas indicando que a pulsação
de Lucario havia parado, mas seu corpo não estava mais ali...........”
“Os médicos me disseram que Pokemon podem fazer sua
passagem de diferentes formas e que Lucario provavelmente escolheu essa para
que eu não sofresse, mas eu nunca acreditei! Eu não podia estar louca!” O barulho
das ondas ao redor de ambas sufocava o choro da líder enquanto parecia guiar o
coração de Serena por todas as perspectivas daquela história.
“Eu nem soube o que fazer... Eu não sabia que reação
ter... tudo que conquistamos simplesmente sumiu... Lucario sumiu de uma hora para
outra! E se o que vi não fosse nada Lucario simplesmente me abandonou sem uma
despedida?! Eu não tive nem a chance de agradecê-lo, de falar como eu me sentia!
De realmente estar lá com ele! Eu não falei sobre isso... até hoje. Eu vi que outras
pessoas haviam passado por isso e relatado sobre esse clarão, eu chamei várias
pessoas, mas você foi a única que apareceu! E sinto que consigo me abrir com
alguém que entende esse sentimento!” Ao chegar do outro lado, Korrina tirou a
Mega Stone de Lucario que levava no bolso todos os dias e fitou Serena que
também se posicionou fora do caminho agora fechado novamente pelas águas.
“O que aconteceu? Você foi a única que viu até agora,
como foi?! Eu quero salvar o Lucario se eu puder! Se existir alguma
chance... Então, por favor, ME DIGA!” O sol por trás da líder de ginásio fazia
seu rosto ser tomado por uma sombra deixando seu pedido ainda mais urgente em
seu tom de voz.
Sentindo um embrulho no estômago, Serena cogitou ir
embora, mas ao olhar a urgência nos olhos da menina ainda que não tivesse a
resposta, decidira finalmente falar sobre.
“E-Eu não sei direito... Fiquei presa com Espurr e
Magnemite em uma redoma de cristal!... Eu não consegui fazer nada... minhas
pernas não podiam se mover como se tivessem sido cristalizadas por algo
invisível, porém Espurr e Magnemite sofreram com aquilo em seus corpos até
que... até que... o quer que seja levou Espurr enquanto uma voz que não conheço
falava sobre eu fazer parte disso e...” Levando a mão ao peito era quase como
se arrancasse a dor dali ao falar sobre, a garota mirou para o chão, estava
dificil de respirar.
A menina de Shalour agora conseguia se ver naquela garota na frente de si, ambas haviam compartilhado uma experiência sobre a qual não
tiveram nenhum controle, seu olhar amenizou num misto de empatia e admiração
por Serena.
“Uma voz? Você não conseguiu reconhecer?” Korrina
insistiu agora com seu tom de fala mais calmo, chegando perto e tentando
segurar sua mão.
“Eu nunca a ouvi antes! Eu juro! Tudo que me restou desse
incidente foi essa Key Stone... e acredite ou não, por algum motivo eu posso me
conectar com espíritos” Serena explicou mostrando-a, nenhum brilho estava ali.
“Uma Key Stone você diz? Eu nunca ouvi nada disso, mas bom por sorte o ginásio de Shalour foi um centro de desenvolvimento da mega evolução, vamos falar com meu avô Gurkinn ele deve saber de algo!” Korrina comentou e ambas entraram na torre.
Na biblioteca do ginásio, um homem segurava um livro. Possuía uma sobrancelha quase do tamanho do cabelo de Serena, o que fazia com
que se perguntasse se ele utilizava produtos capilares e a cortava em um salão
ou retirava com uma pinça tal qual se faz om uma sobrancelha comum, talvez
nunca descobrisse a respeito.
“Então, vovô possui alguma informação sobre uma Key Stone que fale com espíritos? Ou ao menos algo que conecte com essa teoria?” Korrina
perguntava impaciente sentada em uma cadeira.
Serena estava impressionada com o tamanho daquele
lugar.
“Dizer que em Shalour ocorreu a primeira Mega Evolução
é uma meia verdade, pois a Mega evolução por muito tempo foi um fenômeno
desconhecido ocorrendo naturalmente com os Pokemon, porém foi aqui onde os humanos
dominaram essa habilidade e ao que tudo indica nos registros eles se
preocupavam bem mais em como realizar esse fenômeno do que a respeito da origem
dele” Gurkinn dizia enquanto lia um diário de um dos fundadores daquela
academia.
“Droga, mas qual o sentido de fazer algo que você nem
sequer sabe a origem?!” Praguejou a garota.
“Korrina você mega evoluiu o Lucario por três anos e
nunca se preocupou com essa questão, aliás porque você não ajuda a procurar?
Até essa estranha que chamou aqui esta fazendo alguma coisa” Gurkinn a lembrou.
“Eu ainda estou de luto okay! Fora que estou ocupada
atualizando meu perfil nas redes com minhas novas conquistas nos aplicativos”
Rebateu sua neta com um sorriso enquanto o idoso revirava os olhos.
Serena resolveu percorrer a biblioteca, era imensa com
cerca de três lances de escadas com inúmeras prateleiras lotadas de vários
exemplares de livros com todas as cores, por mais que adorasse ler, ela
desejava não precisar dedicar o dia inteiro naquele local.
Guia prático com dicas, sugestões e as melhores formas
de como usar a mega evolução para ir comprar pão – Por Marin Davi.
“Padarias realmente são bem mais antigas do que
pensei”.
Como combinar a Key Stone com o seu look da Semana –
Por Bela Katie.
“Eu vou alugar esse pois vou ter que levar essa pedra
para onde eu for agora”.
Você acha sua Key Stone feia? Meu irmão engoliu minha
Key Stone? Pensei que tivesse uma Key Stone, mas era tudo ilusão? – Um manual de
sobrevivência para todos os incidentes com sua Key Stone – Por Yare Victória.
“Estou assustada e impressionada com a produção de
conteúdo dos especialistas em Mega Evolução, mas ainda não falam nada sobre
espíritos, talvez eu esteja louca e os espíritos são apenas fruto da minha
imaginação!”.
Fora até uma estante quase nos fins da biblioteca,
dedilhando por entre as capas do livros encontrou um com uma lótus branca em
sua lateral, e antes que pudesse ler um título acompanhou o objeto cintilando
num tom azulado quase semelhante ao de Espurr.
O livro se moveu por poder psíquico arrancando um
grito de Serena, e assim que a menina olhou para o seu lado viu um Meditite ali
parando abraçando o livro que desejava ler, Korrina e Gurkinn logo chegaram
para ver do que se tratava.
“Meditite! Então é aqui que você estava, parceiro!”
Korrina comentou enquanto o Pokemon a olhou com alguma esperança no olhar, mas
sem soltar o livro.
“Korrina, você deveria prestar mais atenção em como o
trata! Você o deixou na biblioteca lendo a manhã inteira e nem se lembrava!”
Gurkinn bradou.
“Eu sei... eu só... bem Meditite que tal lermos esse
juntos ein?” Perguntou a menina enquanto os olhos do lutador brilharam em
resposta.
O livro em questão chamava-se Reflexões do Florescer
da Mega Evolução, e havia sido escrito e ilustrado por Tália, uma jovem
estudiosa do templo de Shalour, todos sentaram em uma mesa, porém Meditite resolvera ficar no colo
de Korrina, a deixando um tanto desconfortável.
Ao abrir o livro, Gurkinn pôde contar sobre os
pensamentos da garota que parecia ter escrito esse livro após alguns anos de
seu estudo, a produção começava com suas reflexões acerca do método de encontro
daquelas pedras, questionando o método de ensino a respeito desse fenômeno, ela
contava que ao invés de se questionarem sobre os locais mais prováveis de haver
as pedras a sociedade de Shalour aprimorou as habilidades de escavação para que
pudessem cobrir uma área maior quando iniciavam expedições para conseguir encontrar
Key Stones ou Mega Stones de forma mais rápida e não ter a certeza de que estavam
ali.
Tália menciona que nunca teve interesse na prática
dessa atividade, porém passou a notar que conforme a tribo voltava com suas
expedições as Mega Stones podiam ser obtidas em quase qualquer bioma natural,
enquanto as Key Stones estavam sempre relacionadas a locais que um dia foram
alojamentos ou vilas humanas.
Ela apresentou sua tese de que se mapeassem áreas onde
houvesse registros de civilizações humanas, talvez a chance de encontro de
Key Stones fosse maior, mas infelizmente sua sugestão fora negada pela comissão
que dirigia a torre de Shalour na época.
“Isso faz sentido com que o espírito me disse,
Key Stones são almas de humanos e Mega Stones são almas de Pokemon não são
apenas meros cristais, se você considerar que as Key Stones são sempre
encontradas perto de locais com alta índice de civilização podemos ter uma
aproximação” Serena comentou com Gurkinn.
“Se sua suposição estiver correta, isso muda muito o
modo como enxergamos a Mega Evolução” Gurkinn respondeu.
“Continua a história!’.
“Meditite!” Os dois concordaram em algo, deixando o
psíquico envergonhado e arrancando um sorriso desconcertado de Korrina.
Talia continuou seu estudo notando que a sincronização
dos laços entre humano e o Pokemon era a chave ressoando nos dois minerais
para criar algo já que quando havia uma conexão em comum o fenômeno ocorria,
mas era apenas isso? A conexão? Ela queria saber o que mais havia a respeito.
Como a energia de um passava para o outro? E o que era
essa energia? Suas hipóteses não foram tidas como válidas, mas continuou sua
pesquisa reparando que eram sempre dois tipos de feixes luminosos e utilizando
uma lente num microscópio ela conseguia reparar que no momento em que os
sentimentos do treinador ressoavam eles não eram a energia, eles a acordavam.
Dois tipos de energia, uma que parecia ter vida e
distorcer o espaço com células vivas enquanto outra distorcia o espaço a
matando, mas havia algo entre elas, algo que ela não conseguia enxergar e que
permitia aquela transformação, entretanto ela não chegara a alguma conclusão
indo procurar sobre outras personalidades.
Encontrou relatos sobre uma jovem dançarina, chamada
Nilou, ela era conhecida como a mãe da botânica em Kalos, seus ensinamentos
falavam sobre dois tipos de energia, a energia da vida e da morte, como as duas
eram capazes de criar a energia infinita e como o solo de Kalos era lotado dela
e se você fosse capaz de purificar seu coração era possível criar algo novo.
Mas ela não desejava algo que os transcendesse, em
seus relatos quase que póstumos em meio à guerra que vivia, ela contou sobre
como usava o poder que recebeu por entrar em contato com Xerneas para criar um
ciclo que garantisse a vida e a morte em equilíbrio, porém ela arriscou uma vez
combinar as duas energias com seus sentimentos e o que resultou disso foi um
Paradoxo.
Combinar duas energias opostos com sentimentos,
parecia que estávamos chegando em algum lugar.
“Acaba assim?!” Korrina perguntou incrédula com o
idoso afirmando com a cabeça.
“Bem... É certo que descobrimos mais do funcionamento
da Mega Evolução, mas isso ainda não explica o que aconteceu com Espurr e
Lucario” Serena comentava um pouco frustrada.
“Eu... Eu lamento não poder ajudá-las mais do que
isso... mas sabem do que isso me lembra? Que quem me deu uma cópia desse
exemplar foi Ramos! Pois os estudos de Tália não são reconhecidos oficialmente
talvez vocês possam perguntar a ele!” Gurkinn comentou.
“E como encontraremos Ramos dessa forma?” Perguntou a
loira.
“Ele possui um curso de jardinagem muito famoso, talvez possamos nos inscrever para uma aula na semana que vem!” Assim que a garota terminou de falar a campainha ginásio foi tocada indicando que havia um desafiante solicitando uma batalha.
A fachada do ginásio de Shalour possuía a estatua de
um Mega Lucario, a estátua simbolizava o Pokemon Mega do líder correspondente e
aquela ainda representava o de Korrina desde
a morte de Lucario ela ainda não havia sido trocada... toda vez que a garota passava
pelo local seu peito fechava, o corredor horizontal levava direto ao campo de
batalha, no entanto, havia portas que levavam para banheiros, bibliotecas,
cozinha e outros cômodos.
No final do corredor horizontal estava uma garota de
cabelos rosados, usado um óculos e conferindo o horário em seu celular com uma
expressão irritada, tirando do bolso um espelho checou seus cílios: estavam
lindos, e o guardou novamente na bolsa.
“Posso estar acabada emocionalmente, mas pelo menos
meus cílios continuam de pé!” Ária comentava consigo mesma ao ver Gurkinn,
Serena e Korrina a sua frente.
“Você não tem horário não? Que tipo de líder de
ginásio é você, eu estou faz 15 minutos esperando nessa espelunca para ter uma
batalha que vai me fazer questionar todos os valores que cultivei na vida!” A
menina comentou indignada.
“Espelunca? Só se for a sua casa! O que custa esperar
alguns minutos é você quem quer lutar pela insígnia!” Devolveu Korrina cerrando
os dentes.
“Á-Ária...” Serena comentou surpresa, lembrando-se de quando
a encontrara em Santallune, fora um choque, mas parando para vê-la agora,
sentia vontade de lhe perguntar o que ocorrera e ter uma reação mais
acolhedora.
“Você de novo... Bem, sugiro que vocês procurem limpar
melhor esse lugar, já olhou o chão perto da porta ali está podre!” Ária apontou
para o canto do corredor.
“Olha é bom você ficar quieta senão eu vou acabar
esfregando nesse canto a sua ca...” Korrina começou, mas Gurkinn acabou
intervindo no meio das duas.
“Apesar de concordar com Ária que eu preciso melhorar
a limpeza desse lugar, acho que devem deixar as ofensas para o campo de
batalha, porque não vamos logo à luta para vocês poderem se matar” Gurkinn
propôs e ambas concordaram.
Ambas agora encaravam-se frente à frente no campo de
batalha, Gurkinn seria o juiz enquanto Serena assistiria a luta das
arquibancadas, já era a segunda vez que fazia isso e ao que podia ver Ária
parecia estar mais tranquila do que quando a vira enfrentar Viola, mas a julgar
por suas falas as coisas não pareciam tão bem.
“Olha você até que é bem bonitinha... Mas eu não suporto que
falem mal do meu ginásio! Não vou facilitar para você!” Korrina assegurou
encarando a oponente.
“Nunca pedi por isso, querida!” Ária comentou firmando sua posição em seu salto alto.
“Muito bem, neste caso convocarei o Showdown do
Shalour Gym! Quantas insígnias você tem mesmo?” A líder sorriu travessa.
“Duas, do ginásio de Cyllage e do ginásio de
Coumarine...” Ária respondeu e voltou seu olhar rapidamente para Serena, ambas sabiam
o porque dela não ter voltado em Santallune, o que incomodava a ex-kalos queen.
“Já que foi notificado, o Showdown é um modo de luta
usado para ocasiões especiais nos ginásios de Kalos, o de Shalour consiste em
uma luta de duplas onde um dos seus Pokemon da dupla será seu Pokemon coringa
e caso ele seja derrotado a luta se encerra” Gurkinn anunciou revirando os
olhos pelo modo que sua neta respondia as provocações.
“Então a estratégia mais comum é focar no Pokemon
coringa e o derrotar? Mas não é muito simples?” Serena se perguntava.
“Normalmente é permitido trocar o seu outro Pokemon,
mas como você só tem duas insígnias acredito ser complexo demais, então será
apenas uma luta de duplas com um Pokemon coringa, esta pronta?” Perguntou a
líder com a oponente assentindo.
“Neste caso escolham seus Pokemon, anunciem seu coringa e que se inicie a batalha!”.
“Obrigado por continuarem comigo depois de tudo!
Delphox eu preciso de você e como minha coringa escolho você Aromatisse!” Ária
remexeu em sua bolsa retirando duas pokebolas, cruzando os braços a frente do
rosto piscou seu olhar e então atirou as esferas, uma após a outra.
“Mesmo após tanto tempo... Ela ainda age como se
tivesse uma multidão a assistindo, seus movimentos são sempre divertidos de
acompanhar!” Serena comentou impressionada.
“Um psíquico e uma fada, e a fada como coringa faz
sentido já que resiste... Bem neste caso Hawlucha quero você como meu coringa e
o seu companheiro para essa luta será Sawk!” Korrina pediu e com um movimento
só enviou suas escolhas ao campo.
“Medi! Medi...tite!” O Pokemon protestava ao seu lado
no campo de batalha, porém apenas agora a adolescente o notara ali.
“Lamento Meditite... Prometo que da próxima vez nós
lutaremos... V-você pode assistir e aprender algo, que tal?” Dizia tentando
animá-lo, o Pokemon sentou-se no chão emburrado para ver a luta.
Delphox girava seu bastão o colocando diante de seus
braços no chão tentando intimidar os oponentes com sua presença, enquanto
Aromatisse se portava com elegância balançando os braços como uma senhora da
nobreza.
Hawlucha surgia parecendo pronto para lutar não
conseguindo ficar parado em seu lugar enquanto ao seu lado Sawk observava seus
oponentes apertando a faixa de seu kimono para acalmar seus ânimos.
“Hawlucha é o coringa e possui mobilidade, mas não
muita resistência só precisamos prendê-lo e esta luta acabará” A ex Kalos queen
pensava.
“Vamos iniciar, Delphox faça a ofensiva com
Will-O-Wisp!” Ária pediu mandando um beijinho.
Dando um passo à frente, a raposa ergueu a mão
incitando as chamas em seu cajado conforme elas crepitavam e ganhavam vida ao
seu redor, com um giro ela as enviou como uma torrente de almas buscando um
receptáculo para queimar.
Sem comando, os lutadores se dividiram no campo avançando,
com Hawlucha assumindo uma posição aérea com suas asas enquanto Sawk desviara
das chamas sem muita dificuldade indo em direção as duas Pokemon, assim que
começou a garota teria ficado nervosa e tentado afastar os Pokemon oponentes, mas aprendera que eles sempre viriam em sua direção,
então teria que pensar em um jeito de lidar.
“Hawlucha Sky
Attack contra Aromatisse! Sawk fique de
sobreaviso!” Erguendo sua mão para o lado a garota comandou.
Com as penas de suas asas fortificadas, o lutador mergulhou no ar coberto por correntes de ar em sua investida com potência em direção a fada, com Sawk apressando sua caminhada, Ária por um instante se viu diante da plateia no dia em que perdera para Seraphine, mas afastou seu pensamento.
“Aromatisse
Reflect! Delphox Will-O-Wisp!” A desafiante
juntou as mãos empolgada para o que viria.
Aguardando a investida do lutador, Aromatisse fechou
as mãos em torno de seu olho, este cintilou com seus cílios se alongando, com
um giro seu vestido rodou acompanhando como uma saia enquanto espelhos
transparentes surgiam não só à sua frente, mas por todos os lados surpreendendo
a líder de ginásio.
“Wow! Eu nunca havia visto alguém usar o Reflect
assim!” Korrina comentou surpresa.
“Se chama bom gosto, amada, agora observe só o que vem
depois!” A outra sorriu debochada.
“Ai você é insuportável!” Korrina revirou os olhos
advertindo aos Pokemon para ficarem atentos.
Após ter o ataque bloqueado, Hawlucha ricocheteou para
o ar devido ao espelho, Delphox que se mantinha imóvel ergueu seu cajado e do
solo chamas translúcidas nasciam como almas voltando a vida, estas adentravam
os espelhos que passavam a disparar uma corrente de chamas coordenadas, não tão
potentes para causar dano, mas fortes o suficiente para queimar.
“Ela quer reduzir meu potencial de ataque! Sawk salte para
salvá-lo!” A treinadora de lutadores pediu com urgência.
“Agora te peguei! Delphox use Psychic e leve todos os Reflect até eles! Aromatisse use Moonblast!” Gritou sua oponente.
Finalmente
sentia que estava indo no caminho certo, enquanto Sawk saltava tendo Hawlucha
em seus braços em meio aos espelhos que soltavam línguas de fogo.
Os olhos de Korrina refletiam Delphox erguendo as mãos como se levantassem algo pesado até todo o manto que cobria seu corpo
cintilar e esvoaçar ao seu redor conforme os espelhos eram encantados com seu
poder psíquico movendo sua cajado ela os direcionava até os dois lutadores.
Aromatisse reunia energia da lua em suas mãos,
exibindo sua perna ela pegou a esfera com uma das mãos e a lançou em meio aos
espelhos que se moviam como naves em direção ao alvo, a líder de ginásio
pensava em algo que podia fazer para salvar seus parceiros daquela situação...
“Medi-tite! Mediti!” A voz do psíquico a fez reparar
em algo.
“Hawlucha use Bounce para elevar no ar! Sawk Bulk
Up!”.
Ainda no abraço de seu companheiro, Hawlucha ouviu a
voz de sua treinadora com suas asas reunindo as forças dos ventos, usando suas
pernas para um impulso ganhou os ares, usava a força do movimento para se
manter no ar enquanto Sawk segurava em sua perna, fortificando seus músculos ao
concentrar sua força interior.
Os espelhos se concentraram ao seu redor disparando
suas labaredas bem quando a ave lutadora conseguiu se elevar desviando dos
ataques e da ofensiva de Aromatisse deixando Ária contrariada.
“Uau, não faço ideia de como ela conseguiu sair
daquilo!” Serena comentava impressionada, reparando então na expressão
sorridente de Ária começando a apresentar falhas.
“Não podemos desistir, Delphox mantenha Psychic e
leve os espelhos até eles!”.
Com a vontade de sua treinadora em mente, a bruxa de
fogo praguejou e moveu seu cajado incitando todos os espelhos para perseguirem
os dois lutadores que ainda permaneciam no ar, Korrina então passou a ver outra
oportunidade.
“Hawlucha Sky Attack para se mover pelo ar, Sawk use
Brick Break e destrua-os!”.
“N-Não pode ser! C-Como você sabia!” Ária comentou
impressionada.
“Não assisto muito showcases, mas imaginei que fosse
trazer um Pokemon psíquico e eles sempre trazem essas telas, parece que peguei você!”
Debochava enquanto sua rival rangia os dentes.
Hawlucha fortificava suas asas com o poder dos céus
para se manter no ar, estas cintilavam num branco que chegava a ser quase
prateado conforme ele se movia pelo ginásio sustentando o peso de Sawk, desviando
das investidas dos espelhos, Sawk energizou seu punho ao focar sua mente e com
um golpe só estilhaçou dois de uma só vez.
O som ressoou pelo campo e pareceu atingir não só
aquele espelho como a Ária também, esta lembrou do exato momento em que o placar
notificara a todos sua derrota, ao olhar para cima viu Yashio sua mentora a
assistir e não conseguiu decifrar sua expressão...aquele som era o que sentia.
Com um impulso da destruição, Sawk voltou a saltar segurando
novamente na perna do parceiro para manter-se no ar, conforme os espelhos
avançavam o lutador os destruía um por um, até restar apenas um que foi
quebrado numa trilha de pedaços brilhantes pelo ar, os olhos de Ária
cintilaram com o brilho de uma lágrima, mas cerrando sua mão comandou:
“Aromatisse
aproveite e use Sweet Scent para distrai-los! Delphox prepare Psychic e atinja
Hawlucha!” Ária gritou surpreendendo a todos.
Segurando na barra de seu vestido a fada dançou
deixando um rastro para trás, onde colocava sua magica e o enviava como uma bomba
de fumaça envolvendo os dois lutadores, estes tiveram sua visão prejudicada,
Sawk não conseguira voltar a pegar na perna da ave e acabou por despencar no
solo, enquanto Hawlucha mantinha a posição no ar: desprotegido.
Delphox não tardou, seus olhos brilharam em roxo e a
chama crepitava no mesmo tom, empunhando seu galho como quem segura uma espada,
o objeto chiou conforme suas labaredas viraram espectrais ao disparar um ataque
potente que acertou o lutador no ar, o tirando um dano imenso e o reduzindo
quase a derrota, porém o que se via no rosto de Korrina era um sorriso.
“Sawk atire-o direto em Aromatisse, Hawlucha
Endeavor!”
Sawk ergueu-se em seus braços, conforme a ave caía
atingida e recobrava seus sentidos, levantando a perna direita, o lutador acertou
um chute certeiro que disparou Hawlucha em direção à Aromatisse que não teria
como se defender.
“D-Delphox! MYSTICAL
FIRE!” Ária tentou reagir, mas a raposa ainda recobrava sua
consciência do último movimento.
Hawlucha lembrou da dor que havia sentido alguns
segundos antes, a tirando de dentro de si em uma esfera translúcida esverdeada
ele a vestiu em seu punho e assim que chegou diante de Aromatisse, a fada não
tinha para onde correr.
Erguendo seu punho ele afundou um soco em sua barriga
descarregando toda a energia.
“MATISSE!” Subitamente a Pokemon gritara ao sentir a
mesma dor que Hawlucha havia sentido e sua energia se reduzir ao mesmo estado,
porém o impulso do movimento a atirara na direção de Sawk que já havia se erguido.
“C-Como?... o-o que esse movimento faz?...” De olhos
arregalados a ex Kalos queen acompanhou sua fada ser arremessada ao outro lado
campo como uma bola de boliche.
“Endeavor iguala a quantidade de resistência do oponente à mesma do usuário” Korrina explicou com um sorriso vitorioso.
“Isso quer dizer que Aromatisse assim como Hawlucha cairá
com o próximo golpe... Mas ainda sim existem chances, por favor, resista!
Moonblast!” Ária implorava em seu último comando.
“Não se esqueça que Sawk esta buffado! Finalize-a com
Close Combat!” Korrina ergueu seu punho.
Sawk correu com ambas as mãos para trás de si, estas reuniram
uma quantidade imensa de energia que se materializou em dois pulsos de luz
saltando no momento exato em que Aromatisse caíra sob o chão, ele afundou seu
punho esquerdo contra a oponente arrancando um último grito de dor que a
finalizou inconsciente.
“A Pokemon coringa de Ária foi finalizada, portanto,
vitória da líder de ginásio Korrina!” Gurkinn aplaudiu.
“Medi! Meditite!” O Pokemon correu e abraçou sua treinadora
que o correspondeu orgulhosa, virando-se para a menina de cabelos rosados, esta
baixou seu rosto envergonhada sem acreditar em sua derrota.
“O ginásio de Shalour trabalha sobre espirito de
batalha acima de tudo, é o objetivo de termos o coringa e confiar em nossos
parceiros e em nós mesmos para defender, você foi bem em seus planos, da próxima
vez tenha um pouco mais de segurança em seus comandos” Korrina aconselhou a garota.
“Tudo bem... Muito obrigada Aromatisse, Delphox você
também foi ótima” Ária retornou ambos os seus Pokemon e deixou o ginásio, sem
corridas dessa vez, apenas um andar solitário para Serena e para Korrina uma
curiosidade sobre o que aquela garota realmente queria.
A funcionária do Centro Pokemon agora voltava para
Lumiose com a promessa de encontrar Korrina em uma semana para irem juntas à Coumarine e agora que possuía ao menos um objetivo em mente para a próxima semana, Serena o absorveu como um modo de ajudá-la a continuar
seguindo sua vida, porém...
As águas iam e vinham de um modo calmo, o mar estava fosco
e lento, enquanto os cabelos rosados de uma garota sacudiam ao vento conforme aguardava o momento em que o mar iria se abrir para que pudesse deixar aquele lugar,.
Mais uma derrota, mais
uma vergonha, o mesmo sentimento que lentamente se espalhava parecendo que iria sufocá-la.
Seus pés tocavam a areia com delicadeza mesmo que no fundo odiasse sentir os grãos contra seus dedos.
Estava sentada sob suas sandálias e próximo à sua mão direita havia desenhando uma
borboleta que já não fazia mais parte de seu time, o cheiro característico da praia percorria sua bolsa que estava aberta e com cerca de quatro pokebolas vazias que antes já possuíram donos, seu estojo de
maquiagem era decorado por uma figurinha de um L ao qual ela já deveria ter rasgado,
porém o que conseguiu fazer no momento foi tirar seu case de insígnias.
“Isso realmente tem algum sentido?” Ária perguntava observando
os dois emblemas que havia conquistado, foram batalhas difíceis, mas ela realmente
os tinha ali sobre à sua mão... eram conquistas suas afinal.
Seu celular tocou e ela prontamente o levou ao ouvido. Não havia reconhecido o número de imediato, mas logo percebeu. Era de um hospital.
“Lamentos informar que a paciente Yachio que estava
internada aqui, faleceu há alguns minutos, uma parada cardíaca da qual ela não
conseguira resistir e seu contato estava nos números de emergência quando ela
deu entrada...” A atendente informava.
“Claro... Eu irei à Coumarine sim, não se preocupem”
Após responder as formalidades, Ária colocou o telefone novamente em sua bolsa,
abraçou os próprios joelhos e escondeu seu rosto entre eles desejando desaparecer do mundo.
O barulho do mar intensificou ao seu redor e de repente se tornou o som de seu próprio
coração conforme as lágrimas vazavam calmas, uma após a outra, lentas caíam em memórias onde Yachio lhe ensinava a ser uma performer e a como entender
os showcases, a motivava mais que qualquer um e ao invés de apenas mentora e pupila: se
tornaram amigas.
Apesar da diferença de idade de ambas, era sempre um
prazer atormentar Yachio com suas histórias de como conhecera seu ex-namorado
só para vê-la reclamar do quanto ela era inocente, ou mesmo mostrar suas
combinações pois se ela desgostasse o suficiente estaria perfeito, tendo em
vista seu gosto antiquado e diferente de Ária.
Sua vitória como Kalos queen fora seguida num abraço quase
maternal que recebera da senhora, e a cada performance, cada defesa de titulo, comercial,
show ou festival que Ária se apresentava Yachio a acompanhava não mais como sua
mentora, mas como sua fã, até o fatídico dia de sua derrota para Seraphine.
Não perguntou o que Yachio achava, sentiu que a havia
decepcionado, quando a senhora fora internada e a medida em que a visitava era como
se tomasse um soco a cada visita e naquele exato momento se via apenas naquela praia, com raiva, confusa, irritada segurando um estojos de insígnias com as únicas duas conquistas que obtivera durante tanto tempo.
Seus Pokemon escolheram abandoná-la indo por outros caminhos
após a derrota.
Não conseguira manter seu relacionamento e precisou terminar,
algo que doera em si, não conseguira voltar a competir e nem aparecer na mídia atormentada
por seus próprios pensamentos e agora uma das pessoas mais importantes para si
morrera e ela nem estivera lá.
E apesar de tudo suas lágrimas saíam, mas saíam calmas, o que expressava toda sua
essência um grande pesar, calmo, mas insistente o suficiente para sufocá-la os todos
dias quando não sabia o que fazer e só gostaria de ter sua vida de volta ou de
encontrar um rumo que lhe parecesse certo.
De repente sentiu uma iluminação contra seus olhos, o que era estranho já que o sol estava se pondo do lado oposto e ao erguer sua cabeça viu que o brilho vinha das próprias águas.
Pareceu ouvir um cântico, embalado por tambores, inicialmente questionou ter chegado a insanidade total, mas logo reparou ser real pois as águas se abriam tão calmas quanto suas lágrimas ainda caíam, as correntes elevaram algumas conchas que se combinaram todos num turbilhão de espuma do mar.
E no meio delas uma esfera colorida brilhava com intensidade, levada por uma onda até ir parar em suas mãos e assim que sentira o brilho quente e reconfortante daquela pedra o símbolo da Mega Evolução agora brilhava abaixo da ex-Kalos queen.
Segurando uma Key Stone em suas mãos, ela sentia um estranho abraço e um acalentar em seu peito, parecia ser certo expurgar toda a dor no momento, mesmo que não a solucionasse.
“O-O que isso significa?” Questionava conforme um espirito de um homem movia as águas lentamente, o barulho embalava os sentimentos de Ária que continuavam caindo em uma cascata contida, mas transformadora.
“Já é a segunda vez que sinto essa energia! Não é um
bom sinal, eu preciso me apressar, preciso encontrar alguém que tenha força o
suficiente para destruir isso!” Uma voz ressoava estando em todos os lugares e
ao mesmo tempo em nenhum.
“Ele está tentando se libertar, eu consigo sentir! Eu
preciso de mais energia!” A rainha do reino de cristal erguia suas mãos com o
ar cristalizando ao seu redor enquanto seu poder irradiava, o cristal no centro
do seu corpo possuía uma energia arroxeada.
“Raiva e ira ardentes como um fogo, o que vive dentro
dos vulcões de Kalos?” Valerie lia o que havia escrito em um de seus cadernos,
enquanto em algum lugar rodeado por magma uma espécie de canhão alaranjado era
formado.
“Do que adianta fazer previsões se nem consigo entendê-las!”
A estilista se culpava enquanto arrancava e amassava as folhas de seu caderno em um acesso de raiva.
Notas Finais: Espero que tenham gostado, o que acham que espera por Serena, Korrina e Ária em Coumarine? Obrigado por acompanharem até aqui <3
Ai e vamos comentar esse capitulo lindo perfeito com a motorista de uber e trabalhadora de aplicativos Korrina, amei conhecer ela e que a principio ela também é uma personagem importante, confesso que fiquei relutante a estar triste pelo Lucario porque ando com um ranço desse bicho mas a forma como a Korrina contou o que aconteceu, os sentimentos que ela descreveu e a urgência em seu olhar e até no tom de sua fala me envolveram muito junto da música de Undella, a cena me deixou todo arrepiado e eu fiquei muito mal mesmo com a história, também foi lindo ver o caminho de conchas parece algo realmente mágico do jeito que foi descrito e como você usou elementos disso, areia e ondas pra complementar o tom de drama e dificuldade dessa passagem da Korrina contando. Por ela ter passado por algo parecido com o que a Serena passou mas já terem se passado 3 meses é fácil se envolver com ela e entender seus sentimentos, mas assim como Magnemite teve sua forma de lidar com luto, ela também parece estar de um jeito diferente. Ela também parece ter feito a diferença nesse processo da Serena, porque além dela se oferecer como um ombro amigo a procura de falar e também ouvir, ela está numa fase de querer entender o que aconteceu, porque já seguiu em frente disso ainda que doa e que isso a deixe muito mal de lembrar de tudo que sentiu, achei forte ela falando sobre o Lucario ter a deixado e o que os médicos a disseram quase me fez chorar dele ter escolhido esse caminho para não deixá-la pior, mas ela se achando louca etc ai foi bem pesado mesmo, por outro lado o jeito como ela deixa Meditite sempre para trás parece uma recusa a ter um parceiro novo acredito que ele vá atingir a mega evolução algum dia mas no momento ele está sempre ficando de lado com a desculpa de aprender mais, vimos isso na batalha onde ela o manda assistir e também por ela o ter deixado na biblioteca lendo livros o dia todo, parece que ela está se esforçando mas não o suficiente tbm para lidar com Meditite, diferente de Serena e Mawile e Honedge também a espada agenere, a batalha do começo do cap foi muito boa não só pelo menino que eu vou assumir que é a henrique dos vídeos da jessica e da mc funny com sua frigideira cheia de trejeitos e carisma, mas pelo modo como a música e até o ponto de vista que você narra os movimentos e comandos parecem ser pelo Lock On do Magnemite, eu chorei mesmo de rolar lágrimas do rosto na cena final do último capítulo quando ele voltou e nesse cap ver a forma como ele lidou com isso foi até inspiradora ao mesmo tempo que compreensível, o jeito que ele escolheu lembrar de sua melhor amiga, somando com Korrina e seu Lucario e agora Ária e a velha esse capítulo se concretiza com o tema de formas de luto, mas também de encarar a realidade que aconteceu. A batalha também foi mto legal e coitada da serena que perdeu pro figurante mas amei o desfecho dela e os movimentos super criativos do meowth e do stunfisk, adoro como ele engana a serena e usa Dig embora a estratégia dele seja duvidosa contra o clemont, mas foi mto legal ver essa batalha acontecendo e também mais elementos da vida em Lumiose com desafiantes se preparando pra enfrentar o irmão da protagonista de por toda kalos a jornada de bonnie comeca
ResponderExcluirentão o segmento todo da Korrina que já falei bastante dele, mas a lenda foi protag sim e adoro muito bissexual ela, a música da Pabllo incrivelmente combinou com a cena toda e eu tenho que aplaudir o como você tem a capacidade de fazer Pabllo Vittar combinar com pokemon e como você descreve um Stunfisk
adoro a planta da falsidade quero comprar três delas também e distribuir pros meus inimigos, fiquei mto triste quando serena estava no uber da gata e teve aquele pensamento sobre a espurr e a praia. E a velha Bernardete é a Karol conka disfarçada aposto num futuro distante e disposição onde ela não tratou sua animosidade
E ENTAO O PLOT AI SENHOR
o segmento todo da biblioteca na torre de shalour ai gente, eu amei como você descreveu os corredores com os livros, achei genial o do irmão engolindo a key stone e o da outra que era só ilusão, mas os escritos pelo marin davi são superiores e eu posso provar ("como pode provar?" fica aí a pergunta no ar)
ResponderExcluira ost da star também foi perfeita para essa cena e o que estava nos livros meio que reforça e nos confirma o que o espirito da moça disse, sobre as key e as mega stones, almas de humanos e almas de pokemon, mas achei mto legal a forma como colocou uma estudiosa no assunto e tals, ficou como um artigo mesmo e uma vibe diários do phillip/bellos (só que bem feito 🙏) e bem acho que essa história não para por aqui agora que temos um novo objetivo para Serena e Korrina, vão pra aula do ramos não acredito que você vai nos empurrar esse velho mas faz total sentido porque já sabíamos dele bem presente na fic e pela Nilou e toda a sua lenda em si. E okay pelo estudo da Talia, também temos mais evidências da energia infinita e o conceito de sua criação, com esse negócio de equilíbrio eu suponho que Zygarde esteja conectado com isso, só não sei como, mas sentimentos são a chave para conectar duas energias opostas. O negócio do paradoxo que estou quebrando a cabeça, mas estou definitivamente interessado nesse plot e gosto mesmo de como tivemos esse momento para realmente estudar sobre o que está acontecendo.
E ENTAO A ARIAAA essa mulher está viva depois de 26 capítulos ela fez seu comeback e vimos continuidade e também a entendemos melhor sobre estar desafiando os ginasios, nossa eu shippei hard a Korrina com ela e amei o humor das duas, adoro aquela foto da korrina bem debochada olhando assim por cima do ombro toda garota falando que espelunca é a casa da ária
ResponderExcluirmas realmente amei como funciona a batalha nesse gym, pela explicação que você deu ficou com mto sentido, além de ser muito divertido ter que proteger o pokemon coringa (aromatisse coringandooo), a luta foi perfeita e também com os takes das memórias da derrota pra seraphine ajudaram a compor o tom dela junto do sorriso da ária quebrando, achei mesmo perfeita em todos os detalhes, mas vou destacar os que mais me marcaram começando pelo uso do Reflect que foi LINDOOO de se imaginar, o modo como ela fez sua combinação com Will-O-Wisp, performer a gente sabe que nem é gente, mas amei que ela mostrou sua técnica e não parece enferrujada também, as línguas de fogo, o psychic da Delphox muito bom também e o Sweet Scent foi bem divertido. Eu amei o Endeavor e como a Korrina assumiu uma postura de combatente a defender seu ginásio e não pegou leve tbm com a Ária, a descrição do Endeavor ficou muito legal da aromatisse também sentindo a dor dele e eu realmente gostei de ver Sawk partindo as telas e a forma como korrina comandava sua dupla com experiência, a batalha foi natural e nada cansativa, adorei lê-la. Também gostei da Serena reparando na ária durante a batalha e a mudança da postura dela de como a acolheria após essa derrota, diferente da pra Viola que ela saiu correndo e a Serena não fez mais nada. Mas aí veio a notícia da morte da velha e essa cena foi descrita de uma forma tão triste mas com a elegância de uma tristeza sabe ke tipo a música, as águas indo e vindo, ela desenhando a vivillon na areia e as pokeballs vazias daqueles seus Pokemon que seguiram outros caminhos, eu gosto da parte da maquiagem e como Ária se importa com sua aparência, não tem problema nenhum na vaidade que eu vejo nela, como ela falando dos cílios e tal e realmente se sentindo linda mesmo acabada psicologicamente. Então as memorias dela com a velha paloma que não consigo lembrar o outro nome com Y, a relação delas era bonitinha e diferente do que imaginava, eu fiquei mesmo triste mas a cena da key stone dela chegando me ARREPIOU TODO, foi perfeita, foi linda, foi triste por sabermos o que uma key stone é, a alma de um humano, e Ária se questionando o que isso significa. Sabe o que contou da Ária, Magnemite e Korrina aqui me aproximou dos três e realmente estou ansioso pra ver mais deles daqui pra frente, também amo a felicidade da Honedge por estar viva kkkkkkk
E o final desse capitulo, valerie afinal tem previsões, uma kimono girl claro, mas tem mais aí ainda, e essa previsão foi sobre Volcanion com certeza, mas a ira, a raiva, sinto que isso é parte da Diancie que foi traída. Agora essa voz ressoando em todos os cantos e ao mesmo tempo em lugar nenhum eu sou chato sim e vou bater na mesma tecla, você descreveu a presença do que levou o Diego assim também pelo que eu me recordo mas lá tinha o holo caster piscando, aqui ele estava conversando com a Diancie e esse negócio de se libertar, aí não sei o que é, mas por esse poder da Nilou que ela coisou lá com xerneas para que houvesse o equilíbrio, será que na verdade a Nilou selou algo? Talvez o Hoopa?? ou o zygarde...? o zygarde acho que não faz sentido, mas se considerar que o Hoopa Unbound é uma ameaça causadora de caos né
ResponderExcluirmas okay, segunda vez que sentiu essa energia, também penso que pode ser Lysandre por aquele segmento dele captando a energia da Mawile com a serena (ou era só da key stone da serena quando a espurr morreu?) mas enfim lysandre captou alguma energia e apareceu com o olho daquele jeito, será que por aquele olho ele consegue ver diancie e falar com ela? k se serena consegue gerar espíritos, talvez ela esteja vendo algum ali no lysandre kkkkkm aí sei lá mas pra mim faz um pouco de sentido, estou tentando chegar em algum lugar com uma teoria, mas diancie novamente precisa de mais energia ou seja teremos mais vítimas em breve do fenômeno cryzalis k o cristal dentro de seu corpo possuía energia arroxeada, roxo é a cor do Hoopa, entaaaao... bem também acho que possa ter algo do AZ?? ai não sei ainda, mas estou amando o caminho para descobrir, a história está fantástica, continua divertida e estamos avançando bem, esse capítulo foi espetacular 💜
OMG Eu amo quando são grandes!! ( Espero que isso não tenha pegado mal 🦝🦝🦝) Esse episódio foi simplesmente tudo, eu amei o menino que lutou com a Serena sério ele é perfeito e os Pokemon dele são muito bons, eu sou super a f avor de você escrever mais batalhas nessa estória porque é sério elas ficam muito boas e criativas, eu nem me lembrava que o Fake Out existia gostei muito), também foi legal o sistema de derrotar o pokemon coringa da batalha achei genial e acho que isso poderia ser incrementado nesse novo anime que vai ter que inclusive fiquei super animada com ele, pretendo assistir porque parei com o atual faz muito tempo e sempre tive preguiça de voltar 🐰 Mas voltando a comentar acho que a Korrina é minha nova preferida da fanfic, eu sou ela o dia inteiro sério qualquer bico eu já vou aceitando haha e quando ela falou das avaliações acho que foi indireta pra mim!! Mas amei meu livro sobre a keystone foi o mais útil dos três tenho certeza, eu queria uma edição dele aqui na minha casinha. Eu também já falei o quanto as músicas são estranhamente legais e situacionais? Sério eu antes não ligava muito pra isso mas as músicas encaixam mesmo bem até as que não gosto tanto mas encaixam e isso me deixa meio OwO Eu fiquei muito triste pela Aria e eu definitivamente quero a Korrina e ela como um casal, adorei a química delas e a forma como escreveu o final com a aria foi perfeito também e pareceu cena de filme num momento mistico tipo moana encontrando a avó no barco. Minha teoria que com certeza está longe de ser a verdade é de que o Lysandre está querendo libertar o que a Diance está prendendo com o poder da vida e da morte e isso me deixa seriamente preocupada com o que é esse ser, será que é de alguma forma o AZ do conto da Nilou ou a parte humana do Lysandre e ele está possuído por esse ser que quer se libertar então a team flare tem esse propósito ou será que esse ser que tá preso é aquele que está levando as pessoas que fugiram dele como se fosse pra sua prisão ou algo assim e por isso a diance está cristalizando as vidas porque agora precisa de mais força para prendê-lo eu realmente não sei 🦝🦝🦝 O que eu sei é que estou amando a fanfic, os personagens e os Pokemon principalmente está tudo nota 1000 e vale todo o tempo esperar por um ep novo!!! 🌈
ResponderExcluirE a capa nova me deu depressão pela Espurr!
ResponderExcluirPerfeito! Estava mesmo com curiosidade para saber mais sobre a Lore da Mega Evolução na sua história e não desapontou, amei como conectou as coisas entre as situações vividas por Serena e Korrina, penso que uma amiga que passou por algo semelhante era o que Serena precisava para sentir algum apoio. O momento de Aria entre quando recebe a noticia e aquela Keystone foi ter com ela foi emocionante, e deu sentido àquilo que falou antes sobre purificar o coração, penso que as lágrimas sinceras e puras da Aria cristalizaram a alma da Yachio, a lore dessa história é perfeita... ainda assim, pela cena final eu fiquei pensando que se Yachio virou Keystone, então alguém vai ter de morrer, como Espurr e Lucario para manter o equilíbrio, por que a Keystone e a Mega Stone têm que andar juntas... right? Espero que o preço a pagar não seja nenhum dos que conhecemos... I mean, aquele Stunfisk... e-eu não sou maldosa, não entendo por que está me julgando...
ResponderExcluirMas amei esse capítulo, adoro Korrina fazendo todo o tipo de trabalhos, provavelmente se meteu nisso para ocupar a cabeça e não pensar tanto no que lhe aconteceu... é triste, mas é um bom método para seguir vivendo...
Also Korrina ainda tem esperança de trazer Lucario de volta, então talvez haja uma chance... mesmo que você tenha tirado a Meowstic do header.... Me deu um aperto ver Magnemite acordando e descobrindo que a amiga não estava ali mais, achei natural ele olhar com desdém para os novos companheiros de Serena, foi como se acordasse numa outra realidade que não era mais a que conhecia, me deu muita pena, mas ele conhecendo os outros pela batalha foi muito fofo. Agora Serena tem um time mono type de metal e isso me deixa curiosa se tem alguma razão para isso ou apenas calhou...
Alias, gostei dos detalhes entre Magnemite e Meditite, enquanto um vai aceitando que os outros fazem parte do time e nem por isso têm de substituir a companheira perdida, Meditite parece fazer tudo para agradar Korrina e ela tenta se importar com ele, mas não parece dar o devido valor e, imaginando que ele será o Mega da Korrina, fiquei curiosa com a relação dos dois e espero a ver florir, talvez ver Serena com Honedge e Mawile a façam perceber que está negligenciando Meditite?
gostei do garoto que a enfrentou, mas secretamente espero que o Clemont o jogue o Mega Ampharos na cara e o destrua, traumatize e obrigue a frequentar terapia semanal no mesmo psiquiatra da Michelly... (não sei, ela agora anda na terapia na minha cabeça e pronto. Não pergunte, já disse que não sei)
Amei o conceito da batalha de coringa, ficou fantástica como sempre e a forma como usa os movimentos é sempre muito criativa. Gostei de ver como a Aria foi encarando a luta e foi mudando a postura à medida que continuava e suas estratégias eram contra-atacadas e do deboche passou ao desespero ao perceber da experiência da Korrina contra espelhos e Pokémon psiquicos, afinal é líder de ginásio lutador né? Todo o mundo e suas mães devem levar fadas e psíquicos para lá. Já eu só preciso do meu Bellibolt, Pawly <3
E agora Valerie está prevendo um ataque de Volcanion? Está com certeza ligado com o que Diancie estava falando e tentando conter, porém acho que Volcanion é um agente de algo que está tentando se libertar... talvez de uma garrafa? ;) não sei, mas estou ansiosa por descobrir. Minha teoria é que quem Diancie teme que se liberte está invocando Volcanion como primeiro sinal da sua libertação, uma espécie de 10 pragas como as da Biblia e este é só primeiro... o ultimo seria então a full ameaça de Alléhooparing!
ExcluirOutra coisa que pensei é que as mortes de Lucario e Espurr aconteceram porque Diancie precisava de energia de sentimentos fortes e puros como os que sentiam por suas treinadoras e vice versa, mais uma vez tocando na purificação do coração para criar algo novo, Diancie não parece estar fazendo por mal ou sequer entender o sofrimento que está causando, ela precisa de focos de energia pura para conter o mal... que eu acho que é Hoopa então vou chamar assim até você me mostrar que estou errada e me dar com o jornal no lombo... mas concluindo: Acho que é isso, Diancie está recolhendo energia pura, a cristalizando para conter o negativo sem noção que alguém morre sempre que ela invoca essa energia. A morte da Yachio criou um desequilíbrio e a prisão de Hoopa enfraquece, então Diancie precisa mais energia (matar mais um Pokémon puro) para fortalecer. Ai posso estar viajando, mas acho que a solução de tudo é criando mais energia pura... não sei, não me bata. Estou amando essa história e amando ainda mais teorizando sobre ela <3