Notas Iniciais: Estou muito ansioso para esse capítulo kkk, bom nele Serena tem algumas reflexões em Lumiose enquanto Ária digamos que tem um encontro consigo mesma em Coumarine!
Capitulo 4: Eu e Eu Mesma!
Ás seis da manhã, Ária desembarcava no aeroporto de
Coumarine, enquanto descia a escada rolante do avião utilizava um espelho e com
um pincel esfumava uma base de um tom acima do seu para garantir uma cor ao seu
rosto abatido, finalizando com um pequeno blush em suas bochechas e o levantar
característico de seus cílios.
“Um pouco meia boca, mas deve dar para o gasto” Comentou
consigo mesma.
Tentava apagar as memórias do combate do dia anterior
de sua cabeça pensando no próximo local em que poderia tentar, será que um
ginásio ground ou fire seriam apropriados?
Havia colocado a Key Stone que conseguira na praia como
seu brinco, e utilizava um óculos escuro empurrando o carrinho com suas
bagagens pelo local, havia recusado a ajuda de funcionários e se esforçava para
caminhar o mais rápido que podia para a saída, sem que aparentasse estar fugida
da policia.
“C-Com licença você é a Ária... a ex-Kalos Queen... eu
sou muito sua fã e...” Uma moça se aproximou.
“Aquela fracassada? Imagina mulher! Faz tempo que
aquela ali já não é nem fofoca quem dirá noticia! Mas boa sorte pra conseguir a
foto!” Disfarçando a voz, ela correu para entrar no táxi.
“Pra onde madame?” O taxista perguntou sorridente.
“Pro hospital, por favor” Ária respondeu já retirando
o celular da bolsa.
“Está sentindo alguma coisa? Quer um remédio, uma
água... Eu tenho para dor de cabeça, pro estômago, pra dor no terceiro osso da
parte esquerda da coluna, eu sempre dou um mal jeito...” O motorista comentava.
“Obrigada pela oferta senhor, mas vou ter de resistir
a encantadora vontade de tomar todos os remédios e passar o resto da vida
internada no sanatório de Coumarine! Tem balinhas de hortelã do Vaniluxo? Eu
adoro elas!” A menina logo se lembrou.
“Mulher chegou essa última remessa aqui, em parceria
com aquela performer famosa, a Ária, vem até com uma tatuagem que pode ser o
galho da Delphox, um cílio da Aromatisse, uma asa da Vivillon... Quer?”
Ofereceu.
“Ah... Lembrei que tô meio mal do estômago, é melhor
não piorar com o Vaniluxo hoje! Vamos logo pro hospital”.
Chegando em frente ao Hospital de Coumarine, Ária
sentiu um arrepio súbito percorrer sua espinha ao recordar de outros momentos
em que sua maior preocupação era o estado de Yachio, agora no entanto sabia
exatamente o que acontecera e não poderia ser um clima mais mórbido.
“Com licença, estou aqui para lidar com os assuntos referentes
a senhora Yachio e todas as formalidades...” Ária dirigiu-se a atendente.
“Ah sim, aguarde que irei pegar os documentos, um
momentinho”.
Ainda em pé, a garota de cabelos rosas tinha o
prontuário da última noite de vida de sua mentora e amiga, num misto de
apreensão, agonia e curiosidade de saber mais sobre seus últimos momentos, mas
antes que tivesse a chance notou que o elevador havia chegado no andar, abrindo
sua porta e dele saíam Diantha e Wikstrom.
“Obrigada de novo... Por vir aqui comigo... O que acha
de vermos um filme hoje?” Diantha perguntou de mãos dadas com seu namorado.
“Um filme? E o que aconteceu com toda aquela discrição
de antes, senhora campeã!” Wikstrom rebateu com um sorriso.
“Isso era antes deles descobrirem! Mas agora só se
fala nisso então não tem problema, vamoos!” Insistia a mulher sorrindo.
“E deixa eu adivinhar, vamos assistir o filme novo que
você fez sobre um jogo de dominó que envolve feitiçaria e ocultismo que você
mesma colaborou para o roteiro?” O homem perguntava.
“Mas é óbvio! Eu opinei na cena final do filme, e fiz
questão que minha personagem tivesse falas coerentes sobre os tráficos de
mineiros para Johto colaborando com uma das Sliggoo daquele meu documentário,
ela escreveu o roteiro pessoalmente! Tenho certeza que você vai amar, amor!”
Advertiu.
“Tudo bem, tudo bem, então nós vamos, mas eu escolho a
pipoca e você vai me comprar minhas trufas com licor de cereja!” Exigia o
Cavaleiro da Elite 4.
Ária observava de longe os dois deixando o hospital,
Diantha era uma estrela em Kalos muito popular atualmente por seus filmes e
pela defesa de seu título, apesar disso sempre fora muito reservada sobre sua
vida pessoal e sentimentos o que a tornava uma figura em que todos podiam
confiar, se ver e comentar sobre suas noticias, mas sem nunca afetar sua
pessoa.
Um dos seus maiores feitos foi ter conseguido se
sagrar Kalos Queen e Campeã ao mesmo tempo e suas performances eram tão
arrebatadoras chegando a arrastar multidões para vê-la se apresentar, mas
acabou por renunciar do título por falta de tempo para lidar com ambos, deixou os
palcos se dedicando a sua carreira como treinadora e atriz, prometendo uma Era
de performances que até então nunca havia realizado.
Até a noticia de seu namoro com Wikstrom, Ária nunca
pensou em vê-la tão a vontade sem sua tradicional expressão neutra de sempre,
ela parecia um pouco mais humana e a entrevista que assistira da Campeã ao qual
mudou sua vida fazia um pouco mais de sentido.
“E pensar que comecei a competir nos ginásios pelo
modo como ela falava da sua experiência de luta naquela entrevista... Ver seu
comportamento tão natural agora me dá uma vontade imensa de ter toda essa segurança
e confiança... Mesmo tendo mantido meu título por quatro anos, parece tão pouco agora
e minhas derrotas tornam tudo sem sentido” Ária refletia quando notara
próximo a uma coluna, uma criança perto da saída olhando de um lado para o
outro chorosa.
“Gente essa atendente foi arrancar o papel de um
Trevenant pra esse documento?! Em nome de Arceus que demora! Ai deus será que
vou ter que procurar os pais dessa criança agora?!” Praguejou indo até a
criança, não reparando no brilho da Key Stone em seu ouvido.
Ao ficar diante dela reparou que uma fumaça em tom
branco cintilava ao redor dela, subindo e envolvendo a menina de cabelos
rosados que até pensou ser um princípio de incêndio, mas não havia nem mesmo
cheiro.
“Mas que diab...” Ária mal teve tempo de reagir, pois assim que o menino a olhou nos olhos e deu um sorriso travesso, só o viu saltar em sua direção, quando sua vista escureceu e...
No Centro Pokemon de Lumiose, dentro da cozinha do
local, Michelly olhava de um lado para o outro tendo certeza que ninguém a
percebia, retirou um potche cheio de temperos, semicerrando os olhos
concentrada, ela adicionava algumas sementes aromatizantes para temperar a
farinha que utilizaria para fazer o suflê de hoje, sendo o cardápio especial.
Adicionando água aos poucos, mexia com um fuê para que
a massa não formasse bolotas e continuasse fofinha, após adicionar algumas
castanhas retiradas dos arbustos de um Grotle que ela tinha entregado ontem a
caridade, era hora dos preparativos finais:
Assim colocou o cabo na tomada para ligar a batedeira.
“Pelo amor de Arceus, Socorro!” Quando de repente
faíscas avermelhadas começaram a tomar conta do eletrônico, a mulher assim que
percebeu jogou a batedeira no chão que explodiu fazendo um estranho barulho de
grave com algumas harmonias.
“Michelly pelo amor de Arceus, que barulho foi esse e
isso é cheiro de queimado?” Serena perguntou entrando na sala assustada.
“Menina, você não tá sabendo?” Michelly perguntou.
“De quê?”.
“Mulher, eu não sei porque, mas agora sempre que
alguma coisa quebra aqui em Kalos a gente escuta esse som” Explicou a
nutricionista.
“Isso não pode ser verdade...” Serena começava, mas
foi interrompida.
“Pois espera ai só um instante”
Passando alguns momentos, um barulho grave com algumas
batidas pop ecoaram fazendo as paredes estremecerem e algumas louças da
cristaleira quebraram, o som vinha da ala de máquinas do Centro Pokemon,
seguido de um resmungo:
“DE NOVO!” Damião praguejava.
“Ainda não consigo acreditar...”.
“Pois é menina, nem eu, todo dia quando o Damião vai
limpar essas máquinas ele quebra uma vassoura como é que pode? A gente não tem
orçamento para isso” Michelly reclamava.
“Me admira que você não esteja preocupada com esse
som”.
“Eu já me acostumei”.
Saindo da sala, a garota foi cumprir com suas funções
de limpar a fachada do Centro Pokemon, enquanto passava pano na poltrona e
lustrava as pernas das mesas ela observou a fachada da banca onde costumava
vender seus doces com Espurr, embora conseguisse dormir com seu cestinho ao
lado da cama, ainda mantivesse as touquinhas e luvas que a felina acinzentada
usava, não conseguia entrar no local sem enxergar Espurr sentada fazendo contas
mesmo sem saber usar a calculadora.
“Preciso fazer alguma coisa sobre isso...” Suas palavras foram pegas no ar, dando a Mawile que as ouvira uma ideia.
Um breu...
Uma Escuridão...
Até que um barulho grave preencheu o peito de Ária e a
menina acordou com um susto de seu sonho, reparando que ainda estava num
hospital e que uma garota havia quebrado uma estátua de vidro feita em Geosenge
para dar de presente à sua mãe hoje, pois era aniversário dela, e chorava em
meio aos cacos de vidro.
“Ai que susto, ainda bem que foi só o som de alguma coisa
quebrando” Ária tranquilizou a si mesma e logo depois veio a dúvida:
“Por quanto tempo fiquei dormindo? E por que ninguém
veio me ajuntar? Eu sei que perdi a relevância, mas poxa não precisava me
tratar como se eu não existisse...” Falou levantando do chão.
Olhou ao redor, até encontrar um painel eletrônico que
mostrava o dia, horário e médicos disponíveis para o atendimento, então
constatou arregalando os olhos: fazia dois dias que estava dormindo.
“M-Mas que merd...” Ária se virou quando um casal de dois
homens de mãos dadas avançava em sua direção, se preparou para colidir com eles
uma vez que não teria tempo para desviar, porém...
Nada.
Os dois passaram direto, pois não a enxergaram.
“Meu deus eu estou morta! Mas como que pode? O menino
me deu um escorão e eu morri assim?” A menina comentava extremamente xocada com
o que acontecia.
Com as pernas fraquejando ela procurou uma poltrona
para se sentar, questionando senão deveria poder atravessar esse móvel, mas
acabou por afastar esse pensamento e com o queixo apoiado nas mãos ela tentava
pensar no que fazer quando a televisão anunciou:
“E agora uma entrevista exclusiva com a Ex-Kalos Queen
Ária! Ela que voltou a mídia faz dois dias e está falando tudo o que pode!” Uma
repórter anunciava mostrando Ária em frente a um café cercada de repórteres.
“O quê?! Como assim eu estou aqui traumatizada! Como
isso é possível?! Quem está controlando meu corpo?!” Ária gritava com ninguém
podendo ouvi-la.
“Ai sabe como é né?! Eu tentei esconder, mas eu
fracassei mesmo, minha carreira já estava um lixo e eu acho que é sobre isso
entende? Mas já estou preparando um livro para lançar!” A impostora contava aos
repórteres.
“Nossa, não sabia que era escritora! E a obra já tem
título? Quando começou a trabalhar nela?” A repórter perguntou.
“Foi tudo ontem, estava em casa fazendo alguma coisa
que os vivos fazem e me perguntei: Por que não escrever um livro de autoajuda
psicológica e empoderamento mesmo que eu nunca tenha estudado sobre isso? E ai
veio naturalmente, o livro se chama: Todo mundo tem o direito de ser feia!” A
Ária impostora sorriu.
“NÃO! POR FAVOR, NÃO! O meu pior pesadelooo! Eu fiz
meses de terapia e até uma promessa no culto da Mimi de que não viraria uma
blogueira de autoajuda só porque flopei!” A Ária verdadeira chorava com um
lenço de papel em mãos para secar seu rosto, mas sem saber se suas lágrimas eram
físicas ou espectrais.
“É certamente muito necessário para a sociedade
questionar os padrões de beleza, e você já sabe quais profissionais vai chamar
para colaborar no projeto?” A repórter perguntou.
“Não, vou contar apenas com a sabedoria da luz divina
que Arceus me deu, e agora já estou indo para outros compromissos” E com isto a
impostora pareceu olhar diretamente para a verdadeira, que reconheceu o sorriso
travesso do garoto anterior que tentou ajudar, a Key Stone em sua orelha
cintilou quando ele disse “Pode ser dificil, mas uma hora vocês me acham por
Coumarine”.
“Seu pirralho desgraçado! Você vai me dar o meu corpo
de volta!” Furiosa a menina disparou atravessando a porta do hospital, correndo
mais rápido do que jamais correra quando estava com seu corpo real.
A Ária impostora andava pelo parque de Coumarine de
braços abertos, olhava para as próprias mãos quase sem acreditar que realmente as
possuía, até notar um olhar por entre as folhas a espreitar, com um sorriso
malicioso ela se dirigiu até um senhor que vendia sorvete.
“Olá, boa tarde, você pode me dar um doce, um sorvete?”
A impostora perguntava para o idoso.
“Olá querida, olha você sabe que esse sorvete é da marca
daquelas duas moças, a Selena Gomez e a Blackpink? Se você passar mal o problema
é todo seu” Respondeu o sorveteiro.
“Eu jurava que a Blackpink era um grupo de quatro garotas... Mas
o que aquele demônio vai fazer com o meu corpo!” Furiosa Ária disparava em direção
a si mesma.
“Eu sei sim moço, mas é que eu flopei sabe? Minha
carreira tá toda no lixo e estou tentando recuperar, então sabe como é né eu mereço
mais que os outros” Respondeu ao senhor estalando os dedos bem no momento em que
a verdadeira estava a poucos metros do carrinho de sorvete.
Uma Banette sorridente saltou do chão e com um sorriso
macabro pulou nas costas de Ária a mantendo presa no mesmo local com braços
espectrais dos quais a garota não conseguia se soltar.
“Mantenha ela bem quietinha, Anna”.
“Quem é Anna?” O sorveteiro perguntou.
“Ah ninguém, É só minha outra personalidade”.
“Ah entendo, hoje em dia é muito necessário ter mais
de uma para lidar com os horrores do capitalismo, eu mesmo tenho cerca de sete, mas
já que você está numa situação vulnerável toma aqui o seu sorvete” O moço
ofereceu à impostora que agradeceu mostrando a língua para o espirito de Ária,
passando a sair andando.
“Ainda bem que já estou morta, porque só provar esse
sorvete já era capaz de me matar” Pensou no corpo da ex-Kalos queen.
“Nunca pensei que diria isso em voz alta, mas como eu
sou insuportável!” Ária praguejou finalmente se soltando para continuar
correndo atrás do espírito.
O que se seguiu foi uma tentativa da garota de reaver
seu corpo, enquanto a impostora tirava fotos com crianças alegando que a partir
dali focaria em ser um ícone de animação de festa infantil, pois elas eram o
futuro do mundo enquanto Ária era segurada por um Dusknoir e se esforçava para
não vomitar com a cena.
“Apelo infantil é baixo demais até para você! Eu
queria inspirar e não ser um ícone inatingível!” A verdadeira chorava.
“Quem não gostou da minha nova era, paciência, que
estou fechada com Giratina e ela está sempre olhando por mim” O espirito no corpo
de Ária fazia o símbolo do Mundo reverso enquanto algumas mães cobriam os olhos
de seus filhos.
“Ai, as evangélicas e a Mimi vão mandar me matar
depois disso” Ária pensava com Dusknoir pressionando suas costas contra o chão.
“Meu deus, a Ária passou esse tempo todo calada pra
quando aparecer só vir falar merda, antes ter ficado calada mesmo!” Um
comentava no Twitter.
“Gente vocês viram o comeback da Ária em Coumarine? A
Glameow enlouqueceu!”.
“Ah então quando uma mulher injustiçada pela mídia fala
suas verdadeiras opiniões quer dizer que ela está louca?”.
“Amor você já viu alguém dar opinião verdadeira na internet? Tá doida, vai lavar uma louça!” Os usuários brigavam no Twitter.
Serena estava sentada do lado de fora do Centro Pokemon,
abraçava os próprios joelhos após mais um dia de trabalho observando o ir e vir
das pessoas na rua, quando ouviu alguém se aproximando, Mawile ainda impressionada
com o fato da porta abrir para ela caminhava com as mãos por trás do corpo.
“Mawile, o que tem ai com você?” A menina perguntou
para a Pokemon que deu um sorriso.
“Wile-Wile!” A fada então a mostrou cerca de quatro papéis unidos por
um clipe e ela o pegou nas mãos.
“Projeto de Vendas” Serena leu notando ser a caligrafia
de Anisa, possuindo um desenho da atual e algumas ferramentas que indicavam uma
reforma.
“Wile-Ma, Mawile!” Ansiosa, a metálica pedia para que
a garota virasse a página.
Então conseguiu ver os rabiscos sendo de uma nova
barraca de vendas.
A nova construção teria um formato mais arredondado com
algumas folhas saindo em espiral para que lembrassem um brigadeiro ou um docinho
haviam alguns rabiscos riscados de protótipos onde estes pareciam flores.
Na próxima página havia informações sobre a identidade
visual do novo negócio, pois tentariam usar tons de vermelho, amarelo, rosa e
alguma outra cor que Serena gostasse para adicionar alguma personalidade, mas a
metálica havia riscado o azul com um sinal de perigo.
Na próxima página havia algumas opções de customizações,
como um pequeno jardim de flores sintéticas que Mawile novamente havia riscado
da ideia.
“Você gosta realmente de flores, não é? Tudo bem, nós
podemos colocar o jardim!” Serena sorriu enquanto a fada ficava corada.
Havia opções de customizar as cadeiras com materiais
recicláveis e as cobrir com um veludo em tons pastéis para que ficassem convidativas
e lembrassem algodões doces, enquanto nas mesas Mawile pensara em opções de
toalhas que poderiam combinar e trocar em datas festivas, entretanto,
respeitando sempre as cores do estabelecimento.
“É lindo Mawile... Mas não sei se... Eu não sei se
consigo construir isso... Vamos precisar do material...” A funcionária caía o
olhar um pouco entristecida, porém sua Pokemon não parecia disposta a se abalar.
Puxando sua mão ela a levara até a recepção onde Honedge
e Magnemite flutuavam juntos ao redor de uma quantidade grande de materiais
como papelão, algumas placas de metal, garrafas recicláveis, tesouras, cola,
veludo, tinta e outras coisas.
“Hone Hone Hone!” Tintilava a espada tentando absorver
toda a informação com seu olho.
“Mite Mite Mite!” O outro chiava pensando em como
acompanhar toda a empolgação de sua parceira fantasma.
“Mawile me pediu para ajudá-la a reunir isso nos
últimos dias, acho que se o problema que te impedia de confrontar isso era a
dificuldade inicial sobre como reformar e materiais creio que já foi resolvido, mas
agora só você pode dar o primeiro passo” Anisa comentou para a garota enquanto
Mawile se colocava junto dos outros três.
Uma lágrima verteu de seu olhar, a ideia ainda era
completada, mas ela ignorando o mal estar em seu peito, pelo menos por enquanto
Serena assentiu e com a ajuda dos Pokemon iniciou o projeto de reforma de sua
banca de vendas.
Honedge imbuindo energia em seu próprio corpo, fatiava
para ajudar a tirar o antigo papel de parede e desmontar a estrutura, Serena
sentia que era como remexer num cadáver, pois a cada mudança que faziam era
como se o cheiro pútrido das memórias em decomposição que cultivara ali se
espalhasse numa aura em que se só ela podia ver.
Porém seu olhar reparou em Magnemite, que a olhou de
volta, ele também conseguia enxergar.
“Acho que parte de você tem razão, Magnemite, quero
manter a maior quantidade de Espurr que eu puder, mas certas coisas acredito
que precisam mudar!” Serena concluiu enquanto com um martelo e a orientação de
Anisa recolocava as novas placas sob a estrutura de metal que compunha a barraca.
Magnemite usava sua eletricidade até esta produzir
faíscas de fogo funcionando como um maçarico e unir as estruturas em tom rosa e
branco que eram colocadas na diagonal inicialmente, com as outras sendo viradas
para a fachada fosse como um brigadeiro rosa.
Ao redor Mawile enfeitava com babados de um pano franzido
para ficar perto da embalagem com a porta sendo a entrada, a fada estava satisfeita
com seu trabalho.
Foram cerca de 3 dias de trabalho até que finalmente
as cadeiras estavam customizadas, havia cerca de quatro jogos de mesa e cadeira,
onde as toalhas possuíam padrões geométricos marcados por vermelho, rosa,
amarelo e um tom purpura que pouco aparecia, este escolhido por Serena.
Os assentos das cadeiras eram decorados por veludo e as
cadeiras alternavam entre cadeiras comuns, pufes feitos de material reciclável
e banquinhos que pareciam ter algodões doces em seus assentos.
A fachada da loja se assemelhava a um brigadeiro, com
a porta estando customizada, Serena admirava seu trabalho junto de seus três
Pokemon que comemoravam o feito, a garota pensava em como Espurr teria ficado
feliz em participar daquilo e com um sorriso triste se voltou para os amigos.
“Acho que podemos te dar um último presente!” Anisa revelou
mostrando um pequeno retrato onde possuía Espurr com alguns rabiscos de boinas,
óculos, latinhas e outros itens que ela usava feitos por Mawile.
“Wile!”. Disse enquanto os olhos da menina se enchiam
de lágrimas.
“Pode colocar no balcão para dar sorte!” A enfermeira
comentou recebendo um abraço da menina, agora tudo que faltava era a câmera,
embora ela mal tivesse coragem para mexer no dinheiro que acumulara.
Porém teria que deixar isso para outro momento, pois no dia seguinte iria para Coumarine.
Ária agora estava sentada em um banco da praça de
Coumarine, fazia três dias que tentava recuperar seu corpo e falhava após cada
tentativa, sentia-se fraca e cansada, o que era estranho já que em teoria
estava morta, mas não era isso que importava no momento.
“Gastei os últimos meses inteiros me odiando e me
sentindo péssima... Não queria tirar proveito das pessoas com meu mal estar ou
com minha situação... Não queria que ninguém pudesse me ver nesse estado! E
agora ver alguém usar do meu corpo fingindo que tudo está bem, por um lado consigo
sentir compaixão por mim mesma após muito tempo, mas também um ódio imenso por estar
sendo desrespeitada!” Ária lançou suas palavras ao vento lembrando de quando observou
sua vulnerabilidade e se sentira tão exposta que sua única reação fora correr.
“E o que você vai fazer a respeito?!” Perguntou uma
voz grossa ao seu lado.
“Q-Quem é você! Olha já levaram meu corpo e eu literalmente só tenho essa alma para te
oferecer” A menina respondeu arrancando uma risada do homem corpulento que
sentou ao seu lado.
“Eu sei, espíritos obsessores são perigosos... Mas não
estou aqui para isso, me chamo K’sante” O homem a respondeu com um sorriso.
“E você esta na mesma condição que eu?” Perguntou
novamente.
“Não, eu estou morto faz muito tempo e acompanhei
muitas coisas... Mas estou aqui porque você invocou minha Key Stone após mostrar
sua essência em um momento de vulnerabilidade, e graças a esse novo momento de
vulnerabilidade posso falar com você” O homem a explicou.
“Então já que está aqui... Por favor, chame Yachio! Eu
preciso muito da ajuda dela e...” A menina começou e então recebeu a expressão
triste do homem.
“Eu tentei mesmo entrar em contato com ela, mas ela já
fez a passagem...” K’sante explicou.
“Como assim?”.
“Existem espíritos que ficam presos na morte por
traumas, existem almas que ficam presas por obsessão a vida e existem almas que
após morrerem conseguem fazer a passagem por não apresentarem nenhuma divida
com esse mundo” Contou o homem.
“Mas... Eu não entendo! Por que você está aqui? E por que
eu estou aqui?!” Ária pressionou com seu olhar ganhando traços de irritação ao
arquear sua sobrancelha.
“Digamos que quando morri o desejo que carreguei na vida
contagiou as energias ao meu redor e transformou minha alma em algo além...” K’sante
continuou contando.
“Então esta dizendo que Yachio morreu da forma errada?
Que ela não tinha desejos bons o suficiente para que a alma dela ficasse nesse
mundo!” A ex-Kalos Queen gritou num acesso de fúria levantando-se.
“Você está escolhendo entender assim!” A voz dele
voltou a se engrossar atingindo Ária “Não existe certo e errado nesses casos,
existem fatos, as pessoas são muito maiores do que esse conceito e quando você morre
não está preocupado com esse detalhe, só porque minha alma se tornou uma
Key Stone não significa que os desejos de Yachio não eram válidos”.
Voltando a sentar, a garota voltou a ficar em silêncio.
“Faz tanto tempo que minha alma percorre esse
mundo... Eu fiz amizade com um Pokemon tão explosivo quanto um vulcão e por
muito tempo a delicadeza dos meus gestos conseguiu acalmá-lo, mas a guerra que
as tribos travaram falaram mais forte e na minha morte a única coisa que me
sobrou para pensar foi no meu desejo... E por culpa disso me tornei nesse
espirito... Acredite eu gostaria de ter tido um final como o de Yachio, mas
vendo que posso lhe ser útil eu até que me sinto feliz”.
“Tudo bem... Me desculpe, o que posso fazer para sair
dessa situação?!” Ária o perguntou ainda irritada, mas disposta a ouvir.
“Bom, já que você tem uma Key Stone das
almas, você fica suscetível aos ataques de espíritos, para o seu azar creio que
apenas com almas de outros que já se foram você possa se proteger, como você
ainda é inexperiente o espirito basicamente a expulsou de seu corpo e você
precisa tomá-lo de volta” K’sante contou.
“Isso é óbvio, eu tentei faz mais de três dias e não
consigo! Como que eu ganhei uma coisa tão perigosa e ninguém fez questão de me
explicar?!” Furiosa a garota de rosa gritava e o homem novamente voltou a
sorrir.
“Você precisa entrar em contato com sua Key Stone, por
mais que ele esteja controlando seu corpo, a Key Stone ainda é sua, ele não pode
te tirar essa conexão... E é bom você se apressar, pois caso ele fique mais
tempo em seu corpo não sei bem que consequências isso pode causar” Alertou o
homem.
“Mas eu me sinto tão cansada... Não faço ideia de como eu
faria isso... Eu nem sei o que é a Key Stone!”.
“A propósito, eu passei na ala de Yachio e descobri
que ela deixou algo para você, talvez possa motiva-la” Disse entregando-a uma
carta.
“Por que você não falou antes! Aliás como você pegou a
carta se ela é física? Eu tentei comer ontem, mas não consegui segurar o garfo
de jeito nenhum e...”.
“É espectral”.
Minha querida, Ária.
Eu acho que devo me desculpar, ao observar o modo como
você lidou com a derrota, eu pensei se tratar de uma reação natural afinal foi
uma derrota importante, mas em nenhum momento eu cogitei que essa derrota a
faria questionar tanto quem você é, o que foi um total erro da minha parte.
Me partiu o coração ao descobrir seu término, o
abandono de seus Pokemon especialmente a Vivillon e o modo como lidou com sua
carreira, mas não estou aqui para culpá-la, escrevo essas palavras porque meu
quadro se agrava a cada dia e toda vez que toco no assunto você o desvia e eu
acabo me deixando levar para não tornar suas preciosas visitas em uma tortura.
Você é uma pessoa maravilhosa! Até conhece-la eu não
me lembrava de ter formado uma amizade tão duradoura, os cinco anos que passamos
juntas foram incríveis, a cada performance que assistia me inspirava a ser
alguém melhor e mesmo que não concorde com seus ideais idiotas de romance, que
suas sugestões de bebidas sejam péssimas, mesmo que odeie meus jogos de tabuleiro
e ache todos os meus carros cafonas.
Compartilhamos grandes momentos juntas e consegui
encontrar um novo significado para as apresentações que sobre as quais eu mesma
ensinava, quando a via performar, sempre a vi como a Rainha de Kalos ideal,
lamento imenso que tenha perdido, mas não deixe isso a limitar você é muito
querida, espero que com minhas palavras grafadas nesta última carta que escrevo... Que
você sinta vontade de voltar nelas até que consiga concluir algo de bom.
Com muito amor, Yachio.
“Acho que já sei o que fazer!” Ária anunciou para K’sante.
Ária caminhava pela cidade de Coumarine agora com o
olhar focado, o impostor que estava com seu corpo descansava na fonte principal
da cidade em formato de Jumpluff, ele encontrou seu olhar determinado e com um
sorriso se ergueu, porém parecia que nenhuma das pessoas presentes conseguia ver
o que estava acontecendo.
“Você vai devolver o meu corpo!” Gritou.
“Eu quero ver você tentar!” Vendo seu próprio sorriso
maquiavélico conforme a impostora pisava sobre o solo e uma mão espectral se
erguia forçando a saída de onde quer que estivesse presa enquanto dos lados cerca
de três Banette espreitavam pelo local.
“Eu já vi muitos como você, sabia? Estou naquele hospital
faz tanto tempo e só vejo idiotas como você desperdiçando uma chance de viver
uma boa vida!” O espírito lançou as palavras e uma dor latejante surgiu no braço
da menina, mas esta sustentou a situação.
“Então só porque morreu acha que pode julgar a vida
dos outros?!” Devolveu a ex-Kalos queen sentindo suas emoções vazarem do peito
e estendendo a mão observou a Key Stone cintilar no ouvido de seu próprio corpo.
“Ataquem-na!” Gritou o espirito obsessivo.
Dusknoir rugiu reunindo espectros de almas e enviando
todas contra a garota enquanto as Banette que espreitavam abriam o zíper de
suas bocas enviando uma corrente de uma ventania carregada de sombras, os
golpes iam em direção à Ária que focou no único sentimento que tinha no
momento: raiva.
“Se essa pedra está em conexão comigo, é minha única
chance! Delphox, Aromatisse! ME AJUDEM, POR FAVOR!” Gritou a menina.
“Você só esta com vontade de viver depois que descobriu o quão ruim é estar morta! É sempre assim com vocês, toda vez que perdem algo é ai que começam a dar valor, que nobreza existe nisso?!” Ela gritava para si mesma enquanto a pedra cintilava no ouvido da obsessora.
“Você roubou o meu corpo! É a minha experiência e foi
tudo que eu pude fazer por mim mesma! Apesar dos problemas eu tenho orgulho
disso e não vou deixar você me dizer o que eu posso ou não sentir!” Ária gritou
com as lágrimas vertendo de seus olhos.
De seu bolso da Ária impostora feixes de luzes
surgiram e serpentearam materializando em Delphox e Aromatisse, a raposa de
fogo rodou seu galho e com um piscar e olhos incendiou um círculo mágico
enviando uma torrente de fogo que iluminou e aqueceu todo o corredor negro que
o cenário havia se transformado e explodiu contra os ataques de Dusknoir,
Aromatisse girou em torno do próprio eixo levantando os braços como se estivesse
solta numa dança.
Ao seu redor uma cortina de fumaça rosada a protegeu
dos movimentos de Banette, ambos os Pokemon se colocaram ao lado de sua
verdadeira treinadora, não questionando um momento sequer quem era a impostora
com o seu corpo, pois já sabiam.
“Obrigada... De verdade! Vamos! Delphox Mystical
Fire, Aromatisse Moonblast!” Gritou a menina começando
a avançar em direção ao seu oponente.
“Não fiquem parados aí olhando, me ajudem!” gritou sua
oponente vendo outros Pokemon fantasmas se amontoarem para ver o que ocorria,
mas não intervindo.
Dusknoir ergueu seu punho envolto em sombras e desapareceu em uma fumaça espectral se projetou para trás de Ária que seria golpeada, mas
sua Pokemon ergueu as mãos orando por energia da lua criando uma esfera à sua
frente funcionando como escudo, após expandir o movimento atirou o fantasma
para longe.
As Banette saltavam uma após a outra, dando os braços
em um giro elas sumonavam fantasmas corrompidos por uma energia purpura que disparavam
um após o outro contra Ária, a menina corria ao lado de Delphox.
A bruxa ergueu seu galho agora tomado por inscrições
de fogo em sua extensão e o empunhando com orgulho deu vida a um enorme espectro
de fogo que cintilava em diferentes tons e conforme as assombrações tentavam atacar
a menina, Delphox girava o bastão controlando seu próprio fantasma.
A criação de fogo engolia os fantasmas das Banette,
cuspindo bolas de fogo que acertavam as bonecas assombradas e as atirava contra
o chão, sem outras opções, a impostora observou Ária correr em sua direção.
“Somos só eu e você agora!” Gritou a menina correndo e
saltando em sua direção, mas o espirito a segurou e agora as duas se encaravam.
“Eu consigo ver a dúvida em seus olhos! Você sabe que
não é digna! Eu já vi tantos como você, dizem que vão mudar e quando recebem
uma nova chance fazem tudo outra vez” Cuspiu na cara da menina.
“Isso não é da sua conta!” gritou a garota.
“Você não tem poder o suficiente para lidar comigo!”
gritou Ária.
“Vamos ver se eu não tenho!”.
Sua Key Stone cintilou até o limite e então o corredor
negro onde todos estavam começou a ganhar uma luz branca cintilante, porém a iluminação
não queria se limitar apenas ao chão passando a envolver Ária, Delphox e Aromatisse
em uma redoma de luz.
“Não! Você está invocando algo que não pode controlar,
você não tem energia para isso! Pare!” gritou a impostora.
“Saia do meu corpo!” Pressionou Ária conseguindo
sentir o tato de sua mão verdadeira e seus outros sentidos enquanto a assombração
era extinguida.
Entretanto agora tudo que conseguia ver, era que
estava trancada em uma espécie de prisão branca.
“Você não é digna!”
“Você não deveria manipular o que não conhece!”
“Humanos não são permitidos!”
Do lado de fora, o que era o corpo de Ária agora era
uma espécie de esfera de energia massiva que surgira ali deixando todas as
pessoas alarmadas, por não entenderem o que ocorria enquanto uma grande quantidade
de Pokemos do deserto, das florestas e do mar próximos agora se dirigiam à Coumarine,
e junto deles Korrina e Serena, pois uma semana havia se passado e era o dia de
marcarem uma aula com Ramos.
Notas Finais: O próximo capitulo será o último capitulo desse arco de cinco capítulos focado na superação da Espurr, Serena e Korrina estão indo até Coumarine, Ária esta presa em algum tipo de redoma mesmo após ter extinguido seu espirito enquanto pokemons de muitos tipos se dirigem até Coumarine, o que está acontecendo?
não acredito que vc acabou esse capitulo assim eu vou pro maranhão acabar com vc pessoalmenteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee meu deus k em primeiro lugar eu achei esse capítulo perfeito, mas quero falar da lore dos espíritos, eu sou 100% adepto a esse tipo de história, amo esses elementos místicos, poderes e tudo o que transcende de certa forma, amei as classes de espíritos apresentadas, o K'sante afinal era o da Key Stone da Aria e não a yachio (me chocou também), eu realmente adoro essa parte da história e para onde ela está caminhando, a situação com esse espírito foi incrivel, divertida e muito certeira para que o que a Ária está passando, a reflexão do "você só percebe a importância depois que perde" é muito comum mas o jeito que você a usou aqui foi uma surpresa, porque a Ária não só perdeu a carreira, os Pokemon, o namorado e a dignidade coitada, mas ela perdeu agora a vida k pra alguém que estava sedento por voltar a viver e acho muito forte esse espírito falando pra ela sobre ela estar recusando a oportunidade de viver uma vida boa, olha eu acho que isso me deixou muito reflexivo também sobre o que eu estou fazendo com a minha própria vida, achei todos os diálogos de Ária com o espírito ótimos, a batalha mesmo rápida foi ótima de se ler, amei as primeiras descrições de Delphox e Aromatisse e o modo como elas se comportaram, também quero uma tatuagem do cílio da Aromatisse, mas voltando, amei a continuidade com o Dusknoir que provavelmente foi alguém como aquela moça da Serena, só que a Serena a salvou de virar isso e fazer a passagem, esse Dusknoir não deve ter tido a chance, adorei as Banette também e como tinham muitas parecem talvez as mais comuns para espíritos acabarem virando, adoro a Anna e as personalidades do vendedor de sorvete daquela marca duvidosa, por incrivel que pareça eu gostei da musica do blackpink até pq parecia mais a taylor swift cantando?? nao sei acho que surtei, mas a música da candace foi perfeita e adoro como ela é sua musa inspiradora da vida basicamente, amei o título desse cap e toda a situação que se estendeu, a Ária se chamando de insuportável, a conversa com o K'sante, o pensamento dela e como ela exige informações da key stone mas ao mesmo tempo a forma como ela afirma pro espírito que não é da conta dele o que ela faz com a própria vida, mas com certeza a carta da yachio a deixou mais inspirada talvez, porque tudo que ela escreveu ali me tocou muito e esse momento da leitura da carta imaginei a voz das duas ao mesmo tempo e um olhar fraterno da Yachio sobre a Ária, amei tudo mesmo e como fez esse capítulo uma transição para o próximo onde parece que vamos ter algum surto pq a Ária ficou presa em algum lugar que ela não deveria estar k será que é aquele lugar que a moça da serena falou pra serena, que tinha uma sigla que eu esqueci k mas adorei imaginar as pessoas confusas com o que rolou com a Ária, mas pq os pokemon estão sendo atraídos pra lá eu não faço ideia
ResponderExcluirentão temos toda a parte da serena, primeiramente a michelly, vc deveria colocar aviso de gatilho e mudar a classificação da história para +52 por causa dos potches isso não é coisa de arceus viu garoto, adoro o novo surto de kalos com aquela musica tocando quando algo quebra tenho até medo mas por precaução quando vc começou esse capitulo com a instrumental de Sal eu já escondi meu air fryer pra ele não acabar explodindo. Eu juro que toda a cena com hideaway foi perfeita, a forma como a Mawile desenhou, como elas conversaram e como todos construíram juntos, a honedge toda feliz e o magnemite tentando acompanhá-la, como a serena e o magnemite se entenderam ali, como tudo ficou (amei imaginar os bancos e tudo reciclável), ficou muito especial e um dos momentos mais bonitos da Serena também com seu time, também ficou clara a diferença de Serena para Ária nesse capitulo, eu lembro daquilo que a valerie escreveu sobre a alma ser forte ou algo assim, a serena tem a alma forte ao que parece já que ela conseguiu lidar com aquele espírito da moça e como demorou um pouco mas se decidiu a fazer algo para mudar o que estava acontecendo, já pra Ária não foi assim e desde que perdeu tudo coitada está desse jeito, mas amei ver a Diantha no começo e como a Ária pensou sobre ela, achei a cena mto boa e diantha e wikstrom são uns fofos nem acredito que me fez shippar alguém com o wikstrom mas tudo bem
ResponderExcluirdefinitivamente estou muito ansioso para o próximo capítulo, por favor escreve logooooo
Se me perguntarem por que é que eu odeio crianças vou mandar ler esse capítulo... imagina tar de boa, tem um pirralho chorando, eu de boa vontade vou lá ter com ele e o bicho vira o capeta? Deus me livre! Crianças são tão creepy, credo.
ResponderExcluir"Mas o que aquele demônio vai fazer com o meu corpo!" É por coisas como estas que eu penso que já vi demasiados animes e talvez seja melhor parar...
Mas enfim, gostei bastante da parte da Aria, o começo com ela fingindo ser outra pessoa e ridicularizando sua vida passada, foi preciso alguém roubar seu corpo para ela perceber o que estava perdendo, é uma boa reflexão para dizer que nunca estamos felizes com o que temos e a busca pela felicidade é um caminho que além de não o sabermos traçar sequer sabemos o que felicidade realmente significa...
Achei mesmo que a Keystone dela fosse a Yachio, mas nos apresentou um personagem novo, o Croissante (n sei pq, mas comecei chamando ele assim) gostei da história dele e da lore envolvendo os espíritos, já tínhamos tido um pouco com a moça do restaurante e agora isto me leva a pensar que a linha que separa o nosso mundo e o outro está muito frágil e prestes a quebrar, Fiquei bem curiosa sobre a história dele e devemos ter mais nos próximos capítulos, sua lore está bem viciante =P
Agora quero saber o que aconteceu com a Aria, ela não pode morrer mesmo, right? Pode?
Na parte da Serena achei que as avarias fossem provocadas por um Rotom, mas depois da piada continuar eu parei de pensar isso e apenas aceitei o novo surto da fic xD
Foi muito fofo por parte da Mawile começar o projeto da banquinha de vendas e adorei ver o Magnemite empenhado nisso, ele aceitou mesmo as novas companheiras e senti uma faísca entre ele e Honedge... posso estar vendo coisas, mas... sei não. Se bem que, como que uma espada e um iman... er..nada, esquece que eu falei alguma coisa hehehe...
Enfim, o contraste entre Serena e Aria é notório, Serena está fazendo tudo para seguir em frente e superar a perda da companheira, que a meu ver foi bem mais forte do que simplesmente ser derrotada, Aria foi bem mais fraca e por isso perdeu o corpo... mas agora penso, quantas mais pessoas vemos em Kalos e pode lhes ter acontecido o mesmo? Será que toda a gente apresentada é quem diz ser? Diantha era uma mulher recatada e agora que seu relacionamento é publico ela sai com Wikstrom sem qualquer pudor... será que... hmmm agora vou ficar desconfiando de todo o mundo, peço desculpas se julgar mal, mas vocês me obrigaram a isso.
Gosto de como a sua história é sobre lidar com a perda e a incerteza do futuro, os personagens se apresentam todos cheios de vida, mas todos eles têm algo que os assombra e devemos ter capítulos deles lidando com seus fantasmas pessoais -e Pokémon fantasmas tb-
O capítulo ficou otimo <3
Eu sempre fiquei curiosa com a arial desde que ela apareceu anteriormente e no episódio passado pudemos ver um pouco mais dela mas agora ela está competindo com korrina por quem é minha preferida da fanfic, eu estou indecisa 🦝 Porque a ideia dos spirits está incrivel e a situação de trocar de corpo foi bastante delicada vendo o que estava fazendo com o corpo dela e a fazendo pensar sobre sua vida ao mesmo tempo que é só isso que ela pode fazer no momento por si mesma e eu consigo me identificar muito com ela pelo momento que estou vivendo, por isso amei muito ^_^ Também acho ela estar desafiando os ginásios por sua motivação algo legal e um motivo bem diferente para se fazer isso como sempre você é muito criativo com os objetivos dos seus personagens nunca é só pelo óbvio o que me faz pensar também sobre a Serena e seu sonho de ser famosa desde criança o que será a levou a querer ser tão famosa assim ⌒(=∵=)⌒ Sobre a Serena foi muito linda e me fez chorar muito ver ela montando sua loja com os Pokemon acho que foi dos momentos mais legais da estória com o Magnemite e ela compartilhando essa experiência com os novos parceiros e o apoio da Mawile. Prevejo um grande momento no proximo capitulo com o final deste estou muito ansiosa!! Nota 1000 foi perfeito!! 🌈🌈🌈
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